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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 90(3): 300-307, May-Jun/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-713020

RESUMO

OBJECTIVE: congenital adrenal hyperplasia (CAH) newborn screening can prevent neonatal mortality in children with the salt-wasting form of the disease and prevent incorrect gender assignments, which can occur in females. However, the occurrence of false-positive results in preterm or low-birth-weight newborns creates some diagnostic difficulties, with consequent therapeutic implications. This study aimed to report the results of a pilot project for neonatal CAH screening conducted in the state of Minas Gerais, Brazil from 09/2007 to 05/2008 with a three-year follow-up. METHODS: dried blood specimens were collected on filter paper cards three to seven days after birth of all newborns in the period. Samples were analyzed for 17-hydroxyprogesterone using an enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). RESULTS: a total of 159,415 children were screened. The apparent incidence of the classic variant of the disease was 1:9,963, based on initial diagnoses following newborn screening. During the follow-up period, eight of 16 children initially diagnosed with CAH were reclassified as unaffected, resulting in a revised incidence of 1:19,927. The false-positive rate was 0.31%, and the positive predictive value was 2.1%. Sensitivity and specificity were 100% and 99.7%, respectively. CONCLUSIONS: newborn screening is an important public health policy in developing countries such as Brazil, where CAH remains underdiagnosed. It has great potential to identify children with the disease who otherwise cannot be diagnosed earlier. Long-term follow-up and monitoring of all children with positive screening results are crucial to ensure a correct diagnosis and to calculate a reliable incidence ratio of the disease. .


OBJETIVO: a triagem neonatal para hiperplasia adrenal congênita (HAC) pode evitar a morte de recém-nascidos com a forma perdedora de sal e o registro civil incorreto das meninas. Entretanto, a ocorrência de resultados falso-positivos em recém-nascidos pré-termos ou com baixo peso ao nascer gera dificuldades diagnósticas, com consequentes implicações terapêuticas. O objetivo do estudo foi avaliar os resultados do projeto piloto de triagem neonatal para HAC realizado no estado de Minas Gerais, Brasil, de setembro de 2007 a maio de 2008 com acompanhamento de três anos. MÉTODOS: a dosagem da 17-hidroxiprogesterona foi realizada por ensaio imunoenzimático (ELISA), em amostras de sangue seco coletadas em papel-filtro, três a sete dias após o nascimento de todos os recém-nascidos no período. RESULTADOS: foram triadas 159.415 crianças. Observou-se incidência de 1:9.963 para a forma clássica da doença, baseando-se nos diagnósticos iniciais. Durante o período de acompanhamento, 8 de 16 crianças inicialmente diagnosticadas com HAC foram reclassificadas como não afetadas, resultando em uma incidência corrigida de 1:19.927. A taxa de falsos positivos foi de 0,31%, e o valor preditivo positivo foi de 2,1%. A sensibilidade e a especificidade foram 100% e 99,7%, respectivamente. CONCLUSÕES: a triagem neonatal é uma importante política de saúde pública para países em desenvolvimento como o Brasil, onde a HAC continua subdiagnosticada. Ela possui grande potencial para identificar crianças que poderiam não ter a doença reconhecida precocemente. O acompanhamento em longo prazo e o monitoramento de todas as crianças com resultados positivos na triagem são cruciais para confirmação diagnóstica e para o correto cálculo da incidência da doença. .


Assuntos
Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Hiperplasia Suprarrenal Congênita/diagnóstico , Triagem Neonatal/métodos , /sangue , Hiperplasia Suprarrenal Congênita/complicações , Hiperplasia Suprarrenal Congênita/epidemiologia , Peso ao Nascer , Brasil/epidemiologia , Diagnóstico Precoce , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Reações Falso-Positivas , Seguimentos , Incidência , Projetos Piloto , Valor Preditivo dos Testes , Sensibilidade e Especificidade , Virilismo/etiologia
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 50(1): 118-124, fev. 2006. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-425468

RESUMO

A suspensão da corticoterapia é a causa mais comum de insuficiência supra-renal, e ainda persistem dúvidas quanto à melhor forma de avaliação da inibição e recuperação do eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal (HHA) provocada pelos glicocorticóides. O objetivo deste estudo foi avaliar a utilidade da dosagem do cortisol basal na avaliação desta insuficiência. Foram avaliadas 35 crianças (mediana da idade de 6,9 anos) submetidas ao tratamento preconizado pelo Grupo Brasileiro para o tratamento da Leucemia Linfocítica Aguda (LLA). O teste de estímulo com o hormônio liberador da corticotrofina (CRH ­ 1 mcg/kg) foi realizado antes da introdução da dexametasona (6 mg/m²/dia, por 28 dias), no 8° e no 28° dias do uso do glicocorticóide e 48 horas e um mês após sua retirada. Houve inibição da secreção do cortisol basal e da concentração máxima (após CRH) durante a corticoterapia e 48 horas após sua suspensão, em relação ao valor obtido antes do tratamento (p< 0,01 e p< 0,0001, respectivamente, para os três exames). Um mês após o término da corticoterapia, o valor do cortisol basal e a concentração máxima não apresentavam diferença significativa em relação ao aferido antes do tratamento. Observou-se correlação positiva e significativa entre as concentrações basais e máximas do cortisol em todos os testes realizados. Observou-se, ainda, que ao considerarmos o limite inferior de cortisol basal de 8,5 mcg/dl obtivemos 95 por cento de especificidade para o diagnóstico da insuficiência adrenal. Concluímos que o uso do cortisol basal é de utilidade como marcador da função supra-renal em crianças durante a suspensão do tratamento e após corticoterapia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Insuficiência Adrenal/induzido quimicamente , Antineoplásicos Hormonais/administração & dosagem , Dexametasona/administração & dosagem , Hidrocortisona/sangue , Leucemia-Linfoma Linfoblástico de Células Precursoras , Insuficiência Adrenal/diagnóstico , Antineoplásicos Hormonais/efeitos adversos , Biomarcadores/sangue , Dexametasona/efeitos adversos , Hidrocortisona , Sistema Hipotálamo-Hipofisário/efeitos dos fármacos , Testes de Função Adreno-Hipofisária , Sistema Hipófise-Suprarrenal/efeitos dos fármacos , Sensibilidade e Especificidade , Fatores de Tempo
3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 49(4): 521-528, ago. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-414770

RESUMO

O diagnóstico e o tratamento precoces do hipotiroidismo congênito (HC) constituem os principais objetivos dos programas de triagem neonatal. Neste estudo avaliou-se o perfil hormonal e os possíveis fatores responsáveis pelo HC transitório (HCT). Os dados foram colhidos dos prontuários das crianças acompanhadas no Hospital das Clínicas da UFMG, triadas pelo Programa Estadual de Triagem Neonatal de Minas Gerais. Para o diagnóstico de HCT considerou-se: exames de triagem e sérico confirmatório alterados; TSH e T4 livre normais em 4 e 8 semanas após suspensão do tratamento hormonal para avaliação etiológica. As 21 crianças com HCT representavam 4,23 por cento das crianças acompanhadas pelo Programa e receberam tratamento com L-tiroxina por um mês a três anos. Os valores de TSH no primeiro exame sérico variaram de 10,4 a 583,4æUI/ml, não se correlacionando, portanto, à gravidade da doença. Possivelmente a presença de anticorpos maternos em duas crianças, anti-TPO (anticorpo anti-tireoperoxidase) em uma e o anticorpo anti-receptor de TSH associado à exposição ao iodo em outra foram responsáveis pelo hipotiroidismo. Concluímos que o HCT é uma entidade importante na triagem neonatal, sendo essencial o tratamento hormonal nos primeiros meses de vida e que os níveis iniciais de TSH não são úteis para definir se a disfunção tiroidiana será transitória ou permanente.


Assuntos
Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Hipotireoidismo Congênito/diagnóstico , Triagem Neonatal , Tireoglobulina/sangue , Tireotropina/sangue , Tiroxina/sangue , Autoanticorpos/sangue , Brasil , Hipotireoidismo Congênito/sangue , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Testes de Função Tireóidea , Tireoglobulina/imunologia , Tiroxina/administração & dosagem
4.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 46(2): 161-166, abr. 2002. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-311025

RESUMO

O conhecimento da funçäo do eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal (HHA), responsável pela coordenaçäo da resposta ao estresse, em crianças internadas, permite melhor compreensäo da resposta neuroendócrina durante o período de internaçäo e doença. Com o objetivo de avaliar essa resposta, estudamos 11 crianças internadas com doenças näo-endócrinas e idade média de 5,4 ñ 3,3 anos. O teste de estímulo com o hormónio liberador da corticotrofina ovino (CRH; 1 Ng/kg IV) foi efetuado às 8:OOhs, com dosagens sanguíneas de ACTH e de cortisol basais e 30, 60 e 90 min após o estímulo. Nenhum efeito adverso relacionado ao uso do CRH foi observado. As concentraçöes basais do ACTH e cortisol estavam elevadas em, respectivamente, 3 e 4 crianças, refletindo provavelmente a resposta do eixo HHA ao estresse. A concentraçäo plasmática basal média do ACTH foi 9,9 ñ 8,0 pmol/I e sua concentraçäo máxima média foi 15,1 ñ 11,9 pmol/I. Näo houve diferença significativa entre as concentraçöes basais e máximas. A concentraçäo sérica basal média do cortisol foi 725,6 ñ 264,9 nmol/dl; a concentraçäo máxima média foi significativamente mais elevada: 1095,3 ñ 479,9 nmol/dl (p <0,05). O pico do ACTH precedeu o do cortisol. A ampla variaçäo interindividual observada sugere que a interferência dos fatores individuais e relacionados ao procedimento deva ser considerada para a correta interpretaçäo dos resultados do teste de estímulo com o CRH.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Hormônio Liberador da Corticotropina , Testes de Função Adreno-Hipofisária/métodos , Hormônio Adrenocorticotrópico , Cortisona , Hormônio Liberador da Corticotropina/sangue , Hidrocortisona
5.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 45(1): 108-114, fev. 2001. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-282814

RESUMO

Com o objetivo de conhecer a estatura final de indivíduos com diabetes mellitus do tipo 1 (DM1) e possíveis fatores intervenientes sobre o crescimento forma avaliados 72 pacientes, diagnosticados na infância ou in161cio da adolescência. O grupo foi acompanhado no Serviço de Endocrinologia do HC/UFMG. A idade média (+/-DP) era 21,2 +/- 3,2 anos e o tempo de doença 11,9 +/- 5,7 anos. A estatura final foi 159,5 +/- 8,21 cm (escore z= -1,23 +/- 1,05), sendo 156,7 +/- 6,0 cm para o sexo feminino (n= 53) e 167,5 +/- 8,2 cm para o sexo masculino (n= 19). O escore z foi -1,16 +/_ 0,99 para o sexo feminino e -1,42 +/- 1,25 para o masculino . A estatura final dos pacientes comparada à curva de referência do NCHS mostrou que 88,9 por cento deles se apresentavam, anormalmente, com estatura abaixo da média. Houve também, reduçäo de 0,5 escore z na estatura final (-1,08 +/- 1,23) em relaçäo à estatura final (-1,08 +/- 1,23) em relaçäo à estatura do ano de diagnóstico (-0,53 +/- 0,77) num subgrupo de 23 pacientes (p= 0,01). Em outro subgrupo (n=22), 15 apresentavam mau controle metabólico com hemoglobina glicosilada de 10 +/- 0,8 por cento. Houve comprometimento da estatura final desse primeiro grupo (mau controle) em relaçäo ao segundo (escore z= -183 +/- 0,78 vs. -0,83 +/- 1,07; p= 0,02). Concluímos que nossos resultados säo compatíveis com prejuízo na estatura final dos pacientes e parecem estar, também, relacionados ao controle metabólico ruim.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Estatura/fisiologia , Diabetes Mellitus Tipo 1/metabolismo , Índice de Massa Corporal , Estudos Transversais , Diabetes Mellitus Tipo 1/diagnóstico , Hemoglobinas Glicadas/farmacologia
6.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 41(1): 24-30, mar. 1997. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-262189

RESUMO

Um grupo de 15 crianças com a forma clássica de hiperplasia adrenal congênita (HAC) por deficiência de 21-hidroxilase foi investigado para avaliar a possível ocorrência de alterações na sua massa óssea e na composição corporal durante tratamento com glicocorticóides, através do estudo de densitometria de dupla emissão com fonte de raios-X (DEXA). Foram realizadas 54 avaliações de corpo inteiro, com intervalo entre elas de 3 a 21 meses. Estas avaliações foram realizadas durante um estudo terapêutico cruzado ("crossover") com intervalo (HC) nas doses de 15 ou 25 mg/m2 VO (seis meses cada) associada à fludrocortisona (FC) na dose de 0,1 mg VO ao dia. Foram estudados: a densidade e o centeúdo mineral ósseos, a densidade óssea segmentar da coluna vertebral, a quantidade de tecido gorduroso e a quantidade de tecido relacionado à massa muscular (massa magra). À avaliação da densidade óssea, não foram encontradas evidências de redução da massa mineral óssea das crianças, em relação à população de referência. Observou-se, ao contrário, um aumento da densidade óssea do segmento relacionado à coluna vertebral, que poderia estar relacionado aos níveis elevados de androgênios observados nessas crianças, mesmo durante tratamento com glicocorticóides, na dose de 15 mg/m2/dia. Observamos também uma tendência para índices mais baixos da relação massa magra/gordura nos exames realizados durante o uso de 25 mg/m2/dia de HC em relação à dose de 15 mg/m2/dia.


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Hiperplasia Suprarrenal Congênita/fisiopatologia , Osso e Ossos/efeitos dos fármacos , Densidade Óssea , Glucocorticoides/farmacologia , Absorciometria de Fóton , Hiperplasia Suprarrenal Congênita/tratamento farmacológico , Brasil , Fludrocortisona/farmacologia , Fludrocortisona/uso terapêutico , Glucocorticoides/uso terapêutico , Hidrocortisona/farmacologia , Hidrocortisona/uso terapêutico
7.
J. pediatr. (Rio J.) ; 70(6): 326-30, nov.-dez. 1994. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-154919

RESUMO

Com o objetivo de avaliar a resposta de testículos crípticos à terapêutica clínica, setenta e três meninos de 7 meses a 12 anos de idade com testículos näo descidos foram tratados com HCG na dose de 1500 a 2000 UI/m2/dose, IM, 2 aplicaçöes por semana, durante 5 semanas. Nenhum apresentava sinais puberais. As crianças com testículos retráteis (migratórios) foram excluídas do estudo. Criptorquia unilateral ocorreu em 75,4 oir cento e bilateral em 24,6 por cento dos casos. Após tratamento, observou-se 23,0 por cento de testículos descidos, com freqüência já nas 2,5 primeiras semanas. Todas as crianças foram notadas em 8,3 por cento. Os sinais clínicos de açäo androgênica desapareceram pouco tempo após a interrupçäo das injeçöes e näo eram aparentes 3 meses após o tratamento. Concluímos que é válida a adminsitraçäo de HCG nas crianças com criptorquia, antes da decisäo cirúrgica, já que, em aproximadamente 1/4 delas, será evitada a cirugia


Assuntos
Gonadotropina Coriônica
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