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1.
J. vasc. bras ; 11(4): 256-262, out.-dez. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-659718

RESUMO

INTRODUÇÃO: Apesar da elevada mortalidade dos pacientes em hemodiálise devido às doenças cardiovasculares, é incomum a realização de exames diagnósticos para doença arterial obstrutiva periférica e artérias pouco compressíveis. OBJETIVOS: Analisar a prevalência de doença arterial obstrutiva periférica e artérias pouco compressíveis em hemodialisados, comparando-os com o Grupo Controle. MÉTODOS: Tratou-se de um estudo transversal, com 78 hemodialisados e 88 pacientes que não faziam hemodiálise com, pelo menos, dois fatores de risco para doença arterial obstrutiva periférica (Grupo Controle). Para aferição da pressão arterial sistólica, utilizou-se Doppler vascular portátil e esfigmomanômetro. Esta foi aferida somente nos membros que não possuíam fístula arteriovenosa. O índice tornozelo-braço foi calculado utilizando cada artéria do membro inferior. Foram considerados normais os valores de 0,9 a 1,3. RESULTADOS: Diagnosticou-se doença arterial obstrutiva periférica e artérias pouco compressíveis em 26,9 e 30,8%, dos hemodialisados, e em 33 e 22,7%, do Grupo Controle. Nos hemodialisados, verificou-se o índice tornozelo-braço alterado em 75% dos sintomáticos (p=0,005), em 67,3% dos homens e 31% das mulheres (p<0,005), em 78,6% dos idosos, 34,8% dos adultos jovens (p<0,01) e em 76,9% dos diabéticos (p<0,005 versus não diabéticos). Esses pacientes apresentaram maior prevalência de doença arterial obstrutiva periférica grave do que o Grupo Controle (p<0,01). CONCLUSÕES: O índice tornozelo-braço anormal foi muito prevalente nos grupos estudados; entretanto, os hemodialisados apresentaram alterações mais graves quando comparados ao Grupo Controle. Diabetes melito, sexo masculino e idade avançada foram fatores de risco importantes para a alteração do índice tornozelo-braço nos hemodialisados. O índice tornozelo-braço foi um bom método de rastreio para alterações pesquisadas. Portanto, a utilização deste na rotina de manejo de pacientes em hemodiálise é sugerida.


INTRODUCTION: Despite the high mortality in hemodialysis patients due to cardiovascular diseases, it is unusual performing diagnostic tests for peripheral arterial disease and poorly compressible arteries. OBJECTIVES: To analyze the prevalence of peripheral arterial disease and poorly compressible arteries in hemodialysis patients, by comparing them to the Control Group. METHODS: It was a cross-sectional study with 78 hemodialysis patients and 88 non-hemodialysis patients with at least two risk factors for peripheral arterial disease (Control Group). To evaluate blood pressure, portable vascular Doppler and sphygmomanometer were used. The pressure was measured from the limb without arteriovenous fistula. The ankle-brachial index was calculated for each artery of the lower limb. It was considered normal ankle-brachial index from 0.9 to 1.3. RESULTS: We diagnosed peripheral arterial disease and poorly compressible arteries in 26.9 and 30.8% of hemodialysis patients and in 33 and 22.7% of the Control Group. In hemodialysis patients, we found abnormal ankle-brachial index in 75% of symptomatic patients (p=0.005), in 67.3% of men and 31% of women (p<0.005), in 78.6% of the elderly, 34.8% of young adults (p<0.01), and 76.9% of diabetics (p<0.005 versus nondiabetic). These patients had a higher prevalence of severe peripheral arterial disease than the Control Group. CONCLUSIONS: Abnormal ankle-brachial index was very prevalent in the groups studied; however, hemodialysis patients had more severe changes, when compared to the Control Group. Diabetes mellitus, male gender, and advanced age were important risk factors for abnormal ankle-brachial index in hemodialysis patients. The ankle-brachial index was a good method of screening for the studied changes; therefore, we suggest the routine use in the management of hemodialysis patients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Pessoa de Meia-Idade , Diálise Renal/métodos , Doença Arterial Periférica/diagnóstico , Estudos Transversais/classificação , Índice Tornozelo-Braço/métodos , Fatores de Risco
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