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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(4): 196-202, Apr. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-958974

RESUMO

Abstract Objective To evaluate the association between hormonal contraception and the appearance of human papillomavirus HPV-induced lesions in the uterine cervix of patients assisted at a school outpatient clinic - ObGyn outpatient service of the Universidade do Sul de Santa Catarina. Methods A case-control study, with women in fertile age, performed between 2012 and 2015. A total of 101 patients with cervical lesions secondary to HPV were included in the case group, and 101 patients with normal oncotic colpocytology, in the control group. The data were analyzed through the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS, IBM Corp. Armonk, NY, US) software, version 24.0, using the 95% confidence interval. To test the homogeneity of the proportions, the chi-square (χ2) test was used for the qualitative variables, and the Student t-test, for the quantitative variables. Results When comparing the occurrence of HPV lesions in users and non-users of combined oral contraceptives (COCs), the association with doses of 0.03 mg or higher of ethinylestradiol (EE) was observed. Thus, a higher probability of developing cervical lesions induced by HPV was identified (odds ratio [OR]: 1.9 p = 0.039); and when these cases were separated by the degree of the lesion, the probability of these patients presentingwith lowgrade squamous intraepithelial lesion was 2.1 times higher (p = 0.036), but with no impact on high-grade squamous intraepithelial lesions and the occurrence of invasive cancer. No significant differences were found in the other variables analyzed. Conclusion Although the results found in the present study suggest a higher probability of the users of combined hormonal contraceptives with a concentration higher than 0.03 mg of EE to develop low-grade intraepithelial lesions, more studies are needed to conclude causality.


Resumo Objetivo Avaliar a associação entre a contracepção hormonal e a presença de lesões induzidas pelo vírus do papiloma humano (HPV) no colo uterino de pacientes do serviço de ginecologia e obstetrícia do ambulatório de especialidade médicas da Universidadedo Sul de Santa Catarina - AME/UNISUL. Métodos Estudo observacional do tipo caso-controle, commulheres no menacme, no período compreendido entre 2012 e 2015. Foram incluídas 101 pacientes com lesões cervicais secundárias ao HPV, no grupo caso, e 101 pacientes com colpocitologia oncótica normal, no grupo controle. Os dados foram analisados por meio do programa SPSS 24.0, utilizando-se o intervalo de confiança de 95%. Para testar a homogeneidade de proporções foram utilizados o teste do qui-quadrado (χ2) para as variáveis qualitativas e o teste t de Student para as variáveis quantitativas. Resultados Ao comparar-se a ocorrência das lesões pelo HPV em usuárias de contraceptivos orais combinados (COCs) com a em não usuárias, observou-se a associação com doses de 0.03 mg ou superiores de etinilestradiol (EE), na qual se identificou 1.9 vezes mais probabilidade destas desenvolverem lesões cervicais induzidas pelo HPV (p = 0.039); ao separar-se esses casos pelo grau da lesão, a probabilidade destas pacientes apresentarem lesão cervical de baixo grau foi 2.1 vezes maior (p = 0.036), porémsemimpacto nas lesões cervicais de alto grau e na ocorrência de câncer invasor. Não foram encontradas diferenças significativas nas outras variáveis analisadas. Conclusão Embora os resultados encontrados no presente estudo sugiram maior probabilidade das usuárias de contraceptivo hormonal combinado, com concentração superior a 0.03 mg de EE, desenvolverem lesão cervical de baixo grau,mais estudos são necessários para concluir causalidade.


Assuntos
Neoplasias do Colo do Útero/complicações , Anticoncepcionais Orais Hormonais/efeitos adversos , Infecções por Papillomavirus/complicações , Estudos de Casos e Controles , Neoplasias do Colo do Útero/etiologia , Estudos Retrospectivos , Infecções por Papillomavirus/etiologia
2.
ACM arq. catarin. med ; 46(4): 128-139, 01/12/2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-913246

RESUMO

A relação entre a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) e os contraceptivos hormonais requer atenção, pela forte associação entre estes e a atividade sexual. Este estudo objetivou avaliar a associação entre a contracepção oral com etinilestradiol e o aparecimento das lesões induzidas pelo HPV no colo uterino. Trata-se de um estudo caso-controle envolvendo 220 pacientes atendidas em um ambulatório-escola, de janeiro/2010 a dezembro/2014. A coleta de dados foi realizada em prontuários. Estudou-se a associação da contracepção hormonal com as lesões causadas pelo HPV por meio de cálculo de odds ratio e seus respectivos intervalos de confiança, com nível de significância p < 0,05. As pacientes foram divididas 116 casos e 116 controles. A idade média foi de 34 (± 12,4) anos e a contracepção hormonal mais utilizada foi etinilestradiol 0,03mg + levonogestrel 0,15mg (40,2%). Não houve diferença significativa entre usar ou não usar etinilestradiol ou entre o período de utilização. Porém, mulheres que fizeram uso de 0,03mg de etinilestradiol apresentaram 3,77 vezes mais chance (IC95% 1,48; 9,31) de manifestarem lesões por HPV do que aquelas que utilizaram 0,02mg (p=0,001) e 3,52 vezes mais chance (IC95% 1,38; 9,70) desta lesão ser uma neoplasia intraepitelial cervical de grau I (p=0,005). Conclui-se que, apesar de não ter havido evidência da associação entre utilizar ou não a contracepção oral com etinilestradiol e o aparecimento de lesões do colo uterino, a dose de 0,03mg mostrou maior risco de lesões do que a dose de 0,02mg, especialmente a lesão intra-epitelial cervical de grau I.


The human papillomavirus (HPV) infection and hormonal contraceptives requires attention because of the strong association between them and sexual activity. This study aimed to evaluate the association between oral contraception with ethinyl estradiol and the appearance of HPV-induced lesions in the uterine cervix. It is a case-control study involving 220 patients attended in an outpatient-school, from January 2010 to December 2014. Data collection was done in medical records. The association of hormonal contraception with HPV lesions was studied by calculating odds ratios and their respective confidence intervals, with significance level p <0.05. The patients were divided into 116 cases and 116 controls. The mean age was 34 (± 12.4) years and the most used hormonal contraception was ethinylestradiol 0.03mg + levonogestrel 0.15mg (40.2%). There was no significant difference between using or not using ethinylestradiol or between the period of use. However, women who used 0.03mg of ethinylestradiol were 3.77 times more likely (95% CI 1.48; 9.31) to present HPV lesions than those who used 0.02mg (p=0.001) and 3.52 times more likely (IC95% 1.38; 9.70) of this lesion to be grade I cervical intraepithelial neoplasia (p=0.005). It is concluded that, although there was no evidence of the association between whether or not to use oral contraception with ethinyl estradiol and the appearance of cervical lesions, the dose of 0.03mg showed a higher risk of lesions than the dose of 0.02mg, specially grade I cervical intraepithelial lesion.

3.
ACM arq. catarin. med ; 45(4): 11-27, out. - dez. 2016. Tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-827343

RESUMO

O descolamento prematuro de placenta (DPP), apesar de ter baixa prevalência, é uma das principais causas de morbimortalidade perinatal. Fatores maternos estão associados a sua ocorrência e podem influenciar a vitalidade fetal e relação entre o peso do recém-nascido/idade gestacional. Avaliar a associação entre fatores maternos e resultados neonatais presente em gestantes com DPP. Estudo transversal que revisou prontuários digitalizados de 62 mulheres que interromperam a gestação por DPP, num hospital público de São José, entre Agosto/2010 e Novembro/2012. Informações demográficas, clínico-obstétricas e perinatais coletadas, foram digitadas no Excel e exportadas para o software Stata versão 10, onde foram analisadas de forma descritiva e bivariada através da prova exata de Fisher e o Odds Ratio (OR). A significância estatística está representada pelo valor de p < 0,05 e intervalo de Confiança de 95%. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Regional de São José. A prevalência de DPP foi de 0,4% e predominou em mulheres entre 20 e 30 anos, com parto prematuro, primíparas, sem aborto prévio. A maioria não tinha características clínicoobstétricas de risco para DPP. A maior parte dos recém-nascidos apresentaram Apgar alto em primeiro e quinto minuto, era pequena para idade gestacional e não sofreu morte intraútero ou neonatal. Ao associar prematuridade e baixo Apgar de primeiro minuto, observou-se significância estatística (p=0,03), com OR=5,5 (IC95% 1,0-29,9). Nenhuma variável materna teve relação com peso do recémnascido/idade gestacional. Apenas a baixa idade gestacional apresenta influência significativa sobre baixo Apgar de primeiro minuto (p=0,03) em pacientes com DPP.


Abruptio placentae (AP), despite its low prevalence, is a major cause of perinatal morbidity and mortality. Maternal factors are associated with its occurrence and may influence the fetal vitality and the relationship between fetal weight and gestational age. To evaluate the association between maternal factors and neonatal outcomes in women with AP. Cross-sectional study which reviewed digitized records of 62 women who interrupted pregnancy by AP, at a public hospital in São José, between August/2010 and November/2012. Collected demographic, clinical-obstetric and perinatal informations were entered in Excel and exported to software Stata version 10, where they were analyzed descriptively and through bivariate Fisher's exact test and Odds Ratio (OR). Statistical significance is represented by the value of p < 0.05 and confidence interval of 95%. This study was approved by Ethics Committee in Research of Regional Hospital of São José. The AP's prevalence was 0.4% and it was more common in women between the ages of 20 and 30, with premature birth, primiparous, without previous abortion. Most of them had no clinical and obstetric risk's characteristics for AP. Most newborns had a high Apgar at one and five minutes, were small for gestational age and did not have intrauterine or neonatal death. There was statistically significant when associating prematurity and low Apgar score at first minute (p=0.03), and OR=5.5 (CI95% 1,0-29,9). There was none maternal variable between fetal weight and gestational age. Only prematurity has significant influence on first minute Apgar score (p=0.03) in patients with AP.

4.
ACM arq. catarin. med ; 44(3): 37-52, jul. - set. 2015. Tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1914

RESUMO

A gestação ectópica refere-se à implantação de um ovo fertilizado fora do seu lugar habitual, sendo uma importante causa de morbimortalidade materna. Este estudo objetiva avaliar os fatores referentes ao diagnóstico das pacientes com gestação ectópica atendidas em um hospital público e sua correlação com o tratamento realizado. Trata-se de um estudo epidemiológico observacional de delineamento transversal com prontuários de pacientes que tiveram diagnóstico e tratamento da gestação ectópica no HRSJ-HMG, entre janeiro de 2009 e dezembro de 2012. Foi realizado um censo com número total de 81 prontuários. As informações obtidas pelo instrumento de coleta foram inseridas no programa SPSS 18.0 e posteriormente, analisadas. O nível de significância estabelecido foi valor de p < 0,05. Foi observada uma prevalência de 1,6% de gestações ectópicas neste serviço. A média de idade foi 27,5 anos, sendo a maioria das pacientes com cor de pele branca e vivendo com parceiro. A média da idade gestacional foi de 4,6 semanas e a maioria das pacientes teve, ao menos, uma gestação tópica anteriormente. Os valores laboratoriais médios foram: Ht em 32,9%, Hb em 9,3 mg/dL e B-hCG em 2980 mUI. A média de tamanho do embrião foi de 6,1 mm. A maioria das gestações não apresentava BCF e a maioria das pacientes não possuia hemoperitonio no momento do diagnóstico. A maior parcela das pacientes foi tratada por salpingectomia. Não há associação significativa entre as características sociodemográficas, clínico-obstétricas, laboratoriais e ultrassonográficas e o tratamento de escolha para a gestação ectópica.


Ectopic pregnancy refers to implantation of a fertilized egg outside their usual place, and it is an important cause of maternal morbidity and mortality. This study aims to evaluate the factors related to the diagnosis of patients with ectopic pregnancy treated at a public hospital and its correlation to the treatment. This is an observational epidemiological cross-sectional study with records of patients who had the diagnosis and treatment of ectopic pregnancy in HRSJ-HMG, between January 2009 and December 2012. A census with total number of 81 records was selected. The information obtained by the collection instrument were entered into SPSS 18.0 and later analyzed. The significance level was p <0.05. a prevalence of 1.6% of ectopic pregnancies in this service was observed. The mean age was 27.5 years, and most of the patients were caucasian and lived with a partner. The mean gestational age was 4.6 weeks and most patients had at least one previous topic pregnancy. The mean laboratory values were: 32.9% Ht, Hb 9.3 mg/dL and B-hCG mIU 2980. The average embryo size was 6.1 mm. Most pregnancies had no BCF and most patients did not have hemoperitoneum at diagnosis. The largest portion of patients was treated by salpingectomy. There is no significant association between the sociodemographic, clinical and obstetrical, laboratory and ultrasound and the treatment of choice for ectopic pregnancy.

5.
ACM arq. catarin. med ; 44(3): 53-65, jul. - set. 2015. Tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1915

RESUMO

O Streptococcus B-Hemolítico do Grupo B (GBS) é uma bactéria gram-positiva, catalase negativa que, apesar de ser um comensal normal do trato gastrointestinal e genitourinário, é considerado um dos principais causadores de doenças neonatais graves. Avaliar os fatores associados à colonização pelo Streptococcus B-Hemolítico do Grupo B, detectada pelas culturas das regiões vaginal e perianal, nas gestantes atendidas em um hospital universitário. Estudo transversal, com 1.425 gestantes atendidas no Hospital Universitário, de janeiro de 2010 a dezembro de 2013. As informações foram obtidas e transferidas ao programa SPSS 18.0, descritas sob a forma de frequências absolutas e relativas, média e desvio-padrão. Foram calculadas as razões de prevalência entre as variáveis e o teste do qui-quadrado testou a homogeneidade de proporções. O estudo foi aprovado pelo CEP da UNISUL. Das 1425 mulheres analisadas, 235 apresentaram cultura positiva para GBS. Entre elas, 19,7% apresentavam idade maior que 30 anos, 18,3% eram da cor não branca, 21,9% não viviam com parceiro, e 19,2% possuíam nível superior de escolaridade. Observou-se também que 16,2% eram prímiparas, 17,9% não possuíam história de aborto prévio e 17,8% não apresentaram amniorrexe espontânea. A prevalência encontrada foi de 16,5%. A idade materna e o estado civil das gestantes, mostraram-se associados à colonização pelo GBS.


Streptococcus agalactiae (group B Streptococcus, GBS) is a gram- positive, catalase negative bacteria that despite being a normal commensal of the gastrointestinal and genitourinary tract, is considered a major cause of serious neonatal diseases. To evaluate associated factors with colonization by GBS, detected by cultures of vaginal and perianal regions in pregnant women attending a university hospital. Sectional study with 1.425 pregnant women seen at the University Hospital from January 2010 to December 2013. Information was obtained and transferred to SPSS 18.0 program, described in absolute and relative frequency, medians and standard deviations. Prevalence ratios between the variables were calculated and the chi-square tested the homogeneity of proportions. The study was approved by the ethics committee of UNISUL. Of the 1425 women studied, 235 had positive culture for GBS. Among them, 19.7 % were older than 30 years, 18.3 % were non-white, 21.9 % were not living with a partner, and 19.2 % had a higher level of education. It was also observed that 16.2% were primiparous, 17.9 % had no history of previous abortion and 17.8 % had spontaneous rupture of membranes. The prevalence was 16.5 %. Maternal age and pregnant women marital status were associated with colonization by GBS.

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