Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 84(5): 620-629, Sept.-Oct. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-974362

RESUMO

Abstract Introduction: Patients with unilateral vocal fold paralysis may demonstrate different degrees of voice perturbation depending on the position of the paralyzed vocal fold. Understanding the effectiveness of voice therapy in this population may be an important coefficient to define the therapeutic approach. Objective: To evaluate the voice therapy effectiveness in the short, medium and long-term in patients with unilateral vocal fold paralysis and determine the risk factors for voice rehabilitation failure. Methods: Prospective study with 61 patients affected by unilateral vocal fold paralysis enrolled. Each subject had voice therapy with an experienced speech pathologist twice a week. A multidimensional assessment protocol was used pre-treatment and in three different times after voice treatment initiation: short-term (1-3 months), medium-term (4-6 months) and long-term (12 months); it included videoendoscopy, maximum phonation time, GRBASI scale, acoustic voice analysis and the portuguese version of the voice handicap index. Results: Multiple comparisons for GRBASI scale and VHI revealed statistically significant differences, except between medium and long term (p < 0.005). The data suggest that there is vocal improvement over time with stabilization results after 6 months (medium term). From the 28 patients with permanent unilateral vocal fold paralysis, 18 (69.2%) reached complete glottal closure following vocal therapy (p = 0.001). The logistic regression method indicated that the Jitter entered the final model as a risk factor for partial improvement. For every unit of increased Jitter, there was an increase of 0.1% (1.001) of the chance for partial improvement, which means an increase on no full improvement chance during rehabilitation. Conclusion: Vocal rehabilitation improves perceptual and acoustic voice parameters and voice handicap index, besides favor glottal closure in patients with unilateral vocal fold paralysis. The results were also permanent during the period of 1 year. The Jitter value, when elevated, is a risk factor for the voice therapy success.


Resumo Introdução: Pacientes com paralisia unilateral de prega vocal podem apresentar diferentes graus de distúrbios da voz, dependendo da posição da prega vocal paralisada. A compreensão da eficácia da terapia vocal nesta população pode ser um coeficiente importante para definir a abordagem terapêutica. Objetivo: Avaliar a eficácia da terapia vocal em curto, médio e longo prazos em pacientes com paralisia unilateral de prega vocal e determinar os fatores de risco para falha na reabilitação da voz. Método: Estudo prospectivo, no qual 61 pacientes com paralisia unilateral de prega vocal foram recrutados. Cada participante foi submetido a terapia vocal com um fonoaudiólogo experiente duas vezes por semana. Um protocolo de avaliação multidimensional foi utilizado no pré-tratamento e em três momentos após o início da terapia da voz: curto prazo (1-3 meses), médio prazo (4-6 meses) e longo prazo (12 meses); incluiu videoendoscopia, tempo máximo de fonação, escala GRBASI, análise de voz acústica e a versão em português do Voice Handicap Index. Resultados: Os dados comparativos temporais das avaliações revelaram diferenças estatisticamente significativas, exceto entre médio e longo prazo (p < 0,005). Os dados sugerem que há melhora vocal ao longo do tempo com resultados de estabilização após seis meses (médio prazo). Dos 28 pacientes com paralisia unilateral permanente da prega vocal, 18 (69,2%) atingiram o fechamento glótico completo após a terapia vocal (p = 0,001). O método de regressão logística indicou que o Jitter entrou no modelo final como um fator de risco para melhora parcial. Para cada unidade de aumento de Jitter, houve um aumento de 0,1% (1,001) da chance de melhora parcial, o que significa um aumento na chance de não ocorrer melhora completa durante a reabilitação. Conclusão: A reabilitação vocal melhora os parâmetros de voz perceptiva e acústica e o índice de incapacidade vocal, além de favorecer o fechamento glótico em pacientes com paralisia unilateral da prega vocal. Além disso, os resultados também foram permanentes durante o período de um ano. O valor de Jitter, quando elevado, é um fator de risco para sucesso parcial da terapia vocal.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Treinamento da Voz , Paralisia das Pregas Vocais/etiologia , Paralisia das Pregas Vocais/terapia , Neoplasias/complicações , Qualidade de Vida , Acústica da Fala , Fatores de Tempo , Qualidade da Voz , Distúrbios da Voz/etiologia , Distúrbios da Voz/terapia , Estudos Prospectivos , Resultado do Tratamento , Neoplasias/classificação
2.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 73(2): 165-170, mar.-abr. 2007. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-453354

RESUMO

A trombose séptica do seio sigmóide (TSSS) é uma doença rara de tratamento controverso. OBJETIVO: Relatarmos nossa experiência, ressaltando os aspectos clínicos e terapêuticos. MATERIAL E MÉTODO: Estudo retrospectivo de seis casos de TSSS tratados nos últimos 10 anos. O diagnóstico foi confirmado através de angiorressonância com acompanhamento de seis meses a seis anos. RESULTADOS: O diagnóstico da TSSS só foi suspeitado durante a análise de imagem solicitada para avaliação de outras complicações de otite média crônica. Febre, cefaléia e paralisia facial foram as principais manifestações clínicas relacionadas aos diagnósticos de mastoidite, meningite e abscesso cerebelar. Não foi possível identificar nenhum sintoma específico de trombose do seio sigmóide. Em todos os pacientes foi realizado mastoidectomia com antibioticoterapia de largo espectro sendo mantido por três meses. Em três casos foi realizada anticoagulação e nos outros três não foi indicado este tipo de terapia. Todos os pacientes evoluíram bem sem seqüelas. CONCLUSÃO: O diagnóstico de TSSS tem sido realizado inesperadamente em pacientes com otites médias crônica com outras complicações associadas. Acreditamos que esta doença esteja sendo subdiagnosticada. Apesar de grave, o prognóstico clínico tem sido bom, apenas com mastoidectomia e antibioticoterapia.


Otogenous lateral sinus thrombosis (OLST) is a rare disease and presents a controversial treatment. AIM: Clinical aspects and treatment were reported based on our experience. METHODS: Retrospective study. Six cases of OLST were treated in our institution in the last ten years. Clinical and imaging data were analyzed. RESULTS: All six patients had the lateral sinus thrombosis detected during image evaluation for other symptoms related to chronic otitis media (COM) complications. Fever, headache and facial paralysis were the main clinical manifestation related to mastoiditis, meningitis and cerebellar abscess. We could not identify, in any case, specific features of lateral sinus thrombosis. In all cases a mastoidectomy was associated with large spectrum antibiotics maintained for 3 months. In three cases anticoagulation therapy was introduced and in three cases anticoagulation was not indicated. All cases presented a good clinical evolution, without sequelae. CONCLUSIONS: OLST is almost always associated with other complications of COM. It is diagnosed almost by accident during the investigative image study. We believe such disease is underestimated. In our experience, OLST presents a benign course, and mastoidectomy with antibiotics is the treatment of choice.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Otite Média/complicações , Trombose dos Seios Intracranianos/etiologia , Doença Crônica , Seguimentos , Angiografia por Ressonância Magnética , Processo Mastoide/cirurgia , Estudos Retrospectivos , Trombose dos Seios Intracranianos , Trombose dos Seios Intracranianos/terapia , Tomografia Computadorizada por Raios X , Resultado do Tratamento
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA