Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Trab. educ. saúde ; 15(3): 803-822, set.-dez. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-904473

RESUMO

Resumo A pesquisa analisou como o trabalho de educação sexual de adolescentes e jovens é desenvolvido na perspectiva da intersetorialidade de saúde e educação. Foram levantadas as características pedagógicas e metodológicas usadas por professores e profissionais da Estratégia Saúde da Família de um município do sul da Amazônia ocidental, assim como as perspectivas de interseção da escola com os serviços de saúde para a educação sexual. A pesquisa foi realizada no período de maio a setembro de 2013. Optou-se pela abordagem qualitativa. Após entrevista semiestruturada, utilizou-se a análise de conteúdo para o levantamento das categorias temáticas. O trabalho de educação sexual caracterizou-se por atividades pontuais motivadas pela demanda. A família foi considerada a principal responsável pela educação sexual, e o despreparo profissional mostrou-se fator importante para a não realização desse tipo de educação. As perspectivas intersetoriais pontuadas pelos participantes ficaram limitadas às ações já existentes na prática, como palestras e projetos, dentre outras. A intersetorialidade para o trabalho de educação sexual parece transitar no campo das ideias, amarrada aos discursos. Apesar de iniciativas governamentais a estimularem, essas perspectivas não têm dado conta da complexidade que envolve sua legitimação. É necessário que novas estratégias para o trabalho da educação sexual sejam discutidas.


Abstract The study analyzed how sex education is provided to adolescents and young people from the perspective of the intersectoriality of health and education. The pedagogical and methodological characteristics used by teachers and professionals of the Family Health Strategy of a municipality in southern western Amazônia were surveyed, as were the perspectives of intersecting the school with health services for sex education. The survey was conducted between May and September 2013. A qualitative approach was used. After a semi-structured interview, content analysis was used to survey the thematic categories. Sex education was characterized by specific activities motivated by demand. The family was considered the main element responsible for sex education, and a lack of professional preparedness proved to be an important factor for this type of education not being provided. The intersectoral perspectives pointed out by the participants were limited to the actions already existing in practice, such as lectures and projects, among others. Intersectoriality for sex education seems to transit in the field of ideas, tied to the discourses. Although government initiatives encourage it, these perspectives have failed to account for the complexity involved in its legitimation. New strategies must be discussed for sex education.


Resumen La investigación estudió cómo se desarrolla el trabajo de educación sexual de adolescentes y jóvenes desde la perspectiva de la intersectorialidad de salud y educación. Se relevaron las características pedagógicas y metodológicas usadas por profesores y profesionales de la Estrategia Salud de la Familia de un municipio del sur de la Amazonia occidental, así como las perspectivas de intersección de la escuela con los servicios de salud para la educación sexual. La investigación se realizó entre mayo y septiembre de 2013. Se optó por un enfoque cualitativo. Tras una entrevista semiestructurada, se utilizó el análisis de contenido para el relevamiento de las categorías temáticas. El trabajo de educación sexual se caracterizó por actividades puntuales motivadas por la demanda. La familia fue considerada como la principal responsable de la educación sexual, y la falta de preparación profesional se reveló un factor importante para la no realización de este tipo de educación. Las perspectivas intersectoriales indicadas por los participantes estuvieron limitadas a acciones ya existentes en la práctica, como charlas y proyectos, entre otras. La intersectorialidad para el trabajo de educación sexual parece transitar en el campo de las ideas, ligada a los discursos. A pesar de estimuladas por iniciativas gubernamentales, estas perspectivas no han logrado satisfacer la complejidad que involucra su legitimación. Es necesario que se discutan nuevas estrategias para el trabajo de la educación sexual.


Assuntos
Humanos , Política Pública , Educação Sexual , Colaboração Intersetorial , Estratégias de Saúde Nacionais
2.
Rev. bras. educ. méd ; 41(1): 38-43, jan.-mar. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-843596

RESUMO

RESUMO A Medicina Intensiva (MI) é uma especialidade que apresenta um déficit de profissionais qualificados com título em MI. Esse déficit se deve principalmente ao significativo aumento de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) nas últimas décadas. No Brasil, menos de 2% dos médicos possuem formação nessa especialidade. A legislação vigente preconiza um médico diarista/rotineiro com título de especialista em MI para cada dez leitos em cada turno. O Estado de Rondônia conta com 183 leitos de UTI e apenas 18 médicos intensivistas, segundo a Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Esse quadro coloca em risco a qualidade do serviço em MI, principalmente para o usuário. O presente estudo buscou caracterizar o perfil de formação dos médicos intensivistas que atuam nas UTI dos hospitais da rede pública e privada do Estado de Rondônia. Trata-se de um estudo transversal e quantitativo, com uso de questionário autoaplicável com perguntas sobre condições sociodemográficas e perfil profissional, do qual participaram 93 profissionais. Os resultados mostram que a maior proporção é do sexo masculino, na faixa etária de 30 a 40 anos, com renda mensal acima de dez salários mínimos. Cerca de um terço relatou acúmulo de dois locais de trabalho, e menos de 20% atuam apenas em UTI. A maioria dos participantes atua em UTI pública e privada, e apenas 19,4% possuem especialização em Medicina Intensiva. A participação em eventos científicos foi significativa, mas apenas um em cada cinco participa de projeto de pesquisa, e um em cada quatro publica artigos científicos. O reduzido número de especialistas que atua nas UTI compromete a qualidade dos serviços de assistência prestados aos usuários. Esforços para correção dessa deficiência devem ser estimulados por meio do aumento da oferta de vagas do programa de residência médica local, visando à melhoria na qualidade da gestão e dos profissionais médicos que atuam nessas UTI.


ABSTRACT As a specialization, Intensive Care (IC) is currently experiencing a shortage of qualified professionals with the specific IC title. This shortage is mainly due to a significant increase in the number of beds in intensive care units (ICU) in recent decades, with less than 2% of physicians trained in this specialization in Brazil. The country’s legislation calls for one daytime/routine doctor specialized in IC for every 10 beds per shift, whereas, according to the Brazilian Intensive Care Association, the State of Rondônia only has 183 ICU beds and 18 intensive care physicians. This framework puts the quality of the IC service at risk, particularly for users. The following study sought to characterize the educational profile of intensive care physicians working in intensive care units (ICU) in public and private hospitals in state of Rondônia. Completed by 93 professionals, this transversal and quantitative study featured a self-administered questionnaire containing questions on sociodemographic conditions and professional profiles. The results showed that the highest proportion were male and aged 30-40, with a monthly income over ten minimum monthly salaries. Approximately 1/3 reported working in two different places, and less than 20% worked exclusively in ICU. Most of the participants worked in public and private ICU, and only 19.4% were specialized in Intensive Care Medicine. Participation in scientific events was significant, but only 1 out of 5 took part in research projects, with only 1 out of 4 publishing scientific articles. The small number of experts working in ICU compromises the quality of care services provided to users. Efforts to correct this deficiency should be encouraged by increasing the vacancies offered on local residency programs, improving the quality of management, as well as providing better training for medical professionals working in ICU.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA