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1.
ACM arq. catarin. med ; 49(1): 23-33, jan.-mar. 2020.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1096064

RESUMO

Introdução: Há evidências que a incontinência urinária de esforço ocorra com maior frequência em mulheres jovens que praticam atividades físicas de alto impacto. Objetivo: Identificar os fatores de risco relacionados à incontinência urinária de esforço em mulheres praticantes de CrossFit. Métodos: Estudo caso-controle envolvendo 368 mulheres praticantes de CrossFit na grande Florianópolis. Selecionadas numa razão de 1:2, com e sem incontinência urinária de esforço. As médias e desvios-padrão das variáveis contínuas foram utilizadas para descrever a amostra. A homogeneidade entre os grupos foi determinada pelo qui-quadrado. Os odds ratio entre as variáveis e seus respectivos intervalos de confiança foram calculados. Variáveis com valor de p<0,25 foram inseridas em um modelo ajustado. Na análise multivariada foi utilizada a regressão logística para identificar fatores de confusão, considerando p<0,05. Resultados: Entre as participantes 35,9% apresentou o desfecho. Apresentaram mais chance de desenvolver, as mulheres que praticavam CrossFit há mais de dois anos (OR: 4,5; p<0,001), não urinavam durante o treino (OR: 5,6; p<0,001), ingesta hídrica diária maior que dois litros (OR: 3,4; p<0,001) e com parto vaginal prévio (OR: 5,3; p<0,001). Conclusão: Maior risco de incontinência urinária de esforço em praticantes de atividades físicas de alto impacto, como o CrossFit, em mulheres com parto vaginal prévio, ingesta hídrica diária maior que dois litros, tempo de treino de CrossFit maior que dois anos e hábito de não urinar durante o treino. A diferenciação entre grupos de mulheres atletas, não atletas e sedentárias se faz importante para o melhor entendimento da incontinência urinária de esforço.


Introduction: There is evidence that stress urinary incontinence occurs more frequently in young women with high-impact physical activity. Objective: To identify risk factors for stress urinary incontinence in women practicing CrossFit. Methods: Case-control study involving 368 women practicing CrossFit in the Greater Florianopolis region. Selected in a ratio close to 1:2, with and without stress urinary incontinence. Means and standard deviations of continuous variables were used to describe the sample. The homogeneity between the groups was determined by chi-square. The odds ratio between the variables with their respective confidence intervals were calculated. Variables with p<0.25 were entered in an adjusted model. For multivariate analysis, logistic regression was used to identify confounding factors, considering p<0.05. Results: 35,9% of the participants had stress urinary incontinence. Women who had been practicing Crossfit for more than two years (OR: 4,5; p<0,001), were not used to urinating throughout exercise (OR: 5,6; p<0,001), with water intake greater than two liters daily (OR: 3,4; p<0,001) and those who have had at least one vaginal childbirth, had greater risk of stress urinary incontinence. Conclusion: Greater risk of stress urinary incontinence in athletes who perform high impact exercises, as CrossFit, in women with previous vaginal delivery, water intake greater than two liters daily, more than two years practicing CrossFit and not having the habit of urinating throughout exercise. To set the differences between athletes, non-athletes and sedentary women is important to better understand this condition.

2.
Rev. AMRIGS ; 53(4): 354-360, out.-dez. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-566937

RESUMO

Introdução: O parto pré-termo é um dos grandes problemas de saúde pública, que pouco evoluiu com o avanço da medicina, contribuindo com elevados números para a morbimortalidade infantil. Estudos epidemiológicos têm evidenciado o papel de diversos fatores de risco para a prematuridade, desde pré-natais, ginecológicos, sociais e maternos como raça, idade da mãe, fumo, estado civil, tipo de ocupação. O objetivo deste estudo foi relacionar exposição materna aos fatores de risco para partos pré-termo no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão (SC), no período de junho a novembro de 2008. Metodologia: Estudo caso-controle. Foram incluídas 192 puérperas que tiveram parto pré-termo como casos e com parto a termo como controles 2:1. Para verificar a associação dos fatores estudados à prematuridade, realizou-se a análise de regressão logística múltipla através do programa SPSS 8.0 e foram considerados fatores de risco as razões de chance (OR) >1.0 com intervalo de confiança de 95% significativo. Resultados: Após análise de regressão logística, os seguintes itens apresentaram associação com parto prematuro independente do efeito das outras variáveis: ausência de companheiro fixo (OR 7,92), parto pré-termo anterior (OR 11,68), infecção urinária na gestação (OR 4,12), pielonefrite (OR 65,71), vaginose na gestação (OR 21,83), intercorrências na gestação (OR 28,98), sangramento na gestação (OR 14,29) e gestação gemelar (OR 10,85). Conclusão: Ausência de companheiro fixo, parto pré-termo anterior, infecção urinária na gestação, pielonefrite, vaginose bacteriana na gestação, intercorrências gestacionais, sangramento durante a primeira metade da gestação e gestação gemelar são fatores de risco estatisticamente significantes para parto pré-termo.


Introduction: Pre-term labor is a major problem of public health that has been little improved by the advances in medicine and has contributed to increase the infant morbidity/mortality rates. Epidemiological surveys have evidenced the role of many prenatal, gynecological and social risk factors in prematurity, as well as maternal risk factors like mother’s race, age, smoking, marital status, and occupation type. The aim of this study was to investigate maternal exposure to risk factors for pre-term labor in the Hospital Nossa Senhora da Conceição in Tubarão (SC) in the Jun-Nov 2008 period. Methods: A case control study. A total of 192 mothers were included, those who had pre-term labor as cases and those who had term labor as controls (2:1). The studied factors’ association with prematurity was calculated by multiple logistic regression using software SPSS 8.0. An odds ratio (OR) >1.0 was considered as risk factor, with confidence interval of 95% as significant. Results: The logistic regression showed that the following items were associated with pre-term labor independently of the effect of other variables: Absence of a steady partner (OR 7.92), previous pre-term labor (OR 11.68), urinary infection during pregnancy (OR 4.12), pyelonephritis (OR 65.71), vaginosis during pregnancy (OR 21.83), intercurrences during gestation (OR 28.98), gestational bleeding (OR 14.29) and twin pregnancy (OR 10.85). Conclusion: Lack of a steady partner, previous pre-term labor, urinary infection during pregnancy, bacterial vaginosis during pregnancy, gestational intercurrences, early gestational bleeding, and twin pregnancy are statistically significant factors for preterm labor.


Assuntos
Humanos , Feminino , Complicações na Gravidez/diagnóstico , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Complicações na Gravidez/patologia , Complicações na Gravidez/prevenção & controle , Complicações na Gravidez/psicologia , Trabalho de Parto Prematuro/diagnóstico , Trabalho de Parto Prematuro/epidemiologia , Trabalho de Parto Prematuro/etiologia , Trabalho de Parto Prematuro/prevenção & controle , Trabalho de Parto Prematuro/psicologia , Fatores de Risco , Saúde Pública/educação , Saúde Pública/métodos , Saúde Pública/normas , Saúde Pública/tendências
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