RESUMO
O uso de medicamentos ototóxicos produziu inúmeros deficientes auditivos. Os efeitos colaterais atingem o ouvido interno além de outros órgäos, principalmente o rim säo antibióticos, diuréticos e substâncias usadas como armas no combate a várias doenças. Os otorrinolaringologistas devema alertar seus colegas médicos sobre os riscos da ototoxicidade. Deveriam ainda estar aptos a avaliar e acompanhar os pacientes que tiveram comcprometimento do ouvido interno durante ou após a terapia. O presente trabalho apresenta uma sumária revisäo sobre o tema, seus aspectos clínicos, patologia e tratamento. Tem como objetivo salientar importantes aspectos de interesse do especialista e do médico generalista. Destaca, à luz dos recentes avanços da farmacologia e à partir da melhor compreensäo da histofisiologia do ouvido interno, com o advento da microscopia eletrônica, as alteraçöes histopatológicas presentes no fenômeno da ototoxicidade
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Masculino , Adulto , Criança , Diuréticos/efeitos adversos , Otopatias/induzido quimicamente , Antibacterianos/efeitos adversos , Monitoramento de Medicamentos , Otopatias/patologia , Otopatias/fisiopatologia , Otopatias/terapia , Orelha Interna/anatomia & histologia , Orelha Interna/fisiologiaRESUMO
Tumores neuroectodérmicos olfatórios säo blastomas malignos raros compostos de tecido neuroectodérmico idiferenciado localizado na regiäo olfativa das fossas nasais. Foram descritos pela primeira vez em 1924 por Berger, Luc e Richard com poucos casos registrados na literatura mundial. Os autores referem-se a 3 casos diagnosticados no HNMD e discorrem sobre seu quadro clínico e terapêutica empregada. Correlacionam estes dados com os aspectos radiológicos, em tomografia computadorizada e simples e com os achados histopatológicos. Apresentam o "follow-up" dos pacientes, discutindo as classificaçöes até entäo propostas, salientando a natureza, o comportamento agressivo deste tumor precoce