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1.
São Paulo; s.n; 2023. 70 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1444592

RESUMO

Introdução: O impacto das emoções, induzidas pelas interações entre as pessoas, podem ser essenciais na vivência cotidiana. Os estudos têm mostrado que o tipo e a forma como as emoções se regulam podem afetar a tomada de decisão para eventos cotidianos como a escolha de alimentos. Objetivo: Analisar o relato do consumo e das escolhas alimentares frente às emoções provocadas por eventos esportivos diversos, de acordo com a companhia, local e os diferentes períodos da pandemia de COVID-19. Metodologia: Este trabalho se trata de um estudo qualitativo e experimental realizado de modo online em três fases distintas da Pandemia de COVID-19. Fase 1 - Pré-pandemia (recordação de emoções); Fase 2 - Durante a Pandemia (Olímpiadas e Paralímpiadas (OP)); Fase 3 - após a pandemia (Copa do Mundo (CM)). Na Fase 1 os participantes preenchiam um questionário online para relembrar o que eles consumiam e bebiam, os locais e as companhias que tinham durante os eventos esportivos antes da pandemia de COVID-19 e suas percepções em relação ao consumo frente aos diferentes resultados dos jogos (ganhar, perder ou empatar). Com base nesse resultado, os alimentos foram reunidos em grupos segundo metodologia CATA que foi usado nas fases seguintes. Para a sequência do estudo, os participantes deveriam assistir aos jogos e, ao final, responder um novo questionário sobre as emoções, o consumo de alimentos e bebidas, e o ambiente (local e companhia). Os resultados dos questionários de consumo imediatamente após ao evento esportivo foram analisados segundo descrição da população por médias, desvio padrão, percentuais e regressão logística binomial para verificar as relações entre comida e bebida e as emoções (variável dependente). Resultados: Para os questionários de consumo após os eventos esportivos houve 323 respostas para as OP e 645 para a CM. Foram observadas diferenças significativas entre as emoções apenas positivas e a ausência de companhia; ao consumo do grupo dos aperitivos salgados independe de sexo ou idade; para comidas doces nos modelos ajustados por sexo e idade e consumo do grupo de bebidas naturais durante a pandemia de COVID-19 (OP - em confinamento). Quando se trata do momento após a pandemia de COVID-19 (CM - sem confinamento) houve diferença significativa entre as emoções apenas positivas e consumo de aperitivos salgados. Os aperitivos salgados e de textura resistente representam um consumo importante em pessoas com emoções apenas positivas durante eventos esportivos, independe idade ou do sexo. Em relação aos alimentos doces, verifica-se uma maior chance do consumo em indivíduos sob o efeito de emoções apenas positiva durante os eventos onde o consumo dos alimentos ocorreu em um ambiente sem a presença de outras pessoas (consumo sozinho). Conclusão: Este estudo reforça os achados de que a escolha e consumo de alimentos são muito variados e o conhecimento acerca do ambiente, das emoções vivenciadas e as características sensoriais especificas de alimentos e bebidas podem auxiliar o nutricionista a orientar o planejamento alimentar permitindo que o paciente possa fazer melhores escolhas alimentares em momentos de dificuldade, como o que ocorreu na pandemia de COVID-19.


Introduction: The impact of emotions, induced by interactions between people, can be essential in everyday life. Studies have shown that the type and way in which emotions are regulated can affect decision-making for everyday events such as choosing food. Objective: To analyze the report of consumption and food choices in the face of emotions provoked by different sporting events, according to the company, location, and the different periods of the COVID-19 pandemic. Methodology: This work is a qualitative and experimental study carried out online in three distinct phases of the COVID-19 Pandemic. Phase 1 - Pre-pandemic (recall of emotions); Phase 2 - During the Pandemic (Olympics and Paralympics (OP)); Phase 3 - after the pandemic (World Cup (CM)). In Phase 1, participants completed an online questionnaire to remember what they consumed and drank, the places and companies they had during sporting events before the COVID-19 pandemic, and their perceptions regarding consumption in the face of different game results (win, lose or draw). Based on this result, the foods were grouped according to CATA methodology that were used in the following phases. For the continuation of the study, the participants should watch the games and, at the end, answer a new questionnaire about emotions, consumption of food and drinks, and the environment (place and company). The results of the consumption questionnaires immediately after the sporting event were analyzed according to the description of the population by means, standard deviation, percentages, and binomial logistic regression to verify the relationships between food and drink and emotions (dependent variable). Results: For the consumption questionnaires after sporting events, there were 323 responses for the OP and 645 for the CM. Significant differences were observed between only positive emotions and the absence of company; the consumption of the group of savory appetizers is independent of sex or age; for sweet foods in models adjusted for sex and age and consumption of natural drinks group during the COVID-19 pandemic (OP - in confinement). When it comes to the moment after the COVID-19 pandemic (CM - without confinement) there was a significant difference between only positive emotions and consumption of savory appetizers. Salty snacks with a resistant texture represent an important consumption in people with only positive emotions during sporting events, regardless of age or gender. Regarding sweet foods, there is a greater chance of consumption in individuals under the effect of only positive emotions during events where food consumption occurred in an environment without the presence of other people (alone consumption). Conclusion: This study reinforces the findings that the choice and consumption of food are very varied and knowledge about the environment, the emotions experienced, and the specific sensory characteristics of foods and beverages can help the nutritionist to guide the food planning, allowing the patient can make better food choices in times of difficulty, such as what happened in the COVID-19 pandemic.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Ingestão de Alimentos , Comportamento Alimentar , COVID-19
2.
São Paulo; s.n; 2018. 50 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-970097

RESUMO

Introdução: As emoções desempenham importante papel nos processos de linguagem, na busca por poder e diferenciação de status social. Na área da nutrição, as emoções têm apresentado bastante relevância, principalmente para as pesquisas que buscam entender o comportamento do indivíduo frente ao alimento. Os estudos mais recentes com relação ao comportamento do consumidor e às emoções vêm indicando que os sentimentos, positivos ou negativos, apresentam papel fundamental em relação ao consumo de alimentos Objetivo: Verificar a influência das emoções na percepção dos gostos básicos e na escolha dos alimentos. Metodologia: O projeto foi dividido em três etapas. A primeira constituindo-se de um questionário on-line versando sobre as emoções e o consumo de alimentos, onde os participantes relembravam e contavam um evento de tristeza, raiva e de alegria e, na sequência, indicavam um alimento que consumiram ou gostariam de ter consumido. A partir do questionário, foram escolhidos os gostos básicos mais mencionados e as duas emoções de maior motivação de consumo para serem trabalhados nas etapas seguintes. Na segunda etapa, realizada em dois dias não consecutivos, no laboratório de análise sensorial foi feita a manipulação das emoções de alegria e tristeza, utilizando vídeos previamente testados. Em seguida, propõe-se associação da emoção com a concentração que mais agrade ao provador de um dos gostos básicos disponíveis (doce e salgado). Na terceira etapa, foi repetido o procedimento, porém sem a utilização do estímulo audiovisual. Nessa fase o participante associava o gosto básico à emoção que ele achava mais coerente. Resultados: Responderam ao questionário on-line 210 pessoas que citaram consumir 216 alimentos para situações que despertam tristeza, 158 raiva e 245 alimentos para eventos alegres. Dessas pessoas, 59, 80 e 23 mencionaram não sentir vontade de consumir qualquer tipo de alimento quando se sentiam tristes, zangadas e alegres respectivamente. Foi mencionado alto consumo de preparações com chocolate em momentos de tristeza (80 alimentos) e raiva (42 alimentos), nessas emoções também ocorre menção ao consumo de alimentos amargos ou azedos. A textura dos alimentos foi evidenciada em momentos de raiva, onde os participantes mencionam consumo de alimentos duros como cenoura crua, castanhas, torresmo entre outros. Na segunda etapa, participaram 61 e 60 em cada um dos dias, respectivamente. Não ocorrendo diferença significativa para nenhuma das emoções manipuladas. Na terceira etapa, com a participação de 36 pessoas, foi encontrada diferença significativa entre a emoção e o gosto básico doce. Quando se verifica a distribuição das escolhas dos participantes segundo as concentrações e as emoções associadas, é possível averiguar que há preferência por alimentos doces em pessoas felizes, quando comparado às outras emoções estudadas, ocorrendo ainda, maior predileção pelas concentrações extremas (mais e menos concentradas). Diferente da primeira etapa, na qual os alimentos podem ser utilizados como conforto emocional e recordação de momentos e da herança familiar (necessidade de recordar de eventos no passado para responder ao questionário) a preferência de doces por pessoas felizes pode estar associada a momentos comemorativos, ou como efeito da emoção vivenciada no momento da análise sensorial, uma vez que não ouve estímulo audiovisual. Conclusão: O estudo demonstrou que a intensidade e vivência social das emoções pode ser fator determinante para a escolha do alimento a ser consumido. Os achados demonstram que, além do gosto básico, para realizar um planejamento dietético adequado, em alguns casos, é importante considerar a textura dos alimentos. Esses resultados, entretanto, podem ser indicativos para a compreensão do comportamento em outros grupos, mas não se consegue afirmar que podem ser utilizados como referência em populações


Emotions play an important role in language process, search for power and status quo differentiation. In nutrition, emotions have presented great relevance especially in studies that wants aims to understand individual behavior towards food and eating. Recent studies about consumer behavior and emotions indicated that feelings (positive or negative) have important function when related to food consumption. Objective: To verify the influence of emotions on taste perception and food choice. Methodology: The study was performed in three stages. The first was an online questionnaire about emotions and food consumption, where participants had to remember and write sad, anger and joy moments, and after indicated a food they would consume, or would like to consume. With the questionnaire was possible to choose the most mentioned basic tastes and two emotions that motivated consumption to be worked on in the next stages. The second stage, carried out in laboratory of sensory analysis in two nonconsecutive days, was made using previously tested short videos, to manipulate sadness and joy emotions. Then the association between emotion and concentration that most pleased the judge of one of the basic tastes available (sweet and salty) participants were invited to taste three concentrations of a specific basic taste (sweet and salt) and choose which one they prefer. On third stage the procedure of the last stage was repeated, but without emotion manipulation. At this stage participants indicated the emotion and then associated it with the most pleased concentration of basic taste (sweet and salty). Results: 210 people answered the online questionnaire, who mentioned the consumption of 216 types of food in sad events, 158 in anger and 245 in moments of happiness. For 59, 80 and 23 people there were no stimulus to eat any kind of food in sadness, anger or joy situation, respectively. In this stage was indicated elevated consumption of food made with chocolate in moments of sadness (80 foods) and anger (42 foods), in these emotions, participants also mentioned the consumption of bitter or sour food. Food texture was evidenced in anger moments, when participants mentioned consume hard texture food such as row carrots, nuts, crackling, etc. During the second stage 61 and 60 people participated in each day respectively. There were no significant difference between manipulated emotions and basic taste perception neither on the first nor second day. Thirty-six people participated of the third stage, where there was significant difference between emotions and sweet basic taste perception during third collection day. When verifying the distribution of participants\' choices according to the concentration and associated emotions, it is possible to detect greater preference for sweet food in happy people, compared to other emotions studied, occurring a higher preference for extreme concentrations (more or less concentrated). Different of the first stage, where were indicated the consumption of comfort foods, for emotion comforting and to remember family moments (necessity to remind past events to respond the questions), the sweet food preference by happy people could be associated with commemorative events, or for the emotion life effect on the moment of sensorial analyses, once that has no audiovisual influence. Conclusion: The study shows that the intensity and life experience of emotions could be a determinant factor to food choice. The results demonstrated that, beyond basic taste, to accomplish an adequate nutrition strategy, in some cases, it is import to considerate the texture of food. The results, however, might be indicative to understand the behavior in other groups but it\'s not possible to use this data for reference in populations


Assuntos
Paladar , Ingestão de Alimentos , Emoções , Percepção Gustatória , Preferências Alimentares , Comportamento do Consumidor
3.
Nutrire Rev. Soc. Bras. Aliment. Nutr ; 38(3): 233-244, dez. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-712165

RESUMO

Healthy diets with adequate balance of macronutrients are associatedwith lower levels of inflammatory biomarkers; they help control the insulinlevels, prevent the risk of dyslipidemia, and reduce the risk of chronicdiseases. In this study, we aimed to evaluate the relative intake ofmacronutrients regarding the percentage of total energy intake amongresidents of São Paulo. It was a cross-sectional study comprising participants from the Health Survey of São Paulo 2008/2009 (ISA Capital).We assessed data from 1660 individuals, both sexes, between 12 and 97years old. Dietary intake, measured by a 24-hour dietary recall (24HR),was converted into energy and nutrient values. We used the intakesrecommended by the Institute of Medicine (2002) to evaluate the relativeparticipation of macronutrients according to energetic intake. Thepercentage of calories from carbohydrates was significantly higher infemales (?=1.99, IC95% [0.82; 3.16]). Fat consumption was higher thanthe recommended daily intake in over 50% of the adults and elderly assessed. Proteins were the macronutrients that showed higher agreement with the recommended values (above 84%) and they were lower in males (?=?0.63, IC95%[?1.23; ?0.03]). We observed that 83% of the individuals who consumed carbohydrates below the recommended intake presented fat intake higher than the reference value. Thus, low-carbohydrate diets were high in caloric intake from fat (?=?8.34, IC95% [?9.29; ?7.39]). This finding introduces an important public health problem because it could be associated with an increased risk of chronic diseases.


Las dietas saludables, con proporciones adecuadas de macronutrientes, están relacionadas con la reducción de los niveles de marcadoresinflamatorios ayudando en el control de los niveles de insulina, en la prevención de ocurrencia de dislipidemias y, consecuentemente, de lasenfermedades crónicas no transmisibles. El objetivo de este trabajo fue evaluar el consumo relativo de estos nutrientes en relación al consumo energético de la población de la ciudad de São Paulo. Se trata de un estudio transversal, con respuestas a la Encuesta de Salud de Base Poblacional 2008/2009 ? ISA Capital. Se estudiaron los datos de 1660 individuos, de ambos sexos, con edades comprendidas entre 12 y 97 años. Los datos de la ingestión alimentar, obtenidos por el Recordatorio de 24 horas, se transformaron en energía y nutrientes. Para evaluar laparticipación relativa de los macronutrientes en el consumo energético, se utilizaron las recomendaciones del Institute of Medicine (2002). El porcentaje de calorías proveniente de carbohidratos fue significativamente mayor en mujeres (?=1,99, IC95% [0,82; 3,16]). En más del 50% de la población adulta y de la tercera edad se encontró un consumo de grasas por encima de lo recomendado. Las proteínas fueron los macronutrientes que presentaron una cantidad conforme a la recomendada, por encima del 84%, siendo significativamente menor en los hombres (?=?0,63, IC95% [?1,23, ?0,03]). Se evidenció que el 83% de los individuos que consumieroncarbohidratos por debajo de las cantidades recomendadas, mostraron un consumo de grasas por encima de lo recomendado. Por lo tanto, la baja ingesta de carbohidratos provocó una compensación de ingesta calórica consistente en el aumento del consumo de lípidos (?=?8,34, IC95% [?9,29, ?7,39]). Este hallazgo muestra un importante problema para la salud pública, pudiendo estar asociado con el aumento del riesgo de desarrollar enfermedades crónicas no transmisibles.


Dietas saudáveis, com proporções adequadas de macronutrientes, estão associadas à redução dos níveis de marcadores inflamatórios, auxiliandono controle dos níveis de insulina, na prevenção de ocorrência de dislipidemias e, consequentemente, de doenças crônicas não transmissíveis. O objetivo deste estudo foi avaliar o consumo relativodesses nutrientes quanto à ingestão energética na população paulistana. Trata-se de estudo transversal, com participantes do Inquérito de Saúde de Base Populacional 2008/2009 - ISA Capital. Foram estudados dados de 1.660 indivíduos, de ambos os sexos, com idade entre 12 e 97 anos. Os dados do consumo alimentar, aferidos através do Recordatório de 24 horas, foram transformados em energia e nutrientes. Para avaliar a participação relativa dos macronutrientes no consumo energético, utilizaram se as recomendações do Institute of Medicine (2002). O percentual calórico de carboidrato foi significantemente maior para o sexo feminino (?=1,99, IC95% [0,82; 3,16]). O consumo lipídico mostrou-se acima do recomendado em mais de 50% dos adultos e idosos As proteínas foramos macronutrientes que apresentaram maior conformidade à recomendação, acima de 84%, sendo significantemente menor nos homens (?=? 0,63, IC95%[?1,23; ?0,03]). Observou-se que 83% dos indivíduos que consumiram carboidratos abaixo dos valores preconizados revelaram uma ingestão lipídica acima do recomendado. Assim, a baixa ingestão de carboidratos levou a uma compensação da ingestão calórica em função do aumento do consumo de lipídios (?=?8,34, IC95% [?9,29; ?7,39]). Este achado mostrou-se um importante problema para a saúde pública, podendo estar associado ao aumento no risco de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis.


Assuntos
Humanos , Ingestão de Alimentos , Nutrientes , População , Ingestão de Energia
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