RESUMO
The crop yield potential is affected by the crop-weed competition and their control create a dependence on herbicide use who brings, as consequence, soil impacts. Knowing the weed's spatial distribution on the field is a feasible alternative for improving the crop yield. The goal of this paper is the identification of the spatial variability on physical and chemical attributes of soil as well as the weed's seedbank so that, when correlated, may find standards to help on field management. The experiment was conducted on Uberlandia Federal University premises at soybean no-till area. Using georeferenced soil samples, were analyzed the physical and chemical attributes as well as the weed's seedbank. The weed population on controlled environment was quantify, sorting out broadleaf and grassy weeds species. The obtained data were analyzed by descriptive statistic and geostatistics for a semivariogram modeling, interpolation by the kriging methodology and the spatial variability maps achievement. The average value, coefficient of variation (CV%), asymmetry, kurtosis coefficient and the significant linear correlations interfered on data spatial variability which we concluded by the spatial dependences on the attributes that had a linear correlation between them. The semivariograms presented varied range between 202 to 752 meters. Using the maps, verified two different regions for the broadleaf and grassy weeds seedbank. For both situations there was influence by the soil attributes on infestation level, which makes it possible to target the herbicide management reducing costs and the environmental impact. From the analyzed data we conclude that there is a spatial dependence for the physical and chemical soil attributes and their spatial distribution explains the weed seedbank spatial variability.
O potencial produtivo das culturas é afetado pela competição por plantas infestantes e o seu controle cria dependência no uso de herbicidas, com consequente impacto ao solo. Conhecer o comportamento espacial das espécies infestantes é alternativa viável no aumento do lucro das lavouras. O presente trabalho teve por objetivo identificar o comportamento espacial nos atributos físicos e químicos do solo e no banco de sementes de plantas infestantes, de maneira que, ao correlacioná-los possa-se encontrar padrões que auxiliem no manejo das áreas agrícolas. O estudo foi realizado em área pertencente à Universidade Federal de Uberlândia-MG em área cultivada com soja em plantio direto. A partir de amostragens georreferenciadas foi realizada avaliação química e física do solo e determinação do banco de sementes de plantas infestantes. Foi mensurado o número de plantas infestantes em ambiente controlado, separando as espécies germinadas em Folha Estreita e Folha Larga. Os dados foram avaliados pela estatística descritiva e geoestatística, para ajuste de semivariogramas, interpolação por krigagem e obtenção de mapas de distribuição espacial. Os valores de média, CV%, assimetria, curtose, e as correlações lineares significativas inferiram no comportamento espacial dos dados, comportamento verificado pela dependência espacial observada para os atributos com correlação linear significativa entre eles. Os semivariogramas apresentaram alcance variando entre 202 m e 752 m. A partir dos mapas verifica-se duas regiões distintas para o banco de plantas infestantes de folha estreita e larga. Para ambas situações houve contribuição dos atributos do solo nos níveis de infestação, o que possibilita o direcionamento no ajuste de doses herbicidas para redução de custos e impacto ambiental. A partir dos dados conclui-se que há comportamento espacial para atributos químicos e físicos de solo, e a sua distribuição espacial explica o comportamento espacial do banco de sementes de plantas infestantes.