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DST j. bras. doenças sex. transm ; 10(5): 48-53, 1998. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-248879

RESUMO

Nos últimos anos tem sido observado um número cada vez maior de mulheres infectadas pelo HIV e acredita-se que a transmissäo heterosexual desempenhe um papel muito importante nesse processo. Só recentemente as mudanças da flora vaginal dessas mulheres vem sendo implicadas na fisiologia desse tipo de transmissäo do HIV. Este estudo compara a flora microbiana e a resposta imflamatória vaginal de 152 mulheres divididas em tres grupos: mulheres de alto risco para a infecçäo do HIV, porém soronegativas (grupo A); mulheres HIV soropositivas sem doenca oportunista (grupo B)e mulheres HIV soropositivas com doença oportunista (grupo C). Todas as mulheres foram atendidas no Ambulatorio de Doenças Sexualmente Transmissíveis do Centro de Atendimento Integral a Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas. Nenhuma grávida ou puérpera foi incluída no estudo. No exame ginecologico colheu-se parte da secreçäo vaginal para bacterioscopia. A análise estatística utilizou-se do SAS através dos testes de Qui-Quadrado, Fisher e regressäo logística ( p< 0,05). Os resultados mostraram respectivamente: candidíase em 17,3 por cento, 21,7 por cento e 29 por cento dos grupos A,B e C (p=0,40); vaginose bacteriana em 32 por cento, 36,9 por cento (p=0,75) e 4,0 por cento, 8,7 por cento e 19,3 por cento de tricomoníase vaginal (p=0,03). A inflamaçäo vaginal esteve presente em 77,3 por cento, 89,1 por cento e 93,5 por cento dos grupos A, B e Crespectivamente, tendo a regressäo logística mostrado uma correlaçäo positiva entre o processo inflamatório acentuado e o pior estádio clínico-imunológico (p=0,04). Encontrou-se Trichomoniase vaginal com uma freqüência quatro vezes maior no grupo C que no grupo A. Apesar da näo significância estatística, a candidíase pareceu ocorrer mais freqüentemente em mulheres com doenças oportunistas. A vaginose bacteriana näo mostrou qualquer correlaçäo com a immunossupressäo. Estes dados sugerem que a flora vaginal de mulheres soronegativas de alto risco para a infecçäo pelo HIV e a flora vaginal de mulheres infectadas sem AIDS, säo semelhantes; contudo, ambas diferem muito da flora vaginal das mulheres soropositivas já acometidas pela AIDS


Assuntos
Feminino , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Vagina/microbiologia , Vulvovaginite
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