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1.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 24(2): 168-172, abr.-jun. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-592488

RESUMO

INTRODUÇÃO: O carcinoma espino-celular do canal anal é doença que atinge os adultos de meia idade e corresponde a 4 por cento dos cânceres do trato gastrointestinal baixo. Na população geral a incidência é de 1 em 100.000 habitantes, e entre os homens que fazem sexo com homens essa incidência atinge 35 por 100.000 habitantes, sendo que os portadores de HIV têm esse risco duplicado (70 por 100.000 habitantes). MÉTODO: Foi realizada revisão da literatura com consulta nos periódicos das bases Medline/Pubmed, Scielo e Lilacs cruzando os descritores Rastreamento, Lesões pré-cancerosas, Neoplasias do ânus e HIV. Além da revisão bibliográfica, foi adicionada a este trabalho a experiência pessoal dos autores, e a obtida no Departamento de Gastroenterologia - Divisão Cirúrgica, no ICESP - Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octávio Frias de Oliveira, no Departamento de Moléstias Infeciosas - Casa da AIDS e no Serviço de Coloproctologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, SP, Brasil. CONCLUSÕES: HIV+ é um grande fator de risco no desenvolvimento de carcinoma espino-celular anal em indivíduos infectados por HPV. A avaliação desses pacientes não deve se restringir à erradicação de condilomas, mas principalmente incluir o rastreamento de lesões displásicas subclínicas potencialmente neoplásicas. Apesar dos métodos de rastreamento ainda não serem ideais, o grande benefício do rastreamento baseia-se no fato de oferecer acompanhamento rigoroso, tornando possível à prevenção ou detecção cada vez mais precoce do carcinoma espino-celular anal.


INTRODUCTION: Squamous cell carcinoma of the anal canal is a disease that affects the middle-aged adults and accounts for 4 percent of cancers of the gastrointestinal tract below. In the general population the incidence is 1 in 100,000, and among men who have sex with men the incidence is 35 per 100,000 inhabitants, those with HIV have doubled this risk (70 per 100,000 inhabitants). METHODS: Was performed literature review in consultation with periodic Medline / Pubmed, Lilacs and Scielo crossing Trackingm, Precancerous conditions, Anus neoplasms and HIV descriptors. Besides the review,was added to this work the authors'personal experiences, and obtained at the Department of Gastroenterology - Surgical Division, in ICESP - Cancer Institute of the State of São Paulo Octavio Frias de Oliveira, in Department of Diseases Infectious - House of AIDS and in the Department of Coloproctology, Hospital das Clinicas, University of São Paulo, Brazil. CONCLUSIONS: HIV + is a major risk factor in developing squamous cell carcinoma anal in individuals infected with HPV. The evaluation of these patients should not restrict itself to the eradication of warts, but mainly include the screening of subclinical dysplastic lesions potentially neoplastic. Despite the screening methods are still not ideal, the great benefit of screening is based on the fact offer closely monitored, making possible the prevention or detection of increasingly early anal squamous cell carcinoma.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Carcinoma de Células Escamosas/prevenção & controle , Condiloma Acuminado/etiologia , Infecções por HIV/complicações , Infecções por Papillomavirus/etiologia , Neoplasias do Ânus/diagnóstico
3.
São Paulo med. j ; 125(5): 292-294, Sept. 2007. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-470628

RESUMO

CONTEXT: Highly active antiretroviral therapy (HAART) has turned human immunodeficiency virus (HIV) infection into a chronic condition, and this has led to increased incidence of anal dysplasia among HIV-positive patients. Routine anal evaluation including the anal canal and perianal area is recommended for this population, especially for patients infected by oncogenic human papillomavirus (HPV) types. CASE REPORT: A 54-year-old homosexual HIV-positive man presented with a six-year history of recurrent perianal and anal warts. He had previously undergone incomplete surgical excision and fulguration in another institution on two occasions. He had been using HAART over the past two years. He presented some condylomatous spreading lesions occupying part of the anal canal and the perianal skin, and also a well-demarcated slightly painful perianal plaque of dimensions 1.0 x 1.0 cm. Both anal canal Pap smears and biopsies guided by high-resolution anoscopy revealed high-grade squamous intraepithelial lesion. Biopsies of the border of the perianal plaque also revealed high-grade squamous intraepithelial lesion. HPV DNA testing of the anus detected the presence of HPV-16 type. The patient underwent local full-thickness excision of the lesion. Histological analysis on the excised tissue revealed high-grade squamous intraepithelial lesion with one focus of microinvasive squamous cell cancer measuring 1 mm. No lymph vessel or perineural invasion was detected. The patient showed pathological evidence of recurrent anal and perianal high-grade squamous intraepithelial lesions at the sixth-month follow-up and required further ablation of those lesions. However no invasive squamous cell carcinoma recurrence has been detected so far.


CONTEXTO: A terapia anti-retroviral altamente ativa tornou a infecção pelo HIV uma condição crônica, levando a um aumento na incidência de pacientes HIV-positivos com displasia anal. A avaliação anal rotineira incluindo a região anal e perianal é recomendada nessa população, especialmente nos doentes infectados por tipos oncogênicos do HPV. RELATO DE CASO: Um homem homossexual HIV-positivo de 54 anos foi encaminhado para avaliação de condilomas anais e perianais recorrentes há seis anos. Referia duas ressecções cirúrgicas incompletas em outro serviço. Encontrava-se em uso de medicação anti-retroviral altamente ativa há dois anos. Ao exame proctológico, apresentava algumas lesões condilomatosas no canal anal e na região perianal, assim como uma placa bem delimitada de 1,0 por 1,0 cm levemente dolorosa na região perianal. Ambos esfregaço do canal anal e biópsia guiada por anoscopia de alta resolução revelaram lesão escamosa intraepitelial de alto grau. Uma biópsia da borda da placa perianal também diagnosticou lesão escamosa intraepitelial de alto grau. A pesquisa de DNA de HPV do canal anal detectou a presença do HPV tipo 16. O paciente foi submetido à excisão local profunda da lesão. O estudo anatomopatológico revelou lesão escamosa intra-epitelial de alto grau com um foco de 1 mm de carcinoma epidermóide microinvasivo, sem invasão perineural ou linfo-vascular. O paciente apresentou recorrência de lesão escamosa intra-epitelial de alto grau no canal anal e na região perianal confirmadas por biópsias no sexto mês pós-operatório, necessitando ablação. Entretanto, até o momento não apresentou recorrência do carcinoma epidermóide invasivo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade/efeitos adversos , Neoplasias do Ânus/patologia , Carcinoma de Células Escamosas/patologia , Soropositividade para HIV/tratamento farmacológico , /isolamento & purificação , Infecções por Papillomavirus/patologia , Canal Anal/patologia , Canal Anal/virologia , Neoplasias do Ânus/etiologia , Neoplasias do Ânus/cirurgia , Carcinoma de Células Escamosas/etiologia , Carcinoma de Células Escamosas/cirurgia , DNA Viral/análise , Invasividade Neoplásica , Recidiva Local de Neoplasia/diagnóstico
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