Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
BrJP ; 7: e20240022, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557194

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Sickle cell disease is considered the most common hereditary disorder in Brazil. The chronic pain resulting from some complications of sickle cell disease is still poorly understood, inadequately described, and under-researched. This study aimed to characterize chronic pain in individuals with sickle cell disease, evaluate its treatment, and discuss the importance of studying it as a distinct pathology. METHODS: A cross-sectional study based on comparative analysis between two associations of sickle cell disease patients, one in Brazil and the other in France. The Pain Detect Questionnaire was used to assess neuropathic pain, and Odds Ratio was used to evaluate the strength of the association between opioid use and the recurrence of chronic painful crises. RESULTS: In Brazil, the Pain Detect questionnaire revealed that 55% of patients had a probable neuropathic component, 23% negative, and 22% uncertain. In France, the application resulted in 51% for probable presence, 29% for negative, and 20% for uncertain. All patients reported constant pain. As for the frequent use of opioids, the results were 62% in Brazil and 32% in France. The Odds Ratio calculation results were: OR 15.14 (95% CI = 4.777- 41.4, p < 0.0001) in Brazil; and OR 7.5 (95% CI = 2.121- 25.74, p = 0.0013) in France. CONCLUSION: While it is commonly believed that pain in sickle cell disease is primarily related to somatic and visceral tissue damage after vaso-occlusive events, this study indicated emerging evidence of neuropathic processes involved. Thus, there should be a significant concern about the management of chronic pain and particularly opioid dependence in Brazil.


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Dentre as alterações hereditárias, a doença falciforme é considerada a mais comum no Brasil. A dor crônica decorrente de suas complicações ainda é mal compreendida, inadequadamente descrita e pouco pesquisada. O presente estudo teve como finalidade caracterizar a dor crônica em indivíduos com doença falciforme, avaliar o seu tratamento e discutir a importância de seu estudo como uma doença em si. METODOS: Estudo transversal, baseado na análise comparativa entre duas associações de indivíduos acometidos pela doença falciforme, com sede no Brasil e na França. Foi aplicado o questionário Pain Detect para avaliação da dor neuropática e a Odds Ratio para avaliar a intensidade de associação entre o uso de opioides e a recorrência de crises álgicas de cunho crônico. RESULTADOS: O questionário Pain Detect apontou que no Brasil 55% de pacientes da doença calciforme apresentam componente neuropático provável, 23% negativo e 22% incerto. Na França, os resultaram foram de 51% para componente provável, 29% negativo e 20% incerto. Dos acometidos pela doença, 100% relataram dores constantes, sendo que fizeram uso frequente de opioides 62% no Brasil e 32% na França. O cálculo do Odds Ratio apontou os seguintes resultados: OR 15,14 (IC 95% = 4,777- 41,4, p < 0,0001) no Brasil; e OR 7,5 (IC 95% = 2,121- 25,74, p = 0,0013) na França. CONCLUSÃO: Embora haja uma crença de que a dor na doença falciforme seja primariamente relacionada à lesão tecidual a nível somático e visceral após os eventos vasoclusivos, o estudo apontou evidências emergentes de processos neuropáticos envolvidos. Assim, deve haver uma preocupação quanto ao manejo da dor crônica e em especial à dependência química pelos opioides no Brasil.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA