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1.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 18(2): 108-112, 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-467138

RESUMO

Introdução: vaginose bacteriana é a mais freqüente causa de descarga vaginal em mulheres na idade reprodutiva. Entretanto, ainda não são totalmente conhecidas as causas que levam a esta desordem da flora vaginal. Objetivo: avaliar a prevalência de vaginose bacteriana em profissionais do sexo e não-profissionais do sexo e avaliar os fatores comportamentais e características da microbiota vaginal envolvidos na instalação da vaginose bacteriana nesta população. Métodos: este estudo de corte transversal envolveu 68 mulheres, sendo 20 profissionais do sexo e 48 não-profissionais do sexo (grupo-controle). As participantes foram submetidas a um exame ginecológico, no qual foram coletadas amostras cérvico-vaginais para medição do pH, teste do KOH, bacterioscopia corada pelo Gram e culturas para Gardnerella vaginalis, lactobacilos e bacteriófagos. As análises estatísticas foram expressas por meio do valor p e Odds ratio com intervalo de confiança de 95 por cento. Resultados: a prevalência de vaginose bacteriana foi 60 por cento entre as profissionais do sexo e 27 por cento no grupo controle e esta diferença foi estatisticamente significativa (OR=4.04, IC 95 por cento 1.19- 14.11). Variáveis como o hábito de realizar ducha vaginal, uso de preservativo e prática de sexo oral e anal foram significativamente mais freqüentes entre as profissionais do sexo (p<0.001). A freqüência de Gardnerella vaginalis foi maior entre as profissionais do sexo. Por outro lado, uma menor recuperação de lactobacilos e bacteriófagos foi encontrada entre as profissionais do sexo quando comparadas ao grupo controle. Conclusão: alguns fatores comportamentais e características da microbiota vaginal podem estar associados com a maior prevalência de vaginose bacteriana entre as profissionais do sexo


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Comportamento Sexual , Infecções Sexualmente Transmissíveis , Vagina , Vaginose Bacteriana
2.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 10(5): 48-53, 1998. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-248879

RESUMO

Nos últimos anos tem sido observado um número cada vez maior de mulheres infectadas pelo HIV e acredita-se que a transmissäo heterosexual desempenhe um papel muito importante nesse processo. Só recentemente as mudanças da flora vaginal dessas mulheres vem sendo implicadas na fisiologia desse tipo de transmissäo do HIV. Este estudo compara a flora microbiana e a resposta imflamatória vaginal de 152 mulheres divididas em tres grupos: mulheres de alto risco para a infecçäo do HIV, porém soronegativas (grupo A); mulheres HIV soropositivas sem doenca oportunista (grupo B)e mulheres HIV soropositivas com doença oportunista (grupo C). Todas as mulheres foram atendidas no Ambulatorio de Doenças Sexualmente Transmissíveis do Centro de Atendimento Integral a Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas. Nenhuma grávida ou puérpera foi incluída no estudo. No exame ginecologico colheu-se parte da secreçäo vaginal para bacterioscopia. A análise estatística utilizou-se do SAS através dos testes de Qui-Quadrado, Fisher e regressäo logística ( p< 0,05). Os resultados mostraram respectivamente: candidíase em 17,3 por cento, 21,7 por cento e 29 por cento dos grupos A,B e C (p=0,40); vaginose bacteriana em 32 por cento, 36,9 por cento (p=0,75) e 4,0 por cento, 8,7 por cento e 19,3 por cento de tricomoníase vaginal (p=0,03). A inflamaçäo vaginal esteve presente em 77,3 por cento, 89,1 por cento e 93,5 por cento dos grupos A, B e Crespectivamente, tendo a regressäo logística mostrado uma correlaçäo positiva entre o processo inflamatório acentuado e o pior estádio clínico-imunológico (p=0,04). Encontrou-se Trichomoniase vaginal com uma freqüência quatro vezes maior no grupo C que no grupo A. Apesar da näo significância estatística, a candidíase pareceu ocorrer mais freqüentemente em mulheres com doenças oportunistas. A vaginose bacteriana näo mostrou qualquer correlaçäo com a immunossupressäo. Estes dados sugerem que a flora vaginal de mulheres soronegativas de alto risco para a infecçäo pelo HIV e a flora vaginal de mulheres infectadas sem AIDS, säo semelhantes; contudo, ambas diferem muito da flora vaginal das mulheres soropositivas já acometidas pela AIDS


Assuntos
Feminino , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Vagina/microbiologia , Vulvovaginite
3.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-248883

RESUMO

Os autores enfocam a importância da biologia molecular no avanço do entendimento dos processos fisiopatogênicos das doenças infecciosas. A Heat Shock Proteínas, tidas como importante mecanismo de defesa celular quando estas estäo submetidas ao estresse, säo descritas em detalhes, classificando-as e dando suas principais funçöes. Os efeitos destas proteínas no organismo humano foram considerados, mostrando-se como hipoteticamente o aumento de sua produçäo, poderia ajudar o indivíduo em determinadas circunstâncias, favorecendo o combate de algumas infecçöes e eventualmente, potencializando a recuperaçäo celular. As situaçöes desfavoráveis também foram destacadas, uma vez que mais esporadicamente, em alguns casos, pode haver possíveis reaçöes imunogênicas cruzadas, levando ao aparecimento de doenças crônicas


Assuntos
Chaperonina 60 , Doenças dos Genitais Femininos , Proteínas de Choque Térmico HSP70 , Biologia Molecular , Proteínas de Choque Térmico HSP90 , Proteínas de Choque Térmico
4.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 10(5): 20-30, 1998. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-248885

RESUMO

O corrimento Vaginal durante a gestaçäo podera sevir como um importante marcador das doenças de transmissao sexual que em última análise poderäo estar ligadas a resultados bastante desfavoráveis e comprometedores do bem-estar materno-fetal. Por outro lado, a presença do corrimento vaginal, achado muito freqüente nesta ocasiäo, näo obrigatoriamente terá que estar ligado a um processo infeccioso ou patológico. Cabe ao obstetra, a difícil responsabilidade de näo errar nem por excesso e nem por falta. Os autores fazem uma revisäo destes aspéctos, enfocando as mudanças fisiológicas próprias do período gestacional relacionando-as com os aspéctos clínicos relevantes. Pontos fundamentais da epidemiologia , diagnóstico clínico/laboratorial e tratamento das principais vulvovaginites/cervicites (Candidiases, Tricomoniases, vaginose s bacterianas, clamidiase, gonococcia) foram revisados, mostrando a importância do diagnóstico precoce. Säo apontados de forma compreensiva, os principais passos necessários para a abordagem do corrimento vaginal na grávida, estabelecendo-se prioridades de investigaçäo e dando um esquema prático de tratamento


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Candidíase Vulvovaginal , Genitália Feminina/fisiologia , Infecções por Papillomavirus , Gravidez/fisiologia , Tricomoníase , Cervicite Uterina , Vaginose Bacteriana , Vulvovaginite/diagnóstico , Vulvovaginite/tratamento farmacológico , Vulvovaginite/epidemiologia , Chlamydia trachomatis , Neisseria gonorrhoeae
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