Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Adicionar filtros








Tipo de estudo
Intervalo de ano
1.
Arq. bras. cardiol ; 120(11): e20220822, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520146

RESUMO

Resumo Fundamento O uso abusivo de esteroides anabólicos androgênicos (EAA) tem sido associado à doença arterial coronariana (DAC). A atenuação de gordura pericoronária (AGp) é um marcador de inflamação coronária, a qual exerce um papel chave no processo aterosclerótico. Objetivo Avaliar AGp e perfil inflamatório em usuários de EAA. Método Vinte indivíduos que realizavam treinamento de força, usuários de EAA (UEAA), 20 não usuários de EAA (NUEAA), e 10 indivíduos sedentários controle (SC) foram avaliados. Inflamação coronária foi avaliada por atenuação de gordura pericoronária média (AGPm) artéria coronária direita (ACD), artéria descendente anterior esquerda (ADA) e artéria circunflexa (ACX). Interleucina (IL)-1 (IL-1), IL-6, IL-10, e TNF-alfa foram avaliados por densidade ótica (DO) em um espectrofotômetro com um filtro de 450 nm. Um p<0,05 indicou significância estatística. Resultados Os UEAA apresentaram maior AGPm na ACD [-65,87 (70,51-60,70) vs. -78,07 (83,66-72,87) vs.-78,46 (85,41-71,99] unidades Hounsfield (HU), respectivamente, p<0,001) e AGPm na ADA [-71,47 (76,40-66,610 vs. -79,32 (84,37-74,59) vs. -82,52 (88,44-75,81) HU, respectivamente, p=0,006) em comparação aos NUEAA e CS. A AGPm na ACX não foi diferente entre os grupos UEAA, NUEAA e CS [-72,41 (77,17-70,37) vs. -80,13 (86,22-72,23) vs. -78,29 (80,63-72,29) HU, respectivamente, p=0,163). Em comparação aos NUEAA e aos CS, o grupo UEAA apresentaram maiores níveis de IL-1 [0,975 (0,847-1,250) vs. 0,437 (0,311-0,565) vs. 0,530 (0,402-0,780) DO, respectivamente, p=0,002), IL-6 [1,195 (0,947-1,405) vs. 0,427 (0,377-0,577) vs. 0,605 (0,332-0,950) DO, p=0,005) e IL-10 [1,145 (0,920-1,292) vs. 0,477 (0,382-0,591) vs. 0,340 (0,316-0,560) DO, p<0,001]. TNF-α não foi diferente entre os grupos UEAA, NUEAA e CS [0,520 (0,250-0,610) vs. 0,377 (0.261-0,548) vs. 0,350 (0,182-430)]. Conclusão Em comparação aos NUEAA e controles, os UEAA apresentam maior AGPm e maior perfil de citocinas inflamatórias sistêmicas, sugerindo que os EAA podem induzir aterosclerose por inflamação coronária e sistêmica.


Abstract Background Anabolic androgenic steroid (AAS) abuse has been associated with coronary artery disease (CAD). Pericoronary fat attenuation (pFA) is a marker of coronary inflammation, which is key in the atherosclerotic process. Objective To evaluate pFA and inflammatory profile in AAS users. Methods Twenty strength-trained AAS users (AASU), 20 AAS nonusers (AASNU), and 10 sedentary controls (SC) were evaluated. Coronary inflammation was evaluated by mean pericoronary fat attenuation (mPFA) in the right coronary artery (RCA), left anterior descending coronary artery (LAD), and left circumflex (LCx). Interleukin (IL)-1 (IL-1), IL-6, IL-10, and TNF-alpha were evaluated by optical density (OD) in a spectrophotometer with a 450 nm filter. P<0.05 indicated statistical significance. Results AASU had higher mPFA in the RCA (-65.87 [70.51-60.70] vs. -78.07 [83.66-72.87] vs.-78.46 [85.41-71.99] Hounsfield Units (HU), respectively, p<0.001) and mPFA in the LAD (-71.47 [76.40-66.61] vs. -79.32 [84.37-74.59] vs. -82.52 [88.44-75.81] HU, respectively, p=0.006) compared with AASNU and SC. mPFA in the LCx was not different between AASU, AASNU, and SC (-72.41 [77.17-70.37] vs. -80.13 [86.22-72.23] vs. -78.29 [80.63-72.29] HU, respectively, p=0.163). AASU compared with AASNU and SC, had higher IL-1, (0.975 [0.847-1.250] vs. 0.437 [0.311-0.565] vs. 0.530 [0.402-0.780] OD, respectively, p=0.002), IL-6 (1.195 [0.947-1.405] vs. 0.427 [0.377-0.577] vs. 0.605 [0.332-0.950] OD, p=0.005) and IL-10 (1.145 [0.920-1.292] vs. 0.477 [0.382-0.591] vs. 0.340 [0.316-0.560] OD, p<0.001). TNF-α was not different between the AASU, AASNU, and SC groups (0.520 [0.250-0.610] vs. 0.377 [0.261-0.548] vs. 0.350 [0.182-430]), respectively. Conclusion Compared with ASSNU and controls, AASU have higher mPFA and higher systemic inflammatory cytokines profile suggesting that AAS may induce coronary atherosclerosis through coronary and systemic inflammation.

2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(4,Supl): 393-399, out.-dez. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1047325

RESUMO

A testosterona, hormônio masculino com efeitos androgênicos e anabólicos, também exerce efeito sobre o leito vascular. Este hormônio promove vasodilatação através da liberação de óxido nítrico e modulação dos canais de cálcio que impacta a função endotelial. Em pacientes com doença arterial coronariana (DAC) e insuficiência cardíaca (IC), reduções nas concentrações de testosterona total (<300 ng/dL) estão relacionadas com maior mortalidade e severidade dessas doenças. Em pacientes com DAC, a reposição de testosterona (RT) tem relação com melhora do tônus vascular coronário e melhora do limiar de isquemia. Em pacientes com IC, os efeitos parecem estar mais relacionados à melhora da capacidade funcional, aumento na distância percorrida em testes funcionais, maior VO2máx, menor razão VE/VCO2, e melhora adicional da sensibilidade barorreflexa. No entanto, embora os efeitos da testosterona sobre o aumento de massa muscular e força muscular estejam bem estabelecidos na literatura, os efeitos dessa substância no sistema cardiovascular precisam ser elucidados. O aumento das concentrações de antígeno prostático específico da próstata tem sido constantemente discutido quando a RT é proposta no tratamento de pacientes com doenças cardiovasculares. Por se tratar de um hormônio com grande potencial anabólico, os efeitos do uso de quantidades suprafisiológicas de testosterona e seus análogos sobre as alterações cardiovasculares em jovens atletas têm sido estudados. Portanto, o objetivo dessa revisão é abordar os efeitos benéficos da RT em homens com hipogonadismo com DAC e IC, e mostrar os riscos relacionados com a prática indiscriminada do uso de anabolizantes em jovens sem deficiência de testosterona


Testosterone, the male hormone with androgenic and anabolic effects, also has an effect on the vascular bed. This hormone promotes vasodilation by releasing nitric oxide and calcium channel modulation that impacts endothelial function. In patients with coronary artery disease (CAD) and heart failure (HF), reductions in total testosterone concentrations (<300 ng/dL) are related to higher mortality and severity of these diseases. In patients with CAD, testosterone replacement (TR) is related to improved coronary vascular tone and improved ischemia threshold. In HF patients, the effects seem be more related to improved functional capacity, increased distance covered in functional tests, higher VO2max, lower LV/VCO2 ratio, and further improvement of baroreflex sensitivity. However, although the effects of testosterone on muscle mass gain and muscle strength are well established in the literature, the effects of testosterone on the cardiovascular system need to be elucidated. Increased prostate-specific prostate antigen concentrations have been constantly discussed when TR is proposed in the treatment of patients with cardiovascular disease. Because it is a hormone with great anabolic potential, the effects of supraphysiological amounts of testosterone and its analogues on cardiovascular disorders in young athletes have been studied. Therefore, the objective of this review is to address the beneficial effects of TR in men with hypogonadism with CAD and HF, and to show the risks related to anabolic steroids abuse in young people without testosterone deficiency


Assuntos
Testosterona , Doenças Cardiovasculares/terapia , Doença da Artéria Coronariana , Sistema Cardiovascular , Exercício Físico , Vasos Coronários , Insuficiência Cardíaca Diastólica , Hormônios , Hipogonadismo
4.
Arq. bras. cardiol ; 112(6): 739-746, Jun. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1011203

RESUMO

Abstract Background: Resting sympathetic hyperactivity and impaired parasympathetic reactivation after exercise have been described in patients with heart failure (HF). However, the association of these autonomic changes in patients with HF and sarcopenia is unknown. Objective: The aim of this study was to evaluate the impact of autonomic modulation on sarcopenia in male patients with HF. Methods: We enrolled 116 male patients with HF and left ventricular ejection fraction < 40%. All patients underwent a maximal cardiopulmonary exercise testing. Maximal heart rate was recorded and delta heart rate recovery (∆HRR) was assessed at 1st and 2nd minutes after exercise. Muscle sympathetic nerve activity (MSNA) was recorded by microneurography. Dual-energy X-ray absorptiometry was used to measure body composition and sarcopenia was defined by the sum of appendicular lean muscle mass (ALM) divided by height in meters squared and handgrip strength. Results: Sarcopenia was identified in 33 patients (28%). Patients with sarcopenia had higher MSNA than those without (47 [41-52] vs. 40 [34-48] bursts/min, p = 0.028). Sarcopenic patients showed lower ∆HRR at 1st (15 [10-21] vs. 22 [16-30] beats/min, p < 0.001) and 2nd min (25 [19-39] vs. 35 [24-48] beats/min, p = 0.017) than non-sarcopenic. There was a positive correlation between ALM and ∆HRR at 1st (r = 0.26, p = 0.008) and 2nd min (r = 0.25, p = 0.012). We observed a negative correlation between ALM and MSNA (r = -0.29, p = 0.003). Conclusion: Sympatho-vagal imbalance seems to be associated with sarcopenia in male patients with HF. These results highlight the importance of a therapeutic approach in patients with muscle wasting and increased peripheral sympathetic outflow.


Resumo Fundamento: Hiperatividade simpática de repouso e uma reativação parassimpática diminuída pós-exercício têm sido descritas em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). No entanto, a associação dessas alterações autonômicas em pacientes com IC sarcopênicos ainda não são conhecidas. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da modulação autonômica sobre sarcopenia em pacientes com IC do sexo masculino. Métodos: Foram estudados 116 pacientes com IC e fração de ejeção ventricular esquerda inferior a 40%. Todos os pacientes foram submetidos ao teste de exercício cardiopulmonar máximo. A frequência cardíaca máxima foi registrada, e o delta de recuperação da frequência cardíaca (∆RFC) foi avaliado no primeiro e no segundo minuto após o exercício. A atividade nervosa simpática muscular (ANSM) foi registrada por microneurografia. A Absorciometria Radiológica de Dupla Energia foi usada para medir composição cpororal, e a sarcopenia definida como a soma da massa muscular apendicular (MMA) dividida pela altura em metros ao quadrado e força da mão. Resultados: A sarcopenia foi identificada em 33 pacientes (28%). Os pacientes com sarcopenia apresentaram maior ANSM que aqueles sem sarcopenia - 47 (41-52) vs. 40 (34-48) impulsos (bursts)/min, p = 0,028). Pacientes sarcopênicos apresentaram ∆RFC mais baixo no primeiro [15 (10-21) vs. 22 (16-30) batimentos/min, p < 0,001) e no segundo [25 (19-39) vs. 35 (24-48) batimentos/min, p = 0,017) minuto que pacientes não sarcopênicos. Observou-se uma correlação positiva entre a MMA e a ANSM (r = -0,29; p = 0,003). Conclusão: Um desequilíbrio simpático-vagal parece estar associado com sarcopenia em pacientes com IC do sexo masculino. Esses resultados destacam a importância de uma abordagem terapêutica em pacientes com perda muscular e fluxo simpático periférico aumentado.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Sistema Nervoso Autônomo/fisiopatologia , Sistema Nervoso Simpático/fisiopatologia , Sarcopenia/fisiopatologia , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologia , Consumo de Oxigênio/fisiologia , Força da Mão/fisiologia , Teste de Esforço , Força Muscular/fisiologia , Frequência Cardíaca/fisiologia , Pessoa de Meia-Idade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA