RESUMO
Historicamente, todas as lesões hepáticas de origem traumática são tratadas pela cirurgia convencional. Em dois terços dos pacientes operados constata-se parada espontânea da hemorragia, o que limita o ato cirúrgico à aspiração do hemoperitônio, limpeza da cavidade com ou sem drenagem. Com o advento da tomografia computadorizada, que possibilitou o estudo de órgãos intra e retroperitoneais, surgiu a opção do tratamento não operatório. Esta conduta é a terapêutica de escolha atual para os pacientes com trauma contuso, conscientes e estáveis hemodinamicamente, à admissão ou após reposição volêmica. A revisão e análise crítica do tema e a experiência do Hospital João XXIII confirmam que o método é simples, seguro, com excelentes resultados. São discutidos neste trabalho, critérios de seleção dos pacientes, riscos, complicações e seu tratamento.
Assuntos
Humanos , Ferimentos e Lesões/terapia , Fígado/lesõesRESUMO
Os autores relatam o caso de um paciente com traumatismo grave no membro superior, após acidente automobilístico, com lesão de artéria braquial e grande laceração de partes moles. O paciente foi submetido a reparo primário, com interposição de enxerto venoso anatômico,evoluíndo para infecção e ruptura do mesmo no terceiro dia de pós-operatório. Foi re-operado com reconstrução extra-anatômica,apresentando boa evolução. Neste trabalho, dicutimos o uso da via extra-anatômica como alternativa para revascularização e salvamento de membros nos traumatismos complexos...