Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 29(5): f:348-l:354, set.-out. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-832697

RESUMO

Fundamento: A equação de Friedewald (EF) é amplamente utilizada para estimar o LDL-c sem utilizar ultracentrifugação. Entretanto, a equação tem limitações em determinados cenários clínicos. Objetivo: O nosso objetivo era investigar a possível importância das diferenças entre a EF e a medição direta de LDL-c em pacientes com diabetes. Métodos: Realizamos um estudo transversal entre 466 pacientes com doença coronária estável. Colesterol total, triglicérides, HDL-c e LDL-c foram coletados, e a EF foi calculada. A acurácia foi calculada como percentagem de estimativas dentro de 30% (P30) do LDL medido. O viés foi calculado como a diferença média entre o LDL-c medido e o estimado. A concordância entre os métodos foi avaliada utilizando gráficos de Bland-Altman. Resultados: O viés foi de 3,7 (p=0,005) e 1,1 mg/dl (p=0,248), e a acurácia foi de 86% e 93% em pacientes diabéticos e não-diabéticos, respectivamente. Entre os pacientes com diabetes, o viés foi de 5 mg/dl (p=0,016) e 1,93 mg/dl (p=0,179), e a acurácia foi de 83% e 88% em indivíduos com hemoglobina A1c superior a 8 mg/dl versus abaixo do ponto de corte, respectivamente. O viés foi similar em pacientes sem diabetes comparados com pacientes com diabetes e HbA1C < 8 (1,1 e 1,93 mg/dl). Conclusão: A EF é imprecisa entre indivíduos gerais com diabetes. Porém, ao estratificar pacientes com diabetes em bom e mau controle da doença, o primeiro grupo se comporta como se não tivesse diabetes, com uma boa correlação entre o LDL-c calculado e o mensurado. É importante saber quando é razoável usar a EF, porque uma estimativa imprecisa dos níveis de LDL-c pode resultar no subtratamento da dislipidemia e predispor estes pacientes a eventos agudos


Background: Friedewald equation (FE) is widely used to estimate the LDL-c without the use of ultra-centrifugation. However, the equation has limitations in some clinical settings. Objective: Our goal was to investigate the potential importance of differences between FE and direct measurement of LDL-c in patients with diabetes. Methods: We conducted a cross-sectional study among 466 patients with stable coronary disease. Total cholesterol, triglycerides, HDL-c and LDL-c were collected, and FE was calculated. Accuracy was calculated as the percentage of estimates within 30% (P30) of measured LDL. Bias was calculated as the mean difference between measured and estimated LDL-c. Agreement between methods was evaluated using BlandAltman plots.Results: Bias was 3.7 (p=0.005) and 1.1 mg/dl (p=0.248), and accuracy was 86% and 93% in diabetic and non-diabetic patients, respectively. Among patients with diabetes, bias was 5 mg/dl (p=0.016) and 1.93 mg/dl (p=0.179), and accuracy was 83% and 88% in subjects with Hemoglobin A1C above 8 mg/dl versus below cutoff point, respectively. Bias was similar in patients without diabetes compared to patients with diabetes and HbA1C < 8 (1.1 and 1.93 mg/dl). Conclusion: FE is inaccurate among overall individuals with diabetes. However, when stratifying patients with diabetes into good and poor disease control, the first group behaves as if it does not have diabetes, with a good correlation between calculated and measured LDL-c.It is important to know when is it reasonable to use FE because an inaccurate estimation of LDL-c levels could result in undertreatment of dyslipidemia and predispose these patients to acute events


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , LDL-Colesterol/análise , LDL-Colesterol/sangue , VLDL-Colesterol/análise , VLDL-Colesterol/sangue , Diabetes Mellitus/diagnóstico , Diabetes Mellitus/prevenção & controle , Matemática , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Interpretação Estatística de Dados , Atenção Terciária à Saúde/métodos , Usos Terapêuticos , Triglicerídeos/análise , Triglicerídeos/sangue
2.
Cad. saúde pública ; 26(5): 942-948, maio 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-548360

RESUMO

Esse estudo tem o objetivo de verificar a prevalência de coleito de mães e lactentes e fatores associados em população urbana no Sul do Brasil. Trata-se de estudo transversal aninhado em uma coorte de 233 duplas de mãe-filho selecionadas na maternidade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Quando a criança completava 3 e 6 meses de vida, coletavam-se, em visitas domiciliares, dados sobre prática do coleito e variáveis associadas. O desfecho principal foi o compartilhamento do espaço de dormir entre a criança e sua mãe. Variáveis com p < 0,2 na análise bivariada entraram em modelo de regressão de Poisson. Aos 3 e 6 meses, 31,2 por cento e 28,5 por cento das crianças dormiam junto com suas mães à noite. Aos 3 meses, a prevalência foi maior entre mães sem companheiro (RP: 1,56; IC95 por cento: 1,01-2,39) e em coabitação quando com a avó materna da criança (RP: 1,70; IC95 por cento: 1,09-2,65). A prevalência de coleito aos três meses na população estudada é alta, associando-se à mãe sem companheiro e coabitação com a avó materna.


The aim of this study was to verify the prevalence of bed-sharing and factors associated with this sleeping environment in an urban population in Southern Brazil. This was a cross-sectional nested cohort study with 233 mother-infant pairs selected at the maternity ward of the University Hospital in Porto Alegre. When the infant was 3 and 6 months old, home visits were performed to collect data on bed-sharing and associated variables. The main outcome was the place shared by the mother and infant for sleeping. Variables with p < 0.2 were included in a Poisson regression model. At 3 and 6 months, 31.2 percent and 28.5 percent of infants slept with their mothers at night. At 3 months, prevalence was higher for single mothers (PR: 1.56; CI: 1.01-2.39) and mothers sharing the home with the infant's maternal grandmother (PR: 1.70; CI: 1.09-2.65). Prevalence of bed-sharing at 3 months was high and associated with single mothers and sharing the home with the infant's maternal grandmother.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Leitos , Relações Mãe-Filho , Sono , Aleitamento Materno , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Comportamento Materno , Prevalência , Fatores Socioeconômicos , Morte Súbita do Lactente/prevenção & controle , População Urbana
3.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 17(4): 505-511, out.-dez. 2009. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-543384

RESUMO

INTRODUÇÃO: Diabéticos possuem risco aumentado para ocorrência de eventos cardiovasculares. Estudos revelam que os stents farmacológicos reduzem a reestenose e a revascularização da lesão-alvo em pacientes diabéticos e não-diabéticos. Entretanto, poucos estudos avaliam a segurança e a eficácia dos stents farmacológicos em diabéticos no longo prazo. O objetivo deste trabalho foi avaliar os desfechos clínicos tardios nessa população de alto risco. MÉTODO: No período de maio de 2002 a abril de 2007, todos os pacientes submetidos a intervenção coronária com stents farmacológicos em dois hospitais foram incluídos no estudo e acompanhados por até cinco anos. RESULTADOS: No total, 611 pacientes com média de idade de 63,5 ± 11,2 anos foram incluídos neste registro. Os diabéticos (n = 204, 33,4%) apresentaram menor proporção de pacientes do sexo masculino, maior prevalência de hipertensão arterial e insuficiência renal crônica, e menor diâmetro de referência do vaso em comparação aos não-diabéticos. Durante o seguimento, os diabéticos mostraram maior probabilidade de eventos cardíacos adversos combinados (19,7% vs. 13,4%; P = 0,04), em decorrência de óbito (7,4% vs. 2,3%; P = 0,003), infarto agudo do miocárdio (5,9% vs. 3,1%; P = 0,10) e trombose do stent definitiva/provável (3,9% vs. 1,3%; P = 0,04). A revascularização do vaso-alvo e a revascularização da lesão-alvo, entretanto, não diferiram entre os grupos (10,9% vs. 9,8%; P = 0,68 e 3,4% vs. 5,1%; P = 0,35, respectivamente). A presença de diabetes melito foi preditora independente de óbito [odds ratio (OR) 2,42; intervalo de confiança de 95% (IC 95%) 1,02-5,78; P = 0,05], mas não de trombose de stent (OR 2,41; IC 95% 0,76-7,61; P = 0,13), em nossos pacientes. CONCLUSÕES: Os resultados deste estudo demonstraram que, em pacientes submetidos a implante de stents farmacológicos, a presença de diabetes esteve associada a maiores taxas de mortalidade, infarto agudo do miocárdio e trombose do stent, comparativamente aos não-diabéticos. A presença de taxas similares de revascularização da lesão-alvo em diabéticos e não-diabéticos é promissora e sugere a eficácia da revascularização percutânea com implante de stents farmacológicos nessa população.


BACKGROUND: Diabetic patients are at high risk of recurrent coronary events. Drug eluting stents (DES) reduce restenosis and target lesion revascularization in both diabetic and non-diabetic patients. However, there are limited data on the long-term safety and efficacy of DES in diabetic patients. The objective of this study was to evaluate the long-term clinical outcome in this high risk population. METHOD: From May 2002 to April 2007, all patients undergoing coronary intervention with DES in two hospitals were included in the study and were followed-up for up to 5 years. RESULTS: A total of 611 patients with mean age of 63.5 ± 11.2 years were included in the registry. Diabetic patients (n = 204, 33.4%) included a smaller proportion of males, greater prevalence of hypertension, chronic renal failure, and smaller coronary reference diameter when compared to non-diabetic patients. During the follow-up, diabetics had a higher probability of combined adverse cardiac events (19.7% vs. 13.4%; P = 0.04), as a result of death (7.4% vs. 2.3%; P = 0.003), acute myocardial infarction (5.9% vs. 3.1%; P = 0.10) and definitive/probable stent thrombosis (3.9% vs. 1.3%; P = 0.04). Target vessel and target lesion revascularization, however, were not different between the groups (10.9% vs. 9.8%; P = 0.68 and 3.4% vs. 5.1%; P= 0.35, respectively). The presence of diabetes mellitus was an independent predictor of death [odds ratio (OR) 2.41; 95% confidence interval (95% CI) 1.02-5.78; P = 0.05) but not of stent thrombosis (OR 2.41; 95% CI 0.76-7.61; P = 0.13) in our patients. CONCLUSIONS: The outcomes of this study show that in patients undergoing DES implantation, the presence of diabetes was associated to higher mortality rates, acute myocardial infarction and stent thrombosis when compared to non-diabetics. The finding of similar target lesion revascularization rates in diabetic and non-diabetic patients is promising and suggests the efficacy of percutaneous revascularization with DES implantation in this population.


Assuntos
Humanos , Diabetes Mellitus , Reestenose Coronária , Stents Farmacológicos , Angiografia Coronária , Seguimentos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA