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J. bras. nefrol ; 44(3): 376-382, July-Sept. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1405385

RESUMO

ABSTRACT Introduction: Kidney transplant recipients are a subgroup of patients at higher risk of critical forms of Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus-2 (SARS-CoV-2) infection and poor outcomes due to immunosuppression treatment. Herein, we present data from a single center cohort of kidney transplant recipients with SARS-CoV-2 infection. Methods: In a prospective study, baseline characteristics, clinical features, antiviral and immunosuppression management were compared between outpatients and hospitalized patients, during a one-year period. Results: Seventy-seven kidney transplant recipients were analyzed, including outpatients and hospitalized patients, with a median age of 57.7 (IQR 49.7-64.9) years. Twenty-eight (36.4%) were managed as outpatients, while 49 (63.6%) patients required hospital admission. Among hospitalized patients, 18.4% were admitted in ICU, 49% had AKI, and 20.4% died. Immunosuppression adjustments were performed in 95.9% of hospitalized patients, with dose of anti-metabolites adjusted in 83.7%, mTOR inhibitors in 14.3%, calcineurin inhibitors in 12.2%, and corticosteroid therapy in 81.6%. Conclusion: Among hospitalized patients, immunosuppression management included reduction or withdrawal of anti-metabolite and increase of corticosteroid dose. AKI occurred in almost half of patients and mortality in hospitalized patients reached 20%, reflecting greater disease severity than the general population.


RESUMO Introdução: Receptores de transplante renal são um subgrupo de doentes com maior risco de apresentar formas críticas de infecção por Síndrome Respiratória Aguda Grave pelo Coronavirus-2 (SARS-CoV-2) e piores outcomes devido ao tratamento imunossupressor. Aqui, apresentamos dados de uma coorte de um único centro de receptores de transplante renal com infecção por SARS-CoV-2. Métodos: Num estudo prospectivo, características basais, características clínicas, adaptação da terapêutica antiviral e de imunossupressão foram comparados entre doentes seguidos em ambulatório e doentes hospitalizados durante um período de um ano. Resultados: Foram analisados setenta e sete receptores de transplante renal, incluindo doentes de ambulatório e hospitalizados, com idade média de 57,7 (IIQ 49,7-64,9) anos. Vinte e oito (36,4%) foram tratados em ambulatório enquanto 49 (63,6%) doentes necessitaram de internação hospitalar. Entre os doentes hospitalizados, 18,4% foram admitidos na UTI, 49% apresentaram LRA, e 20,4% morreram. Foram realizados ajustes de imunossupressão em 95,9% dos pacientes hospitalizados, com dose de antimetabólitos ajustada em 83,7%, inibidores de mTOR em 14,3%, inibidores de calcineurina em 12,2%, e terapia com corticosteroides em 81,6%. Conclusão: Entre os pacientes hospitalizados, a optimização da terapêutica imunossupressora incluiu redução ou retirada de antimetabólito e aumento da dose de corticosteroides. A LRA ocorreu em quase metade dos pacientes e a mortalidade em pacientes hospitalizados atingiu 20%, refletindo uma maior gravidade da doença em relação à população em geral.

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