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1.
Arq. bras. oftalmol ; 81(2): 87-91, Mar.-Apr. 2018. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-950440

RESUMO

ABSTRACT Purpose: Donated corneas are classified as tectonic if there are defects within any layers of the cornea which would prevent a satisfactory visual outcome after transplantation. This study aimed to evaluate whether some tectonic corneas have sufficient endothelial characteristics to allow their use in posterior lamellar keratoplasty, and explored their reclassification for use in this sight-improving procedure. Methods: A retrospective review of all corneal tissues preserved by the Sorocaba Eye Bank from January to April of 2014 was performed. All donated corneas classified as tectonic were included. Endothelial tissue was defined as healthy and viable for posterior lamellar keratoplasty if endothelial cell density was ≥2000 cells/mm2. Additional parameters analyzed included Descemet folds and stretch marks, loss of endothelial cells, corneal endothelial polymegathism/ pleomorphism, pseudo-guttata, and reflectivity. Results: During the study period, 2,847 corneas were preserved, of which 423 (14.85%) were classified as tectonic. Of these, 87 (20.56%) were reported as having endothelial viability and were included in the posterior lamellar keratoplasty group. Average corneal endothelial cell density of this group was 2,471 SD ± 256 cells/mm2 (range 2012-2967 cells/mm2). Conclusion: A significant number of corneas classified as tectonic showed endothelial viability and were included in the posterior lamellar keratoplasty group (20.56%). Despite stromal and/or epithelial alterations, these corneas could have been potentially distributed for posterior lamellar transplantation to improve vision, thus reducing the corneal transplantation waiting period. This study highlights how corneal tissue reclassification could increase the potential amount of corneal tissue available for optical transplantation.


RESUMO Objetivo: Avaliar a vitalidade endotelial das córneas classificadas como tectônicas e discutir a viabilidade de seu uso na ceratoplastia lamelar posterior. Métodos: Realizou-se uma revisão retrospectiva de todos os tecidos corneanos preservados pelo Banco de Olhos Sorocaba de janeiro a abril de 2014. Todas as córneas doadas classificadas como tectônicas foram incluídas e avaliadas com ênfase na vitalidade endotelial. Os parâmetros de avaliação da lâmpada de fenda de cada córnea e densidade de células endoteliais medidos por microscópio especular foram registrados: córneas que apresentavam vitalidade endotelial apesar de alterações no estroma e/ou no epitélio foram selecionadas e incluídas em um grupo denominado grupo lamelar posterior. O tecido endotelial foi definido como saudável e viável para a ceratoplastia lamelar posterior, se houvesse uma densidade de células endoteliais ≥2.000 células/mm2. Outros parâmetros também foram analisados, incluindo; estrias ou pregas na Descemet, perda de células endoteliais, polimegatismo e pleomorfismo endotelial, pseudo-guttata e reflexividade endotelial. Resultados: Durante o período do estudo, foram preservadas 2.847 córneas, das quais 423 (14,85%) foram classificadas como tectônicas. Dessas, 87 (20,56%) apresentaram vitalidade endotelial e foram incluídos no grupo lamelar posterior. A densidade média das células endoteliais da córnea deste grupo era de 2.471 SD ± 256 células/mm2, variando de 2.012 a 2.967 células/mm2. Conclusão: Um número significativo de córneas classificadas como tectônicas apresentaram vitalidade endotelial e foram incluídas no grupo lamelar posterior (20,56%). Apesar de alterações estromais e/ou epiteliais, estas córneas poderiam ter sido potencialmente distribuídas para transplantes lamelares posteriores com finalidade ótica, otimizando a disponibilidade de tecidos, com impacto positivo na saúde pública.


Assuntos
Humanos , Endotélio Corneano/fisiologia , Transplante de Córnea/normas , Córnea , Células Endoteliais/fisiologia , Bancos de Olhos/normas , Preservação de Tecido/normas , Obtenção de Tecidos e Órgãos/normas , Brasil , Endotélio Corneano/transplante , Contagem de Células , Sobrevivência Celular/fisiologia , Estudos Retrospectivos
2.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 8(3)maio-jun. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-549762

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os linfomas representam a quarta doença maligna mais frequente na gestação, sendo o linfoma de Hodgkin (LH) o tipo mais comum. O tratamento em gestantes é individualizado com radioterapia ou quimioterapia. A decisão de realizar o tratamento quimioterápico durante a gravidez deve ser avaliada à luz dos efeitos sobre a vida materna, caso o tratamento seja adiado. Evidências sugerem que a quimioterapia durante o primeiro trimestre de gravidez aumenta o risco de abortos espontâneos, morte fetal e malformações, sendo menor quando o tratamento é com monoquimioterapia. Ausência de estudos aleatórios e escassez da literatura fazem com que não existam evidências sólidas sobre qual a melhor conduta a ser tomada. O objetivo deste relato foi apresentar a evolução de uma paciente com diagnóstico de linfoma de Hodgkin. RELATO DO CASO: Paciente de 18 anos, 22 semanas de gestação, apresenta linfonodomegalia em fossa supraclavicular direita. A biópsia revela LH esclerose nodular, estádio clínico IIA. Tratada com vinblastina obtendo redução parcial da massa nos primeiros três ciclos, quando se estabilizou. Após o nascimento de criança a termo, iniciou-se o tratamento com driamicina, bleomicina, vinblastina e dacarbazina (ABVD). Após cinco ciclos, a tomografia de tórax revelou linfonodomegalias no mediastino e na fossa supraclavicular direita. Realizou-se radioterapia com Mini-Mantle, apresentando resposta local. Permanece em acompanhamento ambulatorial há dois meses, sem evidências da doença. CONCLUSÃO: Doenças linfoproliferativas como o LH não são frequentes durante a gestação, e poucas séries de casos discutem como abordar essas pacientes. Apesar de a apresentação clínica ser similar à das não grávidas, deve-se levar em consideração as interações medicamentosas com o período gestacional, os efeitos do tratamento no feto em desenvolvimento e no recém-nascido, além dos riscos e benefícios do tratamento materno.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Lymphomas are the fourth most frequent malignant illnesses diagnosed during pregnancy and Hodgkin's lymphoma (LH) is the most common one. Treatment during pregnancy is based on radio and chemotherapy. The decision of using chemotherapy during pregnancy should be weighed against the effect of the treatment delay on maternal survival. The existing data shows that chemotherapy during the first trimester increases the risk of fetal or neonatal death and malformed infants. In these cases the lack of randomized studies as well as lack literature evidence difficults the choice of the best treatment procedure. This case report objective is to describe the evolution of a patient diagnosed with Hodgkin's lymphoma. CASE REPORT: 18 year-old woman, presented lymphonodemegaly in the right supraclavicular fossa by the 22nd week of pregnancy. Biopsy showed HL nodular sclerosis at stage IIA. After treatment with vinblastine the patient showed partial reduction of the tumor mass in the first 3 cycles, after which stabilization was observed. After successful delivery, adriamycin, bleomycin, vinblastine, dacarbazina (ABVD) was initiated and after 5 cycles, thorax tomography was performed and evidenced lymphonodemegaly in the mediastinum and in the right supraclavicular fossa. The patient underwent Mini-Manthle radiotherapy presenting local regression. She has been evaluated for 2 months without evidence of recurrence. CONCLUSION: Lymphoprolipherative disorders like HD aren't frequent during pregnancy, and only a few case series discuss the approach of these patients. Despite the clinical presentations being similar to those in non-pregnant patients, drug interaction during pregnancy, the effects of treatment on the developing fetus and on the newborn, and also the risks and benefits of the maternal treatment, should be taken in consideration.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Doença de Hodgkin
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