Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. abordagem gestál. (Impr.) ; 25(2): 164-177, maio-ago. 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1013330

RESUMO

Propomos, no texto que se segue, retomar a fina e acurada leitura realizada por Barbaras em torno da problemática sartriana do desejo e sua relação com a negação. Trata-se de pensar o fenômeno da falta situada no coração do ser. É, portanto, no contexto desse tema que nasce a questão posta por Barbaras: "Como pode haver desejo, se o desejado não pode ser de alguma maneira?". Busca-se mostrar que, para além de certo realismo ingênuo de Sartre, há uma enorme diferença entre a ontologia fenomenológica não idealista e a ingenuidade realista pela qual insiste-se em ler a ontologia sartriana. Assim, ao invés da identificação entre desejo e falta (o que, irremediavelmente, indica certo grau de vontade), a ontologia de Sartre é - sem mais - ontologia da negatividade: Ser e Nada referem-se ao ser categorial (ontológicos), enquanto ser-para-si e ser-em-si são existentes (ônticos, fenômenos enfim); numa palavra, Sartre perverte intencionalmente o método puritanamente fenomenológico.


The purpose of this paper is to reflect about Barbaras' lecture of the Sartrian desire problem and its relation to negation. This question is situated inside the phenomenon of lack in the heart of being. It is, therefore, in the context of this theme that the question posed by Barbaras arises: "How can exists desire, if the desired cannot be in any way?" The point is demonstrating that, beyond Sartre's naïve realism, there is a huge difference between the non-idealist phenomenological ontology and the naïve realistic by which ones insists on reading the Sartrian ontology. Thus, instead of the identification desire and lack (which inevitably indicates a certain degree of will), Sartre's ontology is - in fact - ontology of negativity: Being and Nothing refer to being categorial (ontological), but being-to-itself and being-in-themselves are existential (ontically - they are both phenomena); in this way, Sartre deliberately changes the purity phenomenological method.


En el texto siguiente, proponemos retomar la fina y exacta lectura realizada por Barbaras a respecto de la problemática sartriana del deseo y su relación con la negación. Busca-se pensar el fenómeno de la falta situada en el corazón del ser. Es, por lo tanto, en el contexto de ese tema que nace la cuestión planteada por Barbaras: "¿Cómo puede haber deseo, si lo deseado no puede ser de alguna manera?". Intenta-se mostrar que, además de cierto realismo ingenuo de Sartre, hay una diferencia entre una ontología fenomenológica no idealista y la ingenuidad realista por la que se insiste en leer la ontología sartriana. Por lo tanto, en lugar de la identificación entre deseo y falta (lo que, sin remedio, indica cierto grado de voluntad), la ontología de Sartre es - sin embargo - ontología de la negatividad: Ser y Nada se refieren al ser categorial (ontológicos), mientras el ser-para-si y ser-en-sí son existentes (ónticos, fenómenos al cabo); en una palabra, Sartre no sigue el método puritanamente fenomenológico.


Assuntos
Filosofia , Relações Metafísicas Mente-Corpo
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA