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1.
Interface comun. saúde educ ; 2(2): 47-74, fev. 1998. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-305408

RESUMO

Este artigo busca apresentar as construçöes narrativas e discursivas sobre a Aids em 31 matérias publicadas no jornal Folha de S. Paulo durante os anos de 1994 e 1995, selecionadas a partir de uma amostra aleatória. A partir das teorias constituintes das Ciências da Linguagem (a teoria linguística, a semiótica narrativa e discursiva a partir de A. J. Greimas, a etnologia e a psicanálise freudiana, na releitura de J. Lacan), a leitura dos textos jornalísticos desloca-se da área das Ciências Sociais para a área de confluência das correntes teóricas voltadas para a linguagem, indicando como estäo construídas as narrativas sobre a Aids nos textos analisados. As análises indicam a configuraçäo de três grandes grupos temáticos nas matérias estudadas: Estado, ciência e homossexualidade. Cada um dos grupos engloba matérias com abordagens diversas, mas sua confluência se faz, finalmente, em dois grandes eixos: a oposiçäo mal x bem, compondo a doença e o doente como recobertos por imagens de pecado e dano, e a ciência como a redentora destes males, capaz de curar e salvar. A estrutura básica do discurso da Aids reveste-se, assim, de configuraçöes imaginárias relacionadas ao domínio do religioso e do místico: o pecado e a salvaçäo, o pecador e o salvo.


Assuntos
Humanos , Idioma , Linguística/tendências , Meios de Comunicação de Massa , Jornais como Assunto , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/psicologia
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