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1.
J. bras. pneumol ; 37(3): 354-359, maio-jun. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-592665

RESUMO

OBJETIVO: A quimioterapia adjuvante é recomendada na maioria dos casos de câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) ressecados em pacientes nos estádios II ou IIIA. No entanto, diferentes esquemas quimioterápicos contendo cisplatina foram utilizados em estudos de fase III, e a melhor escolha permanece obscura. O objetivo deste estudo foi descrever a experiência do Instituto Nacional de Câncer (INCA), localizado na cidade do Rio de Janeiro (RJ), com o uso da combinação de cisplatina e etoposídeo nessa situação, com especial foco para os dados de sobrevida. MÉTODOS: Foram avaliados retrospectivamente os prontuários dos pacientes com diagnóstico de CPCNP que receberam terapia adjuvante no INCA entre 2004 e 2008. RESULTADOS: Foram incluídos 51 pacientes, e todos foram tratados com a combinação de cisplatina e etoposídeo. A mediana de tempo de seguimento foi de 31 meses de seguimento, e a mediana de sobrevida global foi de 57 meses. Na análise univariada, a sobrevida foi inferior nos pacientes submetidos a radioterapia + quimioterapia do que aqueles somente submetidos a quimioterapia (mediana de 19 vs. 57 meses; p < 0,001), e houve uma tendência a menor sobrevida nos pacientes em estádio III em relação àqueles em estádios I-II (mediana de 34 vs. 57 meses, respectivamente; p = 0,22). Não houve associações significativas entre a sobrevida global e gênero (p = 0,70), padrão histológico (p = 0,33) ou dose de cisplatina (p = 0,13). CONCLUSÕES: Nossos resultados corroboram a utilização da quimioterapia adjuvante, e os resultados de sobrevida se aproximam daqueles descritos nos principais ensaios clínicos randomizados. Contudo, é importante o acompanhamento a longo prazo nessa população.


OBJECTIVE: Adjuvant chemotherapy is recommended for most patients submitted to resection due to non-small cell lung cancer (NSCLC) staged as II or IIIA. However, although various chemotherapy regimens that include cisplatin have been used in phase III trials, the best choice remains unclear. The objective of this study was to describe the experience of the Instituto Nacional do Câncer (INCA, Brazilian National Cancer Institute), located in the city of Rio de Janeiro, Brazil, with the use of the cisplatin-etoposide combination in such patients, with a special focus on survival data. METHODS: We retrospectively evaluated the medical charts of the patients receiving adjuvant therapy for NSCLC at the INCA between 2004 and 2008. RESULTS: We included 51 patients, all of whom were treated with the cisplatin-etoposide combination. The median follow-up period was 31 months, and the median overall survival was 57 months. In the univariate analysis, median survival was lower in the patients submitted to chemotherapy plus radiotherapy than in those submitted to chemotherapy alone (19 vs. 57 months; p < 0.001), and there was a trend toward lower median survival in stage III patients than in stage I-II patients (34 vs. 57 months; p = 0.22). Overall survival was not significantly associated with gender (p = 0.70), histological pattern (p = 0.33), or cisplatin dose (p = 0.13). CONCLUSIONS: Our results support the use of adjuvant chemotherapy, and our survival data are similar to those reported in major randomized clinical trials. However, long-term follow-up is warranted in this population.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Protocolos de Quimioterapia Combinada Antineoplásica/uso terapêutico , Carcinoma Pulmonar de Células não Pequenas/mortalidade , Neoplasias Pulmonares/mortalidade , Protocolos de Quimioterapia Combinada Antineoplásica/efeitos adversos , Quimioterapia Adjuvante , Carcinoma Pulmonar de Células não Pequenas/tratamento farmacológico , Carcinoma Pulmonar de Células não Pequenas/radioterapia , Cisplatino/administração & dosagem , Métodos Epidemiológicos , Etoposídeo/administração & dosagem , Neoplasias Pulmonares/tratamento farmacológico , Neoplasias Pulmonares/radioterapia
2.
Rev. bras. cir. cabeça pescoço ; 38(2): 93-97, abr.-jun. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-515424

RESUMO

Introdução: A gastrostomia endoscópica percutanea (GEP) é um método relativamente simples e seguro para fornecimento de nutrição enteral, sendo normalmente realizado em pacientes hospitalizados. A utilização da GEP como procedimento ambulatorial ainda não está bem estabelecida. Objetivo: Investigar a viabilidade e a segurança da GEP como procedimento ambulatorial em pacientes com câncer de cabeça e pescoço. Métodos: Em estudo de coorte prospectivo, pacientes com câncer de cabeça e pescoço em bom estado geral foram selecionados e incluídos em um protocolo de acompanhamento de GEP ambulatorial. Resultados: 136 pacientes foram selecionados para realização de GEP ambulatorial. Destes, 129 (94,8%) receberam alta hospitalar três horas após o procedimento. Três pacientes foram excluídos do estudo no pré-operatório e quatro foram hospitalizados pós-procedimento. A taxa de complicações menores foi de 17,6% (dor local 7,4%; infecção de ferida 6,6%; dor abdominal 2,9%; hematoma 0,7%). Complicações maiores ocorreram em 2,2% dos procedimentos. Não houve óbito. Conclusão: A realização ambulatorial de GEPs é viável e segura em pacientes com câncer de cabeça e pescoço em boas condições clinicas. As taxas de complicações precoces são semelhantes às descritas para pacientes hospitalizados. Internações desnecessárias são evitadas e os custos hospitalares são reduzidos.


Introduction: Percutaneous endoscopic gastrostomy (PEG) is a relatively simple and safe method of providing access for enteral feeding, being usually performed in hospitalized patients. The feasibility of PEG as an outpatient procedure has not been well established. Objective: To investigate the feasibility and safety of PEG as an outpatient procedure in a selected group of head and neck cancer patients. Methods: In this prospective cohort study, head and neck cancer subjects in good clinical condition were selected and enrolled in a close follow-up protocol of outpatient PEG. Results: Out of a total of 136 PEG patients, 129 (94.8%) were discharged 3 hours after the procedure. Three were excluded from the study and four were hospitalized. The rate of minor complications was 17.6% (local pain, 7.4%; wound infection, 6.6%; abdominal pain, 2.9%; hematoma, 0.7%). Major complications occurred in 2.2% of the procedures (buried bumper syndrome, 1.5%; early tube displacement, 0.7%). There was no mortality. Conclusion: Ambulatory placement of gastrostomy tubes is viable and safe in head and neck cancer patients in good clinical condition. The early complication rates are similar to those described for hospitalized patients. Unnecessary admissions are avoided and costs of hospitalization are reduced.

3.
Rev. bras. cancerol ; 54(2): 131-138, 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-946061

RESUMO

Introdução: O câncer de ovário é a principal causa de morte entre os tumores malignos ginecológicos nos Estados Unidos. Apesar dos avanços da terapia inicial, a maioria das pacientes apresentará recaída e necessitará de tratamento adicional. Topotecan é um agente quimioterápico estabelecido para o tratamento de câncer de ovário refratário à platina e foi utilizado como droga de escolha no Instituto Nacional de Câncer (INCA) para essas pacientes. O presente estudo tem como objetivo descrever estes casos. Metodologia: Estudo de seguimento, retrospectivo edescritivo realizado através de revisão dos prontuários das pacientes, com diagnóstico de câncer epitelial de ováriorefratário à platina, que receberam tratamento com topotecan no INCA, no período de janeiro de 2003 a dezembrode 2005. Resultados: Trinta e uma pacientes preencheram critérios para inclusão no estudo. Com seguimentomediano de 12 meses (3-36), o tempo mediano livre de progressão foi de quatro meses (IC 95%; 2,1-5,8) e amediana estimada de sobrevida global foi de 14 meses (IC 95%; 5,1-22,8). A progressão locorregional foi a maiscomum, descrita em 22 (81,5%). Foram encontradas: taxas de resposta clínica de 22,6%, resposta bioquímica de25,8% e resposta radiológica de 20%. Conclusão: O presente estudo evidencia o benefício do tratamento comtopotecan na população estudada, com taxa de resposta, tempo livre de progressão e sobrevida global, que estão de acordo com os da literatura


Assuntos
Feminino , Humanos , Tratamento Farmacológico , Neoplasias Ovarianas , Topotecan
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