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1.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 25(3): 341-349, jul.-set. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-565000

RESUMO

OBJETIVOS: Estudar características clínicas, complicações e desfechos intra-hospitalares de pacientes operados por ruptura do septo interventricular pós-infarto. MÉTODOS: Estudo retrospectivo envolvendo 21 pacientes entre janeiro/1996 e junho/2009. Todas as operações foram realizadas na Divisão de Cirurgia Cardiovascular do Complexo Hospitalar HUOC/PROCAPE. RESULTADOS: Idade média dos pacientes foi de 62,81 anos (± 8,21), sendo 61,9 por cento (n=13) do sexo masculino. Ruptura ocorreu, em média, 4,8 dias após o infarto. Foi observado choque cardiogênico em 57,1 por cento (n=12) dos casos, sendo este fator de risco para óbito (100 por cento com choque vs. 22,2 por cento sem choque; P<0,001). Sobreviventes apresentaram média de fração de ejeção maior em comparação aos óbitos (66,29 por cento ± 4,61 por cento versus 42,71 por cento ± 4,79 por cento; P<0,001). Todos pacientes foram classificados em alto risco pelo EuroSCORE, tendo os sobreviventes média de pontuação menor em comparação aos óbitos (6,57 ± 0,53 versus 10,93 ± 2,23; P<0,001). A maioria (76,2 por cento; n=16) dos pacientes teve necessidade de uso de drogas vasoativas e 57,1 por cento (n=12) foram considerados instáveis hemodinamicamente. Necessidade de drogas vasoativas foi fator de risco para óbito (81,3 por cento no grupo com drogas vasoativas versus 20 por cento no grupo sem drogas vasoativas, P=0,025). Instabilidade hemodinâmica também foi fator de risco para óbito (100 por cento no grupo instável versus 22,2 por cento no grupo estável; P<0,001). A taxa de mortalidade intra-hospitalar foi de 66,7 por cento (n=14). CONCLUSÕES: Necessidade de drogas vasoativas, instabilidade hemodinâmica e choque cardiogênico se associaram com maiores taxas de mortalidade. Pacientes que evoluem com desfecho adverso apresentam menor função ventricular e maior pontuação no EuroSCORE. A taxa de mortalidade permanece alta.


OBJECTIVES: To study clinical features, complications and in-hospital outcomes of patients operated for postinfarction ventricular septal rupture. METHODS: A retrospective study involving 21 patients between January/1996 and June/2009. All operations were performed at the Division of Cardiovascular Surgery of Complexo Hospitalar HUOC/PROCAPE. RESULTS: Mean age of patients was 62.81 years (± 8.21), 61.9 percent (n = 13) were male. Rupture occurred on average 4.8 days after infarction. Cardiogenic shock was observed in 57.1 percent (n = 12), being risk factor for death (100 percent with shock vs. 22.2 percent without shock; P<0.001). Survivors had a higher mean ejection fraction compared to deaths (66.29 percent ± 4.61 percent versus 42.71 percent ± 4.79 percent, P <0.001). All were classified as high risk by the EuroSCORE, and the survivors had lower average score compared to deaths (6.57 ± 0.53 versus 10.93 ± 2.23; P <0.001). The majority (76.2 percent, n = 16) of the patients needed to use vasoactive drugs and 57.1 percent (n = 12) considered hemodynamically unstable. Need for vasoactive drugs was a risk factor for death (81.3 percent with vasoactive drugs versus 20 percent without vasoactive drugs, P = 0.025). Hemodynamic instability was also a risk factor for death (100 percent in the unstable group versus 22.2 percent in the stable group; P <0.001). The rate of in-hospital mortality was 66.7 percent (n = 14). CONCLUSIONS: The need for vasoactive drugs, hemodynamic instability and cardiogenic shock were associated with higher rates of mortality. Patients who had adverse outcomes had less ventricular function and higher score in the EuroSCORE. Mortality remains high.


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Infarto do Miocárdio/complicações , Ruptura do Septo Ventricular/cirurgia , Mortalidade Hospitalar , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Vasoconstritores/uso terapêutico , Ruptura do Septo Ventricular/tratamento farmacológico , Ruptura do Septo Ventricular/etiologia , Ruptura do Septo Ventricular/mortalidade
2.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 7(5)set.-out. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-530823

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os anti-hipertensivos vêm demonstrando nos últimos 20 anos grande importância na redução da morbimortalidade cardiovascular. Entretanto, estas medicações devem ser usadas sob acompanhamento médico. Já foi demonstrado que 54% dos idosos fazem uso destas medicações sem acompanhamento clínico adequado, o que traz para este grupo mais riscos à saúde, como por exemplo, a hipotensão. O objetivo deste estudo foi analisar a frequência de hipotensão em idosos que fazem uso de anti-hipertensivos sem acompanhamento clínico adequado. MÉTODO: Foram incluídos no estudo 203 pacientes com idade ≥ 60 anos do município de Salgueiro, PE que faziam utilização de anti-hipertensivos há pelo menos 18 meses e que não faziam acompanhamento clínico há mais de 8 meses. Foram aplicados questionários no período de maio a junho de 2004, buscando episódios de hipotensão depois da última consulta ao consultório médico. RESULTADOS: Dos 203 indivíduos avaliados, 111 (54,6%) eram mulheres e 92 (45,3%) eram homens. Quanto às medicações utilizadas, 160 (78,8%) faziam uso de diuréticos, 87 (42,8%) faziam uso de beta bloqueadores e 102 (50,2%)faziam uso de inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA). Quanto ao número de anti-hipertensivos usados, 146 (71,9%) estavam em terapia combinada e 57 (28,1%) estavam em monoterapia. Ocorreu episódio de hipotensão em 77 pacientes (37,9%). O grupo em terapia combinada teve maior probabilidade de apresentar hipotensão em comparação ao grupo monoterapia (OR = 1,31, p = 0,048). CONCLUSÃO: Há grande risco de hipotensão no uso de anti-hipertensivos por idosos sem seguimento clínico adequado, principalmente naqueles que usam mais de um fármaco para controle da hipertensão arterial. Faz-se necessário orientar melhor os idosos quanto à necessidade de acompanhamento periódico sem grandes intervalos entre as consultas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Anti-Hipertensivos/efeitos adversos , Hipotensão/epidemiologia , Uso de Medicamentos
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