RESUMO
O aumento de sobreviventes após infarto agudo do miocárdio tem levado a uma perocupação crescente com a avaliação da qualidade de vida nesses pacientes. Este trabalho visa a avaliar a qualidade de vida após infarto agudo do miocárdio e a correlacionar esses índices ao tempo decorrido após o infarto agudo do miocárdio à presença de fatores de risco para a doença aterosclerótica coronariana, à parede infartada e ao tratamento empregado. A mensuração foi feita por meio do questionário MacNew-QLMI, um instrumento específico da qualidade de vida para infarto agudo do miocárdio. A análise estastística foi realizada por meio de testes não-paramétricos. Foram estudados 58 pacientes de ambos os sexos, com idade entre 28 e 65 anos, entre 1 e 15 meses após indarto agudo do miocárdio. Os resultados demonstrram: a) não haver correlação entre o tempo após infarto agudo do miocárdio e qualidade de vida, b) não haver diferença entre a qualidade de vida e a parede miocárdica infartada ou o tratamento empregado, c) que a presença de dislipidemia foi o único fator de risco que se correlacionou significativamente com piores escores de qualidade de vida,...