RESUMO
Objetivo: Verificar a autoeficácia no uso de preservativo de estudantes do curso de graduação em enfermagem de uma Universidade Pública Federal no interior de Minas Gerais. Métodos: Estudo observacional, transversal e descritivo com abordagem quantitativa, realizado com discentes de graduação em enfermagem. Utilizou-se um instrumento sociodemográfico e a Escala de Autoeficácia no Uso de Preservativos. Resultados: Participaram 148 estudantes, predominando na faixa etária de 18 a 25 anos (74,3%), de cor branca (52,7%), gênero feminino (82,4%) e heterossexuais (77,7%). Dos 117 (79,1%) com vida sexual ativa, 53 (45,3%) usam preservativo e 51 (43,6%) usam pílula ou injeção. Observou-se alta pontuação na autoeficácia no uso de preservativo. Houve diferenças significativas nas dimensões Habilidade, Assertividade e escore total da escala entre os que têm e os que não têm vida sexual ativa. Conclusão: Os estudantes mostraram ter conhecimento satisfatório sobre a autoeficácia do uso de preservativos, apesar da baixa adesão. Isso ressalta a importância de estratégias educativas focadas na prática efetiva e consistente do uso de preservativos para prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis. (AU)
Objective: Verify self-efficacy in condom use among undergraduate nursing students at a Federal Public University in the interior of Minas Gerais. Methods: This was an observational, cross-sectional, and descriptive study with a quantitative approach, conducted with undergraduate nursing students. Data were collected using a sociodemographic instrument and the Condom Use SelfEfficacy Scale. Results: A total of 148 students participated, predominantly aged 18 to 25 years (74.3%), identifying as white (52.7%), female (82.4%), and heterosexual (77.7%). Of the 117 students (79.1%) who were sexually active, 53 (45.3%) reported using condoms and 51 (43.6%) used pills or injections. High scores in condom use self-efficacy were observed. Significant differences were noted in the Skill, Assertiveness, and total score dimensions of the scale between sexually active and inactive students. Conclusion: The students demonstrated satisfactory knowledge regarding the self-efficacy of condom use, despite low adherence rates. This underscores the importance of educational strategies focused on effective and consistent condom use practices for the prevention of Sexually Transmitted Infections. (AU)
Objetivo: Verificar la autoeficacia en el uso del preservativo entre estudiantes de enfermería de una Universidad Pública Federal del interior de Minas Gerais. Métodos: Estudio observacional, transversal y descriptivo con enfoque cuantitativo, realizado con estudiantes de grado en enfermería. Se utilizó un instrumento sociodemográfico y la Escala de Autoeficacia en el Uso de Preservativos. Resultados: Participaron 148 estudiantes, predominando en el rango de edad de 18 a 25 años (74,3%), de raza blanca (52,7%), género femenino (82,4%) y heterosexuales (77,7%). De los 117 (79,1%) con vida sexual activa, 53 (45,3%) usan preservativo y 51 (43,6%) usan píldora o inyección. Se observó un alto puntaje en la autoeficacia en el uso de preservativos. Hubo diferencias significativas en las dimensiones Habilidad, Asertividad y puntuación total de la escala entre los que tienen y no tienen vida sexual activa. Conclusión: Los estudiantes mostraron tener un conocimiento satisfactorio sobre la autoeficacia del uso de preservativos, apesar de la baja adhesión. Esto resalta la importancia de estrategias educativas enfocadas en la práctica efectiva y consistente del uso de preservativos para la prevención de Infecciones Sexualmente Transmisibles. (AU)