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1.
Rev. bras. educ. méd ; 44(3): e100, 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1137526

RESUMO

Abstract: Introduction: Transgender people are subject to discrimination and illness due to social marginalization and lack of access to basic rights, especially health care. They suffer from the inadequacy of care directed to basic health demands, high incidence of diseases and non-fulfillment of specific demands. The vulnerability of these people reaches a disturbing level due to disrespectful attitudes that lead trans people to avoid seeking help. Understanding that medical education geared to the needs of marginalized populations is the basis for universal access and adequate care, it is essential that medical schools define contents and pedagogical strategies for vulnerable groups. The aim of this study was to investigate and discuss how (and if) the topic of transgender people healthcare is contemplated in the undergraduate curriculum of medical schools in the state of São Paulo. Method: Exploratory, descriptive-analytical study based on data collected from medical schools in São Paulo, conducted in two stages: 1st, documentary research on the inclusion of the topic of trans people health in the undergraduate curricula; 2nd, research with teachers of the Bioethics courses, where a questionnaire was applied to evaluate how and if the topic is approached as a programmatic content. The data obtained in the 1st stage were analyzed quantitatively and are presented as relative frequencies of the evaluated characteristics, while those of the 2nd stage were analyzed through the descriptive statistical method (closed questions) and content analysis (open questions). Results: We identified references to the trans topic in the formal curricula of only 2 of the 32 surveyed medical schools, with a total of 5 citations on the topic. Analyzing the questionnaires applied to teachers in the area of bioethics, we found reports of discussions on this topic in 5/12 (42%) schools. Although all participants consider the topic to be important, only 7/12 (58%) consider themselves prepared to address it. Conclusion: It is postulated that the evident lack of content aimed at trans health in medical schools can make it difficult to reduce transphobia and develop more dignified services within the healthcare network for these people. Based on the subsidies found in the Bioethics of Protection theoretical framework, we believe the medical curricula and Bioethics courses should create spaces to address this issue, using different and effectively transformative pedagogical practices, and respecting gender identity in all environments.


Resumo: Introdução: Pessoas transgênero constituem um grupo sujeito a situações de discriminação e adoecimento por causa da marginalização social e da falta de acesso a direitos básicos, em especial a saúde. Sofrem com a inadequação do atendimento voltado a demandas básicas de saúde, com a alta incidência de doenças e com o não atendimento de demandas específicas. A vulnerabilidade dessas pessoas atinge um nível preocupante em razão das atitudes desrespeitosas que as levam a não buscar ajuda. Como uma educação médica voltada às necessidades das populações marginalizadas constitui a base para a melhoria do acesso e para uma assistência adequada, é essencial que as escolas médicas definam conteúdos e estratégias pedagógicas destinados a grupos vulnerados. Com base nisso, este estudo se propôs a investigar e discutir como (e se) a temática da assistência à população trans está inserida no currículo de graduação das escolas médicas do estado de São Paulo. Método: Trata-se de um estudo exploratório, de natureza descritiva-analítico, realizado com base em dados coletados de escolas médicas paulistas. O estudo foi conduzido em duas etapas: 1. fez-se uma análise documental sobre a inserção da temática trans nos currículos de graduação e 2. adotou-se um questionário destinado aos professores dos cursos de Bioética com o objetivo de avaliar como e se o tema é abordado como conteúdo programático. Os dados obtidos na primeira etapa foram analisados quantitativamente e são apresentados por meio das frequências relativas das características avaliadas. Na segunda fase, examinaram-se os dados por meio do método estatístico descritivo (perguntas fechadas) e da análise de conteúdo (perguntas abertas). Resultados: Identificamos menções à temática trans nos currículos formais de apenas duas das 32 escolas médicas pesquisadas, com um total de cinco citações referentes ao tema. Na análise dos questionários aplicados aos docentes da área de bioética, encontramos relatos de discussões sobre esse tema em 5/12 (42%) das escolas. Apesar de todos os participantes afirmarem que a temática é importante, somente 7/12 (58%) se consideram preparados para abordá-la. Conclusões: Postula-se que a evidente falta de conteúdo formativo voltado à temática trans nas escolas médicas pode dificultar a busca por um atendimento mais digno dentro da rede de atenção à saúde e o combate à transfobia. A partir de subsídios encontrados no referencial teórico da bioética de proteção, acreditamos que os currículos médicos e os cursos de Bioética deveriam criar espaços para abordar essa temática, empregando diferentes práticas pedagógicas efetivamente transformadoras e respeitando a diversidade de gênero em todos os ambientes.

2.
São Paulo; s.n; 2004. [114] p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-419269

RESUMO

Objetivos: Determinar o índice de dano (ID) através do Systemic Lupus Iinternational Collaborating Clinics/ACR Damage Index for Systemic Lupus Erythematosus (SLICC/ACR-DI), em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES), atendidos em hospital universitário e avaliar a possível associação do nível socioeconômico (NSE), idade de início da doença, manifestações clínicas, alterações laboratoriais e dano. Pacientes e Métodos: Cento e setenta pacientes com LES foram entrevistados para obtenção de dados demográficos e socioeconômicos (idade, cor, sexo, escolaridade, estado civil, tipo de moradia, renda familiar e per capita e classificação econômica). A revisão de prontuários foi realizada, para avaliação dos aspectos clínicos e laboratoriais da doença [idade do início ( 16 anos;  21 anos) e idade ao diagnóstico da doença, tempo de doença (TD); critérios de classificação ACR, presença de autoanticorpos e hipocomplementemia)]. Os escores do SLICC foram obtidos através da entrevista com o paciente, avaliação clínica e revisão de prontuários. Análise estatística: A análise univarida foi feita com os testes de Mann-Whitney, Fisher, qui-quadrado e Kruskal-Wallis. 0 coeficiente de Spearman foi utilizado para avaliar possível correlação de SLICC com: tempo de doença, tempo de início de doença, idade ao diagnóstico, idade atual, número de critérios ACR ao diagnóstico e ao longo da doença (número total), número de pulsos com ciclofosfamida (CFM) e MPS (metilprednisolona), classificação econômica, escolaridade e salário mínimo por pessoa. No modelo inicial de regressão logística foram incluídas as seguintes variáveis: tempo de doença, número de critérios do ACR ao diagnóstico e número total de critérios, hipocomplementemia, anticorpos anti-DNAn, anticorpos aCl, pulsoterapia com MPS e/ou pulsoterapia com CFM. Valores com p<0,05 foram considerados estatisticamente significantes. Resultados: Cento e dez pacientes (64,5 por cento) apresentaram algum dano ao longo da doença, A média de SLICC foi de 1,26 ±1,38 e a média do TD foi de 90,9 meses. 0 dano cutâneo (17,6 por cento) foi o mais freqüente, seguido do músculoesquelético (15,3 por cento), neuropsiquiátrico (14,7 por cento), vascular periférico (11,2 por cento) e renal (9,4 por cento)...


Assuntos
Genética , Paralisias Periódicas Familiares , Tireotoxicose
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