Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Interface comun. saúde educ ; 17(44): 171-186, jan.-mar. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-674335

RESUMO

Este estudo tem como objeto o Laboratório de Humanidades (LabHum) do Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde (CeHFi) da Unifesp. Nosso objetivo foi analisar de que forma esta atividade formativa, fundamentada na experiência estética e reflexiva provocada pela leitura de clássicos da literatura, atua e impacta em estudantes e profissionais da área da saúde, promovendo a formação humanística e a humanização no âmbito da saúde. Partindo de uma metodologia qualitativa, baseada na observação participante e na história oral de vida dos participantes, procurou-se avaliar e compreender como uma atividade formativa baseada nas humanidades pode ser proposta como um caminho de humanização em saúde. Os resultados apontam a eficácia dessa abordagem, na medida em que a experiência estética promovida pela leitura dos clássicos afeta os participantes do LabHum, gerando um movimento de reflexão que redunda em mudanças no âmbito profissional e pessoal.


This study focused on the Humanities Laboratory of the Center for History and Philosophy of Health Sciences, Federal University of São Paulo (UNIFESP). Our objective was to analyze how this educational activity, which is grounded on the aesthetic and reflective experience promoted by reading classic literature, act and impacts on healthcare students and professionals, thereby giving rise to humanistic training and humanization within healthcare. Starting from qualitative methodology, based on participant observation and on the participants' oral life histories, this study sought to assess and understand how an educational activity based on humanities can be proposed as a way towards humanizing healthcare. Our results showed that this was an effective approach, in that the esthetic experience promoted by reading the classics created an effect among the Humanities Laboratory participants, thereby producing reflective momentum that resulted in changes at both professional and personal levels.


Ese trabajo enfoca el Laboratorio de Humanidades (LabHum) del Centro de Historia y Filosofía de las Ciencias de la Salud (CeHFi) de Unifesp. El objetivo fue analizar de qué manera esta actividad formativa, fundada en la experiencia estética y reflexiva provocada por la lectura de clásicos de la Literatura impacta en estudiantes y profesionales de salud, promoviendo la formación humanística y la humanización en salud. Partiendo de una metodología cualitativa, basada en observación participante y en historia oral de vida, se trata de avaluar y comprender cómo una actividad formativa basada en las humanidades puede ser propuesta como un camino de humanización en salud. Los resultados demuestran la eficacia de este planteamiento, en la medida en que la experiencia estética posibilitada por la lectura de los clásicos afecta los participantes del LabHum, generando un movimiento de reflexión que redunda en cambios en el ámbito profesional y personal.

2.
Rev. med. (Säo Paulo) ; 91(3): 163-173, jul.-set. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-748461

RESUMO

Este artigo tem por objetivo apresentar uma análise crítica do estado-da-arte da literatura sobre o movimento deintrodução das Humanidades Médicas em Educação Médica no Reino Unido, assim como as percepções e atitudes de estudantes de Medicina, acadêmicos e pesquisadores na área. Para tal foi realizada uma revisão crítica de literatura nas bases Ovid-SP e Scopus para os descritores na língua inglesa ‘medical humanities’, ‘medical education’, ‘humanities’, ‘humanisation’, ‘physicians’, ‘patients’, ‘medical students’, ‘British’, ‘England’, no período de 2000 a 2011, com publicações em língua inglesa e por referência cruzada. Tal pesquisa gerou um resultado de 34 artigos, dos quais 29 encontram-se diretamente referenciados neste texto que mostra a maneira como as Humanidades Médicaspassaram a ser uma florescente disciplina a ser introduzida em Escolas Médicas a partir da década de 1950, paralelamente entre E.U.A. e Reino Unido. Neste panorama, historicizamos as origens do processo de dissolução do ‘bom médico’ e delineamos o caminho por meio do qual o Reino Unido configurou-se como o berço da atual tendência mundial de humanização doscuidados em saúde. Desta maneira, o Reino Unido tem liderado o debate mundial com sua ampla experiência nas Humanidades em Saúde, primeiramente como instrumento de formação éticaem saúde e, mais recentemente, como linha de pesquisa para investigar os efeitos observados na integralidade da formação de médicos produzidos pelos variados modelos de sua implementaçãoem suas Escolas Médicas após a publicação dos Médicos de Amanhã pelo General Medical Council em 1995, cujo objetivo é o de resgatar o ‘good doctor’, o ‘bom médico’, para a prática clínica...


This editorial aims to present a critical analysis of the state-of-the-art literature on the initiative of introduction of the Medical Humanities into Medical Education in the United Kingdom, as well as the perceptions and attitudes of medical students,scholars and researchers in this field. For such purpose, a critical literature review was performed at the online bases Ovid-SP and Scopus for the keywords in the English language ‘medical humanities’, ‘medical education’, ‘humanities’, ‘humanisation’, ‘physicians’, ‘patients’, ‘medical students’, ‘British’, ‘England’,during the period from 2000 to 2011, also collecting publications by cross-referencing. This search produced a result of 34 papers, from which 29 were directly referenced in this work that shows the way through which the Medical Humanities became a flourishing discipline to be introduced in Medical Schools from the 1950’s on, simultaneously in the US and the UK. At this panorama, we historicised the origins of the dissolution process of the ‘good doctor’ and delineated the pathway by which the UK has becomethe focus of a worldwide trend in humanisation of the health care. As such, raising the world debate with the British both wide and effective experience of introduction of the Medical Humanities, firstly as an instrument for the ethical education in health, then, more recently, as a research strength to investigate the observed effects of the integrity in the education od doctors produced by itsseveral formats implementation across the Medical Schools in the UK, after the publication of Tomorrow’s Doctors by the General Medical Council in 1995, whose main aim was to “rescue” the‘good doctor’ back into the healthcare...


Assuntos
Humanos , Ciências Humanas/educação , Ciências Humanas/ética , Educação Médica , Humanização da Assistência , Literatura de Revisão como Assunto , Reino Unido
3.
Rev. med. (Säo Paulo) ; 91(3): 178-188, jul.-set. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-748463

RESUMO

Em 2000, dada a urgência de adequação à realidade científica vigente, iniciativas de revisão dos aspectos polêmicos da Declaração de Helsinque (DoH) à publicação de sua quinta versão na qual ficou estabelecido que o uso do placebo seria aceito apenas quando nenhum tratamento existisse. A Federal Drug Administration nos E.U.A., todavia, continuou a exigir controle-placebo, adotando o Guia de Boas Práticas Clínicas. Também a Agência ReguladoraEuropeia considerou tal proibição arbitrária e, junto a outras entidades, lançaram-se numa campanha contra a DoH. Em 2002 e 2004, Notas de Clarificação publicadas na DoH provocaram grande comoção mundial, culminando na versão de 2008. Apesarda divergência dentre vários grupos, sobretudo, quanto ao uso do placebo, o texto atual assumiu uma posição neutra, flexibilizando sua aplicação. Todavia, uma vez norma ética, a atual DoH fomentou o reinício das discussões sobre a necessidade de um documento mais ampla e uniformemente aceito. Hoje, esta polêmica ainda continua em alguns países, principalmente no Brasil, onde o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) proíbem o uso de placebo em estudos clínicos em território nacional, quando existir qualquer tratamento disponível. Este fato eliciou grande polêmica entre agências regulatórias e pesquisadores brasileiros. Assim, dado que, desde Nuremberg, a garantia do não enfraquecimento das normas de proteção dos sujeitos de pesquisa recrutados mundo afora é razão primordial de ser da DoH, a reabertura de diálogo em níveis nacional einternacional se faz premente perante a nova revisão comemorativa de seus 50 anos em 2014...


In 2000, given the urgency for the ethical guidelines adequacy to the present scientific standards, revision initiatives of the most controversial aspects of the Declaration of Helsinki (DoH). These efforts culminated with the publication of its fifth version stating that the use of placebo was acceptable when proven treatmentdoes not exist. The US Federal Drug Administration, however, continued demanding the placebo control and adopted the Good Clinical Practice Guidelines. The European regulatory agency also considered such prohibition arbitrary and, amongst other entities,started a campaign against the DoH. In 2002 and 2004, Clarification Notes published on the DoH promoted extensive controversy worldwide, concluded at its version of 2008. Despite the divergence amongst many groups, especially on placebo use, the current text assumed a more neutral positioning, flexibilising its application. Being an ethical norm, the current DoH re-started the discussions about thenecessity of a document of uniform worldwide acceptance. Today, the controversy still remains in a few countries, especially in Brazil, where governmental regulatory agencies – namely the Federal Council of Medicine and the National Commission for Research Ethics – posed a ban on the placebo use in clinical trials nationally,when there is available treatment, corroborating with the ongoingcontroversy amongst regulatory agencies and researchers in Brazil.Therefore, since Nuremberg, given the warranty of not weakening the protection of research subjects recruited throughout the worldconstitutes the DoH most desired aim, dialogue must be resumed both nationally and internationally, considering the upcoming revisionin 2014, at the DoH 50th anniversary...


Assuntos
Humanos , Declaração de Helsinki , Ensaios Clínicos como Assunto/ética , Placebos , Sociedades Médicas/legislação & jurisprudência , Brasil
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA