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1.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 43(5): 344-50, out. 1999.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-254200

RESUMO

Com o objetivo de estudar o crescimento de pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) acompanhados no Ambulatório da Disciplina de Diabetes do Hospital Universitário Pedro Ernesto - UERJ, foram avaliados, em corte transversal, 34 crianças e adolescentes com média (+DP) de 12+3,7 anos de idade, sendo 19 do sexo masculino. A idade de início do DM1 era de 7,8+4,1 anos e a duração da doença 4,2+3,1 anos. A mediana (variação) da relação altura para idade representada por unidades de desvio-padrão, escore Z, (Z A/I), foi de -0,05 (-1,8 a 1,1). Apenas 8,8 por cento e 20,6 por cento do grupo tiveram Z A/I menores que -1,5 e -1, respectivamente. O Z A/I mostrou-se significativamente diferente entre os subgrupos de <5 anos (SG1) e de >5 anos de doença (SG2), sendo, respectivamente: 0,26 (-1,47 a 1,10) e -0,77 (-1,88 a 0,73); p=0,03, SG1 e SG2 diferem também na idade de início do DM1 que é maior nos pacientes do SG1, respectivamente: 9,2+3,9 anos e 5,2+3,3 anos; p=0,01). Houve correlação negativa do A A/I com o tempo de doença no grupo geral (r=-0,47; p<0,01). Quando o grupo foi subdividido por índice de hemoglobina glicada (hemoglobina glicada / máximo valor da normalidade) em controle adequado (>-1,33) e não adequado (>=1,33), observamos diferença do Z A/I entre grupos, respectivamente: 0,29 (-1,69 a 0,85) e 0,43 (-1,88 a 1,10); p=0,02. A mediana do escore Z para peso em relação à idade (Z P/I) foi de 0,04 (-1,64 a 1,53). Apenas dois pacientes tiveram seus índices de massa corporal no percentil 85. Em conclusão, os escores de desvio padrão de altura para idade dos pacientes em controle ambulatorial, com tratamento convencional, mostraram correlação com o tempo de doença, sendo mais comprometidos nos pacientes com maior tempo de doença e controle glicêmico não adequado.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Diabetes Mellitus Tipo 1/fisiopatologia , Crescimento/fisiologia , Idade de Início , Assistência Ambulatorial , Glicemia/química , Estatura , Índice de Massa Corporal , Hemoglobinas/análise , Peso-Idade
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 43(2): 96-103, abr. 1999. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-260663

RESUMO

Objetivo: Analisar a associação da variabilidade da pressão arterial auscultatória sistólica (PAS) e diastólica (PAD) com variáveis clínicas do diabetes tipo 1 (DM). Métodos: foram estudados 58 pacientes com DM 1 (33 mulheres) com 24,6+8,5 (9-43) anos e duração do diabetes de 8,4+6,6 (0,4-36) anos sendo 46 adultos e 12 púberes. A PAS e a PAD foram aferidas em três diferentes dias na posição supina, antes e após 5 e 10 min de repouso, calculando-se o coeficiente de variação médico (CVM) e intra-individual (CVI). Resultados: O CVM da PAS entre os diferentes tempos de afeição variou de 3,0 a 3,6 por cento (adultos) e 3,3 a 4,6 por cento (púberes) e o da PAD de 5,5 a 6,6 por cento (adultos) e 6,3 a 7,4 por cento (púberes). O CVM da PAS entre os diferentes dias de afeição variou de 6,4 a 6,8 por cento (adultos) e 8,7 a 9,2 por cento (púberes), sendo o CVI da PAS sem e após 5 min de repouso maior em púberes do que adultos, respectivamente (8,1 + 3,1 vs 5,3 + 4,1 por cento; p=0,004) e (7,9 + 4,7 vs 5,2 + 3,7 por cento; p=0,02) e apresentando uma maior correlação com a idade (PAS antes e após 5 min de repouso, respectivamente r = 0,34; r2 = 0,12; p =0,007 e r = 0,31; r2=0,09; p=0,01. O CVM da PAD entre os diferentes dias de aferição variou de 9,7 a 10,1 por cento para os adultos e de 13 a 14,2 por cento para os púberes. Nos adultos observamos diminuição da PAS e PAD entre os diferentes tempos de aferição e uma maior correlação entre duração do diabetes e PAS final após 5 min (r = 0,39; r2 = 0,15; p=0,007) e PAD após 10 min de repouso (r=0,36; r2 = 0,13; p=0,01). Conclusão: A variabilidade da PAS e PAD entre os diferentes dias e tempos de aferição observados neste estudo justificam a necessidade da realização de várias aferições após repouso de até 10 min em ambiente apropriado para o acompanhamento ambulatorial de rotina do paciente com DM1.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Diabetes Mellitus Tipo 1/fisiopatologia , Pressão Arterial/fisiologia , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial/métodos , Testes Diagnósticos de Rotina/métodos
3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 43(2): 114-20, abr. 1999. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-260665

RESUMO

Com o objetivo de avaliar a inter-relação das variáveis demográficas, terapêutica insulina e controle glicêmico no diabetes do tipo 1 (DM1), foram estudados 86 pacientes (44 F / 42 M), de 21,8+10 anos, 10 (11,6 por cento) pré-púberes, 22 (25,6 por cento) púberes e 54 (62,8 por cento) adultos, com duração do DM de 8,6+7,1 ano e idade do diagnóstico de 13,2+8,5 anos, acompanhados durante o ano de 1997. O número de consultas anuais foi de 3,6+2,2, sem associação com sexo, raça e estágio de Tonner. A dose de insulina total foi de 0,9+0,4 U/Kg/dia sendo que 72 deles (83,7 por cento) utilizavam duas injeções por dia; 39 (45,3 por cento) utilizavam insulina de ação rápida dos quais 36 (92,3 por cento) em combinação com insulina de ação intermediária matinal. Na análise de regressão múltipla apenas a HbA(1c) influenciou a dose de insulina (r=0,45; r2=0,21; p<0,001). A HbA(1c) foi de 8,4+1,9 por cento, sendo os maiores níveis observados no estágio 4, em comparação aos estágios 1,2,3 e 5 de Tonner, respectivamente (10,5+2,4 vs 7,6+1,4 vs 8,9+2,1 vs 8,3+2,4 vs 8,2+1,8 por cento; p=0,02). As adolescentes apresentaram maior HbA(1C e IMC que os adolescentes: 10,5+2,5 vs 8,3+2,0 por cento (p=0,02) e 19,4+1,9 vs 18,3+2,2 kg/m2 (p= 0,04), respectivamente. O controle glicêmico foi considerado com em 50 por cento e péssimo em 31,4 por cento dos pacientes. Concluímos que na amostra estudada houve uma piora do controle glicêmico no estágio final da puberdade, independente do número de consultas e das variáveis demográficas analisadas, e que o elevado número de pacientes com controle péssimo deverá nortear mudanças das estratégias terapêuticas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Glicemia/análise , Diabetes Mellitus Tipo 1/tratamento farmacológico , Insulina/uso terapêutico , Índice de Massa Corporal , Diabetes Mellitus Tipo 1/epidemiologia , Puberdade , Fatores de Tempo
4.
J. pediatr. (Rio J.) ; 72(4): 221-4, maio-jun. 1996. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-193342

RESUMO

Foram acompanhados, por três anos, oito familiares em 1§ grau de pacientes com Diabetes insulino-dependentes (DMID) regularmente atendidos no ambulatório de Diabetes da Disciplina de Diabetes e Metodologia do HUPE-UERJ, todos ICA e/ou ICA-CF positivos. Dois oito casos, três casos, todos com idade inferior a 15 anos, evoluíram para o DMID respectivamente 12, 21 e 8 meses após a primeira detecçäo dos auto-anticorpos. Quatro casos persistiram ICA e/ou ICA-CF positivos e em um caso houve negativaçäo da reaçäo no período de observaçäo. A evoluçäo para o DMID foi correlacionada à titulaçäo dos ICA e/ou ICA-CF (ò1/16). Pelo tamanho da amostra concluímos que, em três anos de observaçäo, 37,5 por cento dos familiares em 1§ grau com títulos de ICA elevados e positividade aos ICA-CF evoluíram para o DMID, enfatizando a importância de ambos como marcadores de previsäo para o DMID.


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Autoanticorpos , Diabetes Mellitus Tipo 1 , Ilhotas Pancreáticas
5.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 39(3/4): 153-6, set.-dez. 1995. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-180142

RESUMO

Foram estudados, clínica e laboratorialmente, dois irmaos diabéticos do tipo I, HLA-idênticos (A3B x A9B14) acompanhados desde o diagnóstico pela Disciplina de Diabetes da U.E.R.J. quanto à evoluçao para complicaçoes macro e microvasculares da doença. O paciente do sexo masculino (idade de 28 anos), com duraçao da doença de 17 anos, foi diagnosticado aos ll anos de idade em cetoacidose. Faz uso de uma dose média de insulina de 2,7 U/kg/dia. Sua irma (idade de 33 anos) com duraçao de 16 anos, foi diagnosticada aos 16 anos com sintomas clássicos, sem cetoacidose. Faz uso de uma dose diária de insulina de 1,17 U/kg/dia. Enquanto o paciente masculino evoluiu com médias (mg/dl) de glicemia de jejum de 252,7 ñ 108,4, pós-prandial de 288,1 ñ 112,7 e trigliceridemia de 204,4 ñ 53,1, apresentando vários episódios de descompensaçao metabólica, processos infecciosos graves, complicaçoes vasculares, retinopatia nao-proliferativa grave, polineuropatia diabética periférica e microalbuminúria, sua irma evoluiu com bom controle metabólico durante o acompanhamento ambulatoriaí (valores médios de: glicemia de jejum de 137,2 ñ 69,5, glicemia pós-prandial de 182,3 ñ 77,6, trigliceridemia de 86,9 ñ 39,7), tendo apresentado algumas complicaçoes infecciosas e um episódio de descompensaçao metabólica, sendo normoalbuminúrica, com fundoscopia e avaliaçao neurológica normais. A comparaçao entre médias mostrou um incremento da glicemia dejejum (p< O,0003; Z=3,58), glicemia pós-prandial (p<,0,008; Z=2,62) e triglicerídeos (p= O,004 ; Z=2,8) no paciente masculino. Os casos apresentados demonstram que a evoluçao para complicaçoes crônicas foi possivelmente correlacionada ao controle metabólico.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Diabetes Mellitus Tipo 1/metabolismo , Glicemia/análise , Colesterol/análise , Diabetes Mellitus Tipo 1/complicações , Diabetes Mellitus Tipo 1/prevenção & controle , Família , Triglicerídeos/análise
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