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1.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 31(1): 15-18, jan.-fev. 2009. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-511173

RESUMO

O polimorfismo da glicoproteína IIIa de plaquetas está associado a um aumento no risco de doenças arteriais coronarianas. Mulheres com diabetes mellitus tipo 2 apresentam um aumento de cinco vezes no risco para doenças arteriais coronarianas quando comparadas com mulheres não-diabéticas. O objetivo do presente estudo foi verificar a frequência do polimorfismo da glicoproteína IIIa (PlA2) em mulheres com diabetes mellitus tipo 2 e comparar com a frequência descrita na literatura. A análise do polimorfismo PlA2 foi realizada para 62 mulheres com diabetes mellitus tipo 2 através da reação em cadeia da polimerase seguida de análise do polimorfismo de tamanho de fragmento de restrição (PCR-RFLP). As frequências observadas foram 81 por cento para PlA1A1, 18 por cento para PlA1A2 e 1 por cento para PlA2A2. Não houve diferença significativa entre as frequências observadas e as frequências descritas na literatura. Nossos resultados sugerem que a frequência do polimorfismo PlA2 em mulheres com diabetes mellitus tipo 2 é a mesma observada na população em geral.


The platelet glycoprotein IIIa polymorphism is associated to an increased risk of coronary heart disease. Type 2 diabetic women present a fivefold higher risk of coronary heart disease compared to non-diabetic women. The aim of this study was to verify the frequency of the glycoprotein IIIa polymorphism (PlA2) in type 2 diabetic women and compare this result with the frequency reported for the general population. The PlA polymorphisms of 62 type 2 diabetic women were determined by polymerase chain reaction and restriction fragment length polymorphism (PCR-RFLP). The resulting frequencies were 81 percent for PlA1A1, 18 percent for PlA1A2 and 1 percent for PlA2A2. There was no significant difference between observed frequencies and the frequencies described in the literature. Our results suggest that the frequency of the glycoprotein IIIa polymorphism, PlA2, in type 2 diabetic women is similar to that observed in general population

2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 51(7): 1160-1165, out. 2007. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-470081

RESUMO

BACKGROUND: The apo B/apo A-I ratio represents the balance between atherogenic particles, rich in apo B, and the antiatherogenic ones, apo A-I rich. This study investigated the association between atherosclerotic diseases in different anatomical sites and apo B/apo A-I ratio. METHODS: Lipids, lipoproteins, and apolipoproteins A-I and B were assessed in 30 subjects with coronary artery disease (CAD), 26 with ischemic stroke (IS), 30 with peripheral arterial obstructive disease (PAOD), and 38 healthy subjects (controls). RESULTS: HDLc and Apo A-I were significantly lower in PAOD and CAD groups, respectively, than in other groups. Significantly higher levels of triglycerides were observed for CAD and PAOD groups than for controls. Apo B was significantly higher in IS group than in control and PAOD groups. The apo B/apo A-I ratio showed significantly higher in CAD and IS groups when compared to control and PAOD groups (p < 0.001). CONCLUSION: The apo B/apo A-I ratio was important for identifying an increased trend for coronary and cerebral atherosclerosis. In spite of the increased trend for apo B/apo A-I ratio in IS and CAD groups, the studied variables cannot be considered in an isolated way, given as those parameters were analyzed together by a binary logistic regression, no association has been demonstrated.


INTRODUÇÃO: O índice apo B/apo A-I representa o balanço entre partículas de colesterol potencialmente aterogênicas ricas em apo B e partículas anti-aterogênicas ricas em apo A-I. O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre doenças ateroscleróticas em diferentes sítios anatômicos e o índice apo B/apo A-I. MÉTODOS: Lípides, lipoproteínas e apolipoproteínas A-I e B foram quantificados em 30 indivíduos apresentando doença arterial coronariana (DAC), 26 com acidente vascular cerebral (AVC), 34 apresentando doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) e 38 indivíduos hígidos (grupo controle). RESULTADOS: HDLc e apo A-I apresentaram-se significativamente mais baixos nos grupos DAOP e DAC, respectivamente, quando comparados com os demais grupos. Níveis de triglicérides foram significativamente mais elevados nos grupos DAC e PAOD quando comparados com o grupo controle. Apo B foi significativamente mais elevada no grupo AVC quando comparado com os grupos controle e DAOP. O índice apo B/apo A-I se mostrou significativamente elevado nos grupos DAC e AVC quando comparados com os demais (p < 0,001). CONCLUSÃO: O índice apo B/apo A-I foi importante para identificar uma tendência aumentada para aterosclerose coronariana e cerebral. No entanto, os parâmetros avaliados não podem ser considerados de forma isolada, considerando que nenhuma associação foi demonstrada quando os dados foram analisados pelo modelo de regressão logística binária.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Apolipoproteína A-I/sangue , Apolipoproteínas B/sangue , Arteriolosclerose/sangue , Doença da Artéria Coronariana/sangue , Doenças Vasculares Periféricas/sangue , Acidente Vascular Cerebral/sangue , Arteriopatias Oclusivas/sangue , Arteriopatias Oclusivas/etiologia , Arteriolosclerose/etiologia , Biomarcadores/sangue , Isquemia Encefálica/sangue , Isquemia Encefálica/etiologia , HDL-Colesterol/sangue , Doença da Artéria Coronariana/etiologia , Métodos Epidemiológicos , Linhagem , Doenças Vasculares Periféricas/etiologia , Fatores de Risco , Fumar , Triglicerídeos/sangue
3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 51(6): 956-960, ago. 2007. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-464288

RESUMO

Type 2 diabetes mellitus (DM2) and high blood pressure (HBP) may contribute to the development of cardiovascular disease, and inflammation may be an important factor in these diseases. In the present study, plasma levels of high-sensitivity C-reactive protein (hs-CRP) were measured in subjects with DM2 and/or HBP and compared to those of normal subjects. Eighty-nine subjects were analyzed for hs-CRP, including 13 normotensive patients with DM2, 17 patients with HBP, 34 hypertensive patients with DM2 (DM2+HBP) and 25 normal subjects. The plasma hs-CRP levels were significantly lower in the controls than in the HBP+DM2 group (p < 0.05). DM2 associated with HBP was also correlated with increased plasma hs-CRP levels (n = 89, r = 0.25, p = 0.0162). Only hypertensive patients with DM2 had higher levels of hs-CRP, a circulating inflammatory marker, than normal subjects. This finding suggests that patients with two associated diseases have a more active inflammatory state.


Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e hipertensão arterial sistêmica (HAS) podem contribuir para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, e os processos inflamatórios relacionados a estas doenças podem ser considerados importantes fatores para o prognóstico das mesmas. O objetivo deste estudo foi determinar os níveis plasmáticos de proteína C-reativa ultra-sensível (us-PCR) em pacientes adultos com diabetes mellitus e/ou hipertensão arterial, comparando-os com indivíduos hígidos. Foram avaliadas 89 indivíduos, incluindo 13 pacientes normotensos com diabetes mellitus tipo 2 (DM2), 17 pacientes hipertensos (HAS), 34 pacientes hipertensos com diabetes mellitus tipo 2 (DM2+HAS) e 25 indivíduos hígidos. Os níveis plasmáticos de us-PCR foram significativamente mais altos no grupo DM2+HAS quando comparado com o grupo controle (p < 0,05), entretanto o mesmo não aconteceu com os grupos DM2 ou HAS. O grupo DM2+HAS também foi associado com o aumento dos níveis plasmáticos de us-PCR (r = 0,25; p < 0,05) e apresentou a maior freqüência de us-PCR > 3,0 mg/L (59 por cento). Esses dados indicam que a presença combinada de diabetes mellitus tipo 2 e hipertensão arterial promoveu uma maior expressão do estado inflamatório, refletido pelos níveis plasmáticos de us-PCR nos indivíduos avaliados.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Proteína C-Reativa/análise , /sangue , Hipertensão/sangue , Biomarcadores/sangue , Estudos Transversais , Doenças Cardiovasculares/etiologia , /complicações , Hipertensão/complicações
4.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 28(4): 280-283, out.-dez. 2006. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-456238

RESUMO

We have previously reported that prothrombin fragment 1+2 levels were not associated to the presence or severity of coronary artery disease (CAD) and do not provide further information on subjects with CAD diagnosed by angiography. Thus, in the present study another marker of hypercoagulability was evaluated in the same subjects. This study aimed at determining D-Dimer plasma levels in a group of subjects undergoing coronary angiography to establish a likely relation between this parameter and the severity of CAD. D-Dimer plasma levels were determined in 17 subjects with no coronary atheromatosis (controls), 12 subjects with mild/moderate atheromatosis and 28 subjects with severe atheromatosis. No significant differences were observed among the three groups. Data analysis enables an inference on a tendency towards an increase in fibrinolytic activity in patients with atheromatosis, reflected by the increase in D-Dimer concentrations in the severe atheromatosis group in subjects with CAD diagnosed by coronary angiography.


Em estudo prévio, os níveis plasmáticos do fragmento 1+2 da protrombina não foram associados com a presença ou com a gravidade da doença arterial coronariana (DAC), não trazendo benefício adicional pelo menos em indivíduos com diagnóstico de DAC estabelecido por angiografia. Desta forma, neste estudo outro marcador de hipercoagulabilidade foi avaliado nos mesmos pacientes. O presente estudo teve como objetivo determinar os níveis plasmáticos do dímero D de um grupo de indivíduos submetidos à angiografia coronariana, buscando estabelecer a possível correlação entre este parâmetro e a gravidade da DAC. Os níveis plasmáticos do dímero D foram determinados em amostras de sangue de 17 indivíduos com ausência de ateromatose nas coronárias (controles), 12 indivíduos apresentando ateromatose leve/moderada e 28 indivíduos apresentando ateromatose grave. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as médias dos três grupos para o parâmetro avaliado. Uma análise dos dados permite inferir sobre uma tendência ao aumento da atividade fibrinolítica nos pacientes com ateromatose, refletida pela elevação da concentração de dímero D no grupo ateromatose grave em indivíduos com diagnóstico de DAC estabelecido por angiografia coronariana.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Angiografia Coronária , Doença da Artéria Coronariana , Desoxirribonuclease (Dímero de Pirimidina)
5.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 28(1): 53-59, jan.-mar. 2006. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-434899

RESUMO

O envolvimento da lipoproteína(a) nas doenças ateroscleróticas tem sido alvo de muitos estudos que têm demonstrado que esta lipoproteína é um fator de risco independente para a doença arterial coronariana (DAC). Devido à semelhança estrutural com o plasminogênio, a Lp(a) pode competir com os sítios de ligação deste, diminuindo a geração de plasmina e inibindo a fibrinólise. O trombo formado numa placa aterosclerótica rompida dispara a maioria dos eventos cardiovasculares isquêmicos. Como o trombo é dissolvido através do sistema fibrinolítico, surgiu a hipótese de que uma diminuição da atividade fibrinolítica poderia ser um fator de risco para eventos isquêmicos. Entretanto, alguns estudos demonstraram ausência de associação entre Lp(a) e DAC, enquanto alguns atribuem o real valor preditivo à uma sub-população de Lp(a) com alta afinidade por fibrina. Essa hipótese sugere que alguns fenótipos de Lp(a) não estão associados à aterotrombose. Sendo assim, as pesquisas envolvendo Lp(a) e DAC apresentam resultados controversos, altamente dependentes da população estudada. Na população brasileira, a qual apresenta uma heterogeneidade de etnias, são raros os estudos deste tipo. Diante das notáveis controvérsias, espera-se que a presente revisão possa contribuir para suscitar ânimos no sentido da realização de estudos adicionais envolvendo a dosagem da Lp(a) em pacientes com DAC na nossa população. O conhecimento acumulado ao longo do tempo sobre a associação entre Lp(a) e DAC foi obtido através de estudos conduzidos fora do nosso meio. Assim, estudos fundamentados dentro da nossa realidade poderão trazer respostas mais fidedignas e adequadas para a nossa população.


The role of lipoprotein(a) [Lp(a)] in atherogenesis has been the target of many studies that have demonstrated that this lipoprotein is an independent risk factor for coronary artery disease (CAD). Due to the structural likeness with plasminogen, Lp(a) can compete with binding sites, reducing the plasmin generation and inhibiting fibrinolysis. Thrombus formed due to ruptured atherosclerotic plaque trigger most ischemic cardiovascular events. As the thrombus are dissolved by the fibrinolytic system, the hypothesis that a decrease in fibrinolytic activity might be a risk factor for ischemic events has been suggested. However, some studies have not demonstrated any correlation between Lp(a) and CAD while others attribute the real predictive value to a subpopulation of Lp(a) with high affinity for fibrin. This hypothesis suggests that some Lp(a) phenotypes are not associated with atherothrombosis. Furthermore, research on Lp(a) and CAD is controversial and highly dependent on the studied population. In the Brazilian population, which presents heterogeneity of the ethnic groups, studies of this type are rare. Based on the controversies, it is expected that a contribution of the present review will motivate investigators to develop studies involving the measurement of Lp(a) in patients with CAD in the Brazilian population. The accumulated knowledge on the association between Lp(a) and CAD was obtained through foreign studies. Thus, such studies must be performed in our setting in order to bring a better understanding for a more adequate management of CAD.


Assuntos
Lipoproteínas , Trombose , Doença da Artéria Coronariana , Etnicidade , Fatores de Risco , Aterosclerose , Placa Aterosclerótica , Fibrinólise
6.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 27(3): 188-191, jul.-set. 2005. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-449976

RESUMO

A trombina exerce um papel fundamental na conversão do fibrinogênio em fibrina, no processo de coagulação. O fator X ativado transforma a protrombina em trombina e fragmento 1+2 da protrombina (F1+2). Os níveis plasmáticos de F1+2 refletem a geração de trombina e podem ser usados como um marcador de hipercoagulabilidade in vivo, já que a trombina é uma substância instável e facilmente degradada, que não pode ser medida diretamente no plasma. O presente estudo teve como objetivo determinar os níveis plasmáticos do F1+2 de um grupo de indivíduos submetidos à angiografia coronariana, buscando estabelecer a possível correlação entre este parâmetro e a gravidade da doença arterial coronariana (DAC). Os níveis plasmáticos do F1+2 foram determinados em amostras de sangue de 17 indivíduos com ausência de ateromatose nas coronárias (controles), 12 indivíduos apresentando ateromatose leve/moderada e 28 indivíduos apresentando ateromatose grave, utilizando-se o conjunto diagnóstico Enzignost F1+2 (Behring® Diagnostics GmbH, Marburg, Germany). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as médias dos três grupos para o parâmetro avaliado. Portanto, as médias obtidas nos três grupos para os níveis plasmáticos de F1+2 não sinalizam para a existência de um estado de hipercoagulabilidade na população estudada. Entretanto, 73,7 por cento dos indivíduos faziam uso regular de ácido acetilsalicílico, o que pode ter influenciado nos resultados de F1+2, uma vez que este medicamento promove a inibição da enzima ciclooxigenase, diminuindo a liberação de tromboxane A2 e a agregação plaquetária. Portanto, presume-se que a redução da ativação plaquetária poderia estar contribuindo para uma menor formação de trombina e, conseqüentemente, diminuindo o potencial de hipercoagulabilidade.


Thrombin plays a basic role in the conversion of fibrinogen to fibrin in the coagulation process. Activated factor X transforms the prothrombin into thrombin and breaks up prothrombin fragment 1+2 (F1+2). F1+2 plasma levels reflect the thrombin generation and can be used as in vivo markers of hypercoagulability since the thrombin is an unstable and easily degraded substance that cannot be directly measured in the plasma. The present study aims at determining the F1+2 plasma levels of a group of subjects undergoing coronary angiography, attempting to establish a possible correlation between this parameter and the severity of the coronary artery disease. F1+2 plasma levels were determined in blood samples of 17 subjects with absence of atheromatosis in coronary arteries (controls), 12 subjects presenting mild/moderate atheromatosis and 28 subjects presenting severe atheromatosis, using the Enzignost F1+2 (Behring® Diagnostics GmbH, Marburg, Germany) diagnostic Kit. Significant differences between the averages for the three groups in respect to the evaluated parameters were not found. Therefore, F1+2 plasma level averages for the three groups did not point to a state of hypercoagulability in the studied population. However, 73.7 percent of the individuals were taking acetylsalicylic acid, which may have influenced the F1+2 plasma levels, considering that this medicine promotes the inhibition of the enzyme cyclo-oxygenase, diminishing the release of thromboxane A2 and the platelet aggregation. Therefore, it is presumed that platelet activation reduction could be contributing to a lower formation of thrombin and, consequently, diminishing the hypercoagulability potential.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Angiografia Coronária , Doença da Artéria Coronariana , Anomalias dos Vasos Coronários , Protrombina , Trombina
7.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 27(3): 192-196, jul.-set. 2005. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-449977

RESUMO

Em virtude da alta prevalência de Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) na população mundial e da alta taxa de mortalidade decorrente de eventos trombóticos, é de extrema importância o conhecimento das alterações no sistema hemostático em pacientes portadores deste distúrbio. A mutação no gene do fator V (G1691A - fator V Leiden) em heterozigose ou homozigose confere aos portadores o fenótipo de resistência à proteína C ativada, situação que aumenta em sete vezes o risco de desenvolver uma trombose. A mutação G20210A no gene da protrombina resulta no quadro de hiperprotrombinemia, aumentando o risco de trombose em três vezes. A pesquisa dessas mutações de interesse em trombofilia é de grande relevância considerando que a presença das mesmas pode exacerbar o estado de hipercoagulabilidade acelerando as complicações no diabetes. O presente estudo teve como objetivo avaliar a incidência dessas mutações em indivíduos hígidos (Controle, n=16), pacientes com DM2 (n=7), com hipertensão (HAS, n=12) e com DM2+HAS (n=18), através da técnica de PCR-RFLP. As freqüências encontradas nos grupos estudados foram baixas e similares àquelas observadas na população brasileira em geral. Não foi possível estabelecer correlação entre a presença da mutação e características específicas de cada grupo. Dessa forma, ainda não está claro se há ou não uma maior prevalência dessas mutações em indivíduos diabéticos e se a presença das mesmas contribui para o aumento do risco de desenvolver trombose nesses indivíduos, sendo necessário estudos mais amplos para a elucidação da questão.


Because of the high prevalence of type 2 diabetes mellitus (DM2) worldwide and the high mortality rate due to thrombotic events, it is extremely important to know about changes in the hemostatic system of such patients. Factor V mutation (G1691A - factor V Leiden) in either heterozygosis or homozygosis confers the activated protein C resistant phenotype, which increases the risk of thrombotic events by a factor of seven. The G20210A mutation of the prothrombin gene results in hyperprothrombinemia, increasing the risk of thrombotic events by a multiple of three. These mutations are of great relevance considering that the presence of one or both can contribute to a hypercoagulability state accelerating complications in diabetes. The aim of this study was to evaluate the incidence of these mutations in controls (n=16), DM2 subjects (n=7), hypertensive subjects (HAS) (n=12) and DM2+HAS subjects (n=18). The frequencies found were low and similar to those observed in the Brazilian population in general. It was not possible to establish any correlation among mutations and specific features of each group. It is still not clear if there is or not a higher prevalence of these mutations in diabetic individuals or if the mutation contributes to an increase in the risk of thrombotic events in these individuals. Further studies involving a larger number of patients are necessary in order to answer these questions.


Assuntos
Humanos , Fator V , Incidência , Protrombina
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