Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
REME rev. min. enferm ; 21: e-1015, 2017.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-907978

RESUMO

Analisar, a partir da singularidade feminina, o abuso de drogas benzodiazepínicas e o papel do enfermeiro na assistência do sofrimento psíquico.MÉTODO: estudo de caso referenciado pela pesquisa com psicanálise. Os dados foram produzidos por meio de entrevistas, seguidas da construção do ensaio metapsicológico.RESULTADOS: o uso abusivo de benzodiazepínicos emerge como um fenômeno naturalizado no âmbito dos serviços de saúde, sendo, inclusive, considerado necessário para a mulher contemporânea. O sofrimento psíquico relaciona-se aos conflitos pessoais e familiares, mas sua abordagem encontra-se estruturada em torno do uso do medicamento, desconsiderando a singularidade feminina e as condições em que ele é produzido. Assim, o fármaco não age apenas quimicamente, mas que ele porta efeitos simbólicos e imaginários. O enfermeiro que lida com a administração e controle das prescrições pode ter nesses momentos uma oportunidade de escutar a usuária acerca do lugar que esse medicamento ocupa na sua vida.CONCLUSÃO: o tratamento farmacológico não pode ser abordado apenas em sua dimensão química, pois carreia para os sujeitos também uma dimensão simbólica. Esses aspectos podem ser contemplados na clínica de enfermagem, onde o encontro entre o enfermeiro e o paciente torna-se um momento possível para estabelecer uma escuta singularizada. Mas, para que a mulher possa elaborar um saber sobre o que lhe acontece, é necessário que o enfermeiro exima-se do lugar de quem detém o saber e possa se colocar no lugar de quem acompanha o outro na sua própria construção simbólica.


To analyze, based on feminine singularity, the abuse of benzodiazepine drugs and the role of the nurse in the assistance of the psychicsuffering. Method: case study referenced by research with psychoanalysis. Data were produced through interviews, followed by the construction of a metapsychological essay. Results: abusive use of benzodiazepines emerges as a naturalized phenomenon within health services and is, by theway, considered necessary for contemporary women. Psychological distress is related to personal and family conflicts, but its approach is structuredaround the use of the medication, disregarding the feminine singularity and the conditions in which it is produced. Thus, the drug does not onlyact chemically, but has symbolic and imaginary effects. Nurses dealing with the administration and control of prescriptions may at these timeshave an opportunity to listen to users about the place that this medicine occupies in their life. Conclusion: pharmacological treatment cannot beapproached only in its chemical dimension, since it also carries a symbolic dimension for the subjects. These aspects can be contemplated in the nursing clinic, where the encounter between the nurse and the patient becomes a possible moment to establish a singularized listening. However,in order for the women to gain knowledge on what happens to them, it is necessary that the nurse get rid of the role of the person who holds the knowledge and be able to put himself/herself in the place of the person accompanying the other in his/her own symbolic construction.


Analizar, a partir de la singularidad femenina, el abuso de benzodiazepinas y el rol del enfermero en el sufrimiento psíquico de las usuarias. Método: estudio de caso en base a una investigación con psicoanálisis. Los datos fueron producidos por medio de entrevistas, seguidas de la construcción del ensayo meta psicológico. Resultados: el uso abusivo de benzodiazepinas surge como un fenómeno natural en el ámbito de los servicios de salud, siendo considerado necesario para la mujer contemporánea. El sufrimiento psíquico está vinculado con conflictos personales y familiares, pero se enfoca sobre todo en el uso delmedicamento, desconsiderando la singularidad femenina y las condiciones en que se produce. El fármaco no sólo actúa químicamente, sino que también tiene efectos simbólicos e imaginarios. El enfermero que maneja y controla las recetas médicas puede aprovechar la oportunidad para escuchar a la usuaria sobre el lugar que dicho medicamento ocupa en su vida. Conclusión: el tratamiento farmacológico no puede ser enfocado sólo en su dimensión química, porque también tiene una dimensión simbólica. Estos aspectos pueden ser contemplados en la clínica de enfermería, donde el encuentro entre el enfermeroy el paciente se convierte en el momento propicio para la escucha individual. Para que la mujer consiga elaborar lo que le sucede, el enfermero debe ponerse en el lugar de quien acompaña al otro en su propia construcción simbólica, dejando de lado el lugar del que tiene el conocimiento.


Assuntos
Humanos , Cuidados de Enfermagem , Psicanálise , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias , Saúde da Mulher , Serviços de Saúde da Mulher
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA