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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(10): 496-502, out. 2009. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-531709

RESUMO

OBJETIVO: avaliar a frequência de quedas e sua associação com parâmetros estabilométricos de equilíbrio corporal em mulheres na pós-menopausa com e sem osteoporose. MÉTODOS: estudo corte transversal que incluiu 266 mulheres com e sem osteoporose, acima de 60 anos, amenorreia de no mínimo 12 meses. As mulheres foram entrevistadas quanto à ocorrência de quedas nos últimos 12 meses, informações clínicas e sociodemográficas. O diagnóstico de osteoporose foi verificado pela densitometria óssea e o equilíbrio corporal avaliado com plataforma de força. Para análise estatística foram calculadas médias, desvios padrão, percentuais, teste de Mann-Whitney, χ2 e Odds Ratio, coeficiente de correlação de Spearman. RESULTADOS: mulheres com osteoporose apresentaram menor índice de massa corpórea (IMC), menor escolaridade, menor tempo de uso de terapia hormonal e menor idade na menopausa. A frequência de quedas foi significativamente maior no grupo de mulheres com osteoporose (51,1 por cento) (p<0,01), que apresentaram risco ajustado 1,9 (1,3 a 3,4) vez maior de quedas e 3,2 (1,2 a 8,2) vezes maior de quedas recorrentes que o grupo sem osteoporose. Mulheres com osteoporose apresentaram maior amplitude de deslocamento no eixo Y do que aquelas sem, no teste com olhos abertos. A análise de correlação ajustada entre os parâmetros de equilíbrio e quedas não mostrou correlação significativa com nenhum dos parâmetros avaliados. CONCLUSÕES: mulheres com osteoporose pós-menopausa apresentam maior frequência de quedas e maior risco de quedas recorrentes comparadas com mulheres sem osteoporose.


PURPOSE: to evaluate the rate of fall and its association with stabilometric parameters in postmenopause women, with or without osteoporosis. METHODS: transversal cohort study including 266 over 60-year-old women with and without osteoporosis, with at least 12 months of amenorrhea. The women were interviewed about the occurrence of falls in the previous 12 months, and about clinical and sociodemographic information. The osteoporosis diagnosis was done through bone densitometry and the postural stability evaluated through a stabilometric platform. For statistical analysis, mean, standard deviation, percentage, Mann-Whitney test, χ2 and Odds Ratio, and Spearman's correlation coefficient have been calculated. RESULTS: women with osteoporosis presented lower body mass index (BMI), lower schooling, shorter hormonal therapy and sooner menopause onset. The rate of fall was significantly higher in the group of women with osteoporosis (51.1 percent) (p<0.01), that presented an adjusted risk of 1.9 (1.3 to 3.4) times higher of falls and 3.2 (1.2 a 8.2) times higher of recurrent falls than the group without osteoporosis. Women with osteoporosis presented higher amplitude of Y axis oscillation in the open-eye test, than women without osteoporosis. The adjusted correlation analysis between stabilometric parameters and falls has not shown any significant correlation. CONCLUSIONS: women with post-menopausal osteoporosis present higher rate of falls and higher risk of recurrent falls, as compared with women without osteoporosis.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Acidentes por Quedas/estatística & dados numéricos , Osteoporose/fisiopatologia , Pós-Menopausa , Equilíbrio Postural , Estudos de Coortes , Estudos Transversais , Osteoporose/complicações
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 52(4): 242-246, jul.-ago. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-434393

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a prevalência de atividade física habitual e risco cardiovascular em mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: Estudo de coorte transversal com 162 mulheres, entre 40 e 65 anos, em amenorréia há no mínimo 12 meses, acompanhadas no Ambulatório de Menopausa do CAISM/UNICAMP. As mulheres responderam oralmente o questionário International Physical Activity Questionnaire para avaliação do nível de atividade física, que abordou a freqüência e duração das atividades ocorridas durante uma semana normal, realizadas no transporte, trabalho, em casa e no lazer, classificando-as em sedentárias, insuficientemente ativas, ativas e muito ativas. Foram realizados exames laboratoriais para dosagem sérica de colesterol total, lipoproteína de alta densidade, lipoproteína de baixa densidade, triglicérides, glicemia de jejum e medidas de pressão arterial sistólica e diastólica. RESULTADOS: A média de idade das mulheres foi de 56,5 anos e idade na menopausa de 46 anos. A prevalência de atividade física foi de 83,3 por cento, sendo que 2,5 por cento foram classificadas como muito ativas, 80,8 por cento ativas e 16,7 por cento insuficientemente ativas. A maioria realizava atividades, principalmente no transporte e em casa, e apenas 38,3 por cento realizavam atividade física durante o lazer. Nesta população, 87,7 por cento das mulheres apresentavam escore de Framingham inferior a 10, considerado de baixo risco cardiovascular. CONCLUSÃO: Mulheres na pós-menopausa apresentam alta prevalência de atividade física habitual e baixa aderência ao exercício físico. O risco cardiovascular foi baixo na população estudada. É importante incentivar e orientar esta população a praticar atividade física compatível com suas condições físicas, estimulando a prática não somente da atividade física habitual, mas também do exercício físico.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Exercício Físico/fisiologia , Inquéritos Epidemiológicos , Pós-Menopausa/fisiologia , Estudos Transversais , Doenças Cardiovasculares/sangue , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Colesterol/sangue , Atividades de Lazer , Pós-Menopausa/sangue , Medição de Risco , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários
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