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1.
Rev. bras. med. esporte ; 23(2): 160-165, Mar.-Apr. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-843979

RESUMO

RESUMO Esta revisão sistemática da literatura teve como objetivo analisar as variáveis envolvidas no retorno às atividades esportivas em pacientes submetidos à artroplastia total do joelho (ATJ), verificar o tipo de esporte recomendado, o tempo de retorno ao esporte, a satisfação do paciente e o nível de atividade física após a cirurgia. Os estudos relacionados com a prática de atividade física e desportiva depois da ATJ foram selecionados por dois revisores independentes. Foram incluídos 11 estudos (10 transversais retrospectivos e um caso-controle). A maioria dos pacientes que participou de alguma atividade física regular antes da ATJ retornou à prática esportiva após a cirurgia, sendo mais comuns os esportes de baixo impacto como caminhada, esportes aquáticos, golfe, bicicleta estacionária, entre outros. Foi possível observar que o nível de atividade física não depende da dor e dos sintomas pós-operatórios, mas da satisfação com a cirurgia, motivação e capacidade funcional dos indivíduos. O tempo de retorno ao esporte variou de seis a 18 meses depois da ATJ. Apesar de alguns estudos mostrarem que os cirurgiões não recomendam a prática de esportes de alto impacto após a cirurgia, alguns estudos mostraram bons resultados, desde que o nível de atividade prévio à cirurgia, a população adequada e a expectativa do paciente no pós-operatório sejam considerados. Assim, conclui-se que o retorno ao esporte após ATJ não só é possível, como é recomendado em níveis recreativos, e um paciente colaborativo, instruído e com preparo adequado de condicionamento físico pode melhorar tanto no nível funcional e cardiovascular quanto no psicológico, com aumento da autoestima e da qualidade de vida. Há ainda a necessidade de estudos futuros, de boa qualidade metodológica como os ensaios clínicos randomizados, sobre os efeitos (benefícios e prejuízos) dos esportes de alto impacto para os pacientes submetidos à ATJ.


ABSTRACT This systematic review of the literature aimed to analyze the variables involved in the return to sports activities in patients who underwent total knee arthroplasty (TKA), to verify the recommended type of sport, the time to return to sport, patient satisfaction and the level of physical activity after surgery. Studies related to the practice of physical and sports activity after TKA were selected by two independent reviewers. Eleven studies (10 retrospective cross-sectional and 1 case-control) were included. Most patients who participated in any regular physical activity before TKA returned to sports after surgery with low impact sports such as walking, water sports, golf, and stationary bicycle, among others. It was observed that the level of physical activity does not depend on pain and the postoperative symptoms, but on the satisfaction with the surgery, motivation, and functional capacity of individuals. The time take to return to sports ranged from six to 18 months after TKA. Although some studies show that surgeons do not recommend high-impact sports after surgery, some studies have shown good results, provided that the level of activity prior to surgery, the appropriate population and the patient's expectation in the postoperative period are all considered. Thus, it is concluded that the return to sports after TKA is not only possible, as it is recommended at recreational levels, and a collaborative, knowledgeable and well-trained patient can improve both the functional and cardiovascular level, as well as the psychological, with increased self-esteem and quality of life. There is also a need for further studies of good methodological quality as randomized clinical trials on the effects (benefits and damages) of high impact sports for patients who underwent TKA.


RESUMEN Esta revisión sistemática tuvo como objetivo analizar las variables que intervienen en el retorno a las actividades deportivas en los pacientes sometidos a artroplastia total de rodilla (ATR), comprobar el tipo recomendado de deporte, el tiempo para volver al deporte, la satisfacción del paciente y el nivel la actividad física después de la cirugía. Estudios relacionados con la práctica de la actividad física y deportiva después de la ATR fueron seleccionados por dos revisores independientes. Once estudios (10 transversales retrospectivos y 1 caso control) fueron incluidos. La mayoría de los pacientes que participaron en alguna actividad física regular antes de la ATR regresó al deporte después de la cirugía, siendo más comunes los deportes de bajo impacto, como la caminata, deportes acuáticos, golf, bicicleta estática, entre otros. Fue posible observar que el nivel de actividad física no depende del dolor ni de los síntomas postoperatorios, sino de la satisfacción con la cirugía, motivación y capacidad funcional de los individuos. El tiempo para volver al deporte varió de seis a 18 meses después de la ATR. Aunque algunos estudios muestran que los cirujanos no recomiendan la práctica de deportes de alto impacto después de la cirugía, algunos estudios mostraron buenos resultados, desde que sean considerados el nivel de actividad previo a la cirugía, la población adecuada y la expectativa del paciente en el postoperatorio. Por lo tanto, se concluye que el retorno al deporte después de la ATR no sólo es posible, como se recomienda en los niveles de recreo, y un paciente colaborador, bien informado y adecuadamente entrenado puede mejorar la aptitud tanto a nivel funcional y cardiovascular como psicológico, con aumento de la autoestima y calidad de vida. También existe la necesidad de más estudios de buena calidad metodológica como ensayos clínicos aleatorios sobre los efectos (beneficios y daños) de deportes de alto impacto para los pacientes sometidos a ATR.

2.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-552727

RESUMO

Introdução: O suíno é utilizado como modelo animal em cirurgias experimentais. Objetivos: Visando determinar possíveis alterações nos parâmetros fisiológicos, determinados pela anestesia inalatória e pela anestesia balanceada em pacientes submetidos a toracoscopia, foram utilizados 14 animais entre 15 e 20 Kg, divididos em grupo I (anestesia inalatória) e grupo II (anestesia balanceada). Métodos: Todos os suínos receberam como medicação pré-anestésica, atropina e midazolam. No grupo I (anestesia inalatória), a anestesia geral foi induzida com tiopental sódico e a manutenção realizada com oxigênio em fluxo constante e isoflurano. No grupo II (anestesia balanceada), a anestesia foi induzida por uma associação de fentanil e midazolan, seguidos de tiopental sódico e pancurônio, e submetidos à ventilação mecânica. Além do anestésico inalatório esse grupo recebeu a administração contínua de fentanil e pancurônio a cada 20 minutos. Para comparar os grupos, as variáveis cardiocirculatórias, respiratórias e temperatura foram mensuradas. Resultados: A PaO2 do grupo II, em T0 apresentou uma redução significativa quando comparada ao grupo I, de 415,43 ± 47,35 para 332,06 ± 55,81 mmHg, que pode ser causada pela apnéia após o uso do pancurônio. A PaCO2 do grupo II apresentou uma redução significativa em todos os tempos. Os valores médios dos 04 tempos em mmHg foram no grupo I de 35,33 ± 8,67 e do grupo II de 24,20 ± 10,98, justificada pelo menor metabolismo e menor produção de CO2 com o uso do pancurônio associado aos efeitos da ventilação artificial. Conclusão: O dado sugeri que o uso de bloqueadores neuromusculares associado à ventilação artificial pode reduzir a PaCO2 em cirurgias torácicas em suínos.


Background: Swine have been used as animal models in experimental surgeries. In order to determine possible alterations in the physiological parameters caused by inhalation anesthesia and balanced anesthesia in swine undergoing lateral thoracoscopy, 14 animals weighing 15 to 20 kg were used. The animals were divided into two groups, group I (inhalation anesthesia) and group II (balanced anesthesia). Methods: Both groups received preanesthetic medication (atropine sulphate and midazolam). In group I, anesthesia was induced by the administration of thiopental sodium. Anesthesia was maintained by administering oxygen and isoflurane. In group II, anesthesia was induced by an association between fentanyl and midazolam, followed by thiopental sodium and pancuronium. Then the animals were mechanically ventilated. Anesthesia was maintained with isoflurane and continuous administration of fentanyl and pancuronium every 20 minutes. Cardiocirculatory variables, respiratory and body temperature were measured every 15 minutes during 60 minutes of anesthesia. Results: PaO2 (in mmHg) of group II at T0 presented a significant reduction from 415.43 ± 47.35 to 332.06 ± 55.81, which may be explained by the occurrence of apnea caused by the use of pancuronium. PaCO2 of group II presented a significant reduction at all times measured. Mean values (in mmHg) of the four times in group I and group II were 35.33 ± 8.67 and 24.20 ± 10.98, respectively, which may be explained by reduced muscle metabolism and decreased CO2 production due to the useof pancuronium associated with the effect of artificial ventilation. Conclusion: We concluded that the use of neuromuscular blockers associated with artificial ventilation may reduce the concentrations of PaCO2 in thoracic surgeries in swine.


Assuntos
Animais , Cobaias , Anestesia , Cirurgia Torácica/estatística & dados numéricos , Cirurgia Torácica/métodos , Modelos Animais , Respiração Artificial/instrumentação , Respiração Artificial/métodos , Suínos , Atropina , Fentanila , Isoflurano , Midazolam , Pancurônio , Tiopental
3.
Ciênc. rural ; 34(6): 1849-1855, nov.-dez. 2004. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-388989

RESUMO

A hérnia diafragmática traumática é a forma mais comum entre as hérnias diafragmáticas em cães e gatos e, por tratar-se de uma alteração anatômica, a terapêutica indicada é a sua correção cirúrgica. O presente estudo se propôs a avaliar a cirurgia videolaparoscópica no diagnóstico e tratamento dessa afecção em cães. Na primeira etapa do experimento, os animais foram submetidos à produção de um modelo de hérnia diafragmática. Após o período de uma semana, os cães foram submetidos à segunda etapa experimental por meio do acesso laparoscópico, tendo como finalidade o diagnóstico e a terapêutica cirúrgica. O acesso laparoscópico mostrou-se eficaz tanto na identificação das rupturas e dos deslocamentos como na correção cirúrgica de reposição visceral e rafia diafragmática nos oito cães do experimento.


Assuntos
Cães/cirurgia , Hérnia/veterinária , Laparoscopia , Tórax
4.
Ciênc. rural ; 34(6): 1857-1863, nov.-dez. 2004. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-388990

RESUMO

Na classificação das hérnias diafragmáticas, a traumática é a forma mais prevalente em cães e gatos. A alteração, que se caracteriza por uma alteração anatômica, tem na correção cirúrgica, o tratamento recomendado. O presente estudo se propôs a avaliar a cirurgia videotoracoscópica no diagnóstico e tratamento de hérnias diafragmáticas em cães. Na primeira etapa do experimento, oito animais foram submetidos à produção de um modelo de hérnia diafragmática por meio do acesso laparoscópico. Após o período de uma semana, os cães foram submetidos à segunda etapa experimental através do acesso toracoscópico, tendo como finalidade o diagnóstico e a terapêutica cirúrgica. O acesso toracoscópico mostrou-se eficaz tanto no caráter diagnóstico das rupturas e dos deslocamentos, como na correção cirúrgica de reposição visceral e rafia diafragmática.


Assuntos
Cães/cirurgia , Hérnia Diafragmática/cirurgia , Hérnia Diafragmática/veterinária , Toracoscopia
5.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 37(6): 480-485, dez. 2000. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-327452

RESUMO

Neste estudo, foram realizadas ovário-histerectomias laparoscópicas em 24 caninos. Os procedimentos cirúrgicos foram realizados sob anestesia geral, com os animais em decúbito dorsal. A cavidade abdominal foi puncionada com a agulha de Veress e foi insuflada com CO2. Os animais foram entäo colocados em posiçäo de Trendelenburg, e quatro trocartes foram introduzidos em diferentes regiöes da parede abdominal. Após a identificaçäo do útero, os vasos uterinos foram isolados e ligados com dois clipes de titânio. O corpo do útero foi seccionado cranialmente à cérvix. A bursa ovariana foi exposta, e o ligamento suspensor foi apreendido com uma pinça. Procedeu-se à aplicaçäo de um clipe neste ligamento previamente a sua secçäo. O complexo arteriovenoso ovariano foi ligado com um clipe e depois foi seccionado em conjunto com o mesovário. O ligamento redondo e o mesométrio foram seccionados com tesoura e cauterizaçäo monopolar. O útero e ambos os ovários foram retirados em bloco da cavidade por uma das incisöes existentes. A principal complicaçäo transoperatória foi a ocorrência de hemorragia, que ocasionou um óbito e uma conversäo para cirurgia aberta. Na maioria dos animais, esta complicaçäo foi adequadamente controlada pela aplicaçao de clipes e/ou utilizaçäo de cauterizaçäo monopolar. A realizaçäo de ovário-histerectomia em caninos por cirurgia laparoscópica demonstrou ser viável, e a técnica descrita para este procedimento mostrou-se adequada


Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Histerectomia , Laparoscopia , Ovariectomia
6.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 37(5): 382-387, 2000. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-327435

RESUMO

Três vias de fornecimento de dietas pós-operatórias foram comparadas na cicatrizaçäo de esofagostomia cervical. Foram utilizados 15 cäes, divididos em três grupos (GI, GII e GIII). No GI foi procedida à fluidoterapia durante 48 horas, alimento líquido durante mais 48 horas e pastoso por 72 horas (dieta tradicional), no GII o alimento foi fornecido por sonda faringogástrica, colocada por faringostomia, e no GIII por sonda gástrica, implantada por gastrostomia endoscópica percutânea. Para avaliar a cicatrizaçäo, foram realizados exame clínico diário e esofagoscopias semanais, durante seis semanas. A endoscopia perceberam-se algumas ocorrências indesejáveis que retardam a cicatrizaçäo da mucosa esofágica: edema entre os pontos na primeira endoscopia pós-operatória (GI) e ulceraçöes na mucosa esofágica pelo atrito da sonda faringogástrica sobre a cicatriz (GII). A alimentaçäo por sonda gástrica resultou em menor tempo de cicatrizaçäo (1,40 ñ 0,55 semanas, p < 0,01), em comparaçäo aos alimentados por sonda faringogástrica (4,25 ñ 1,50 semanas). No GIII as características clínicas da cicatrizaçäo foram de melhor qualidade, provavelmente devido à ausência de movimentos de deglutiçäo e de atrito do bolo alimentar sobre a ferida cirúrgica. Com base nos resultados, recomenda-se o uso de nutriçäo enteral por sonda gástrica colocada por gastrostomia endoscópica percutânea, durante os primeiros sete dias de pós-operatório, e, na ausência de um endoscópio, a dieta tradicional, que resulta em cicatrizaçäo de melhor qualidade do que o uso de sonda por faringostomia


Assuntos
Animais , Feminino , Esofagostomia , Gastrostomia , Faringostomia , Período Pós-Operatório
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