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1.
Fisioter. Bras ; 24(1): 101-112, 18/02/2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436590

RESUMO

Introdução: A doença renal crônica (DRC) é descrita na literatura como uma perda progressiva e irreversível da função do néfron, tal disfunção resulta na deficiência do organismo em manter o equilíbrio metabólico e hidroeletrolítico. O tratamento indicado habitual para DRC é a hemodiálise (HD) que realiza a filtração sanguínea extracorpórea sem caráter curativo. Indivíduos que são submetidos à diálise sofrem complicações sistêmicas e metabólicas com prevalência em desordens pulmonares, resultado da sobrecarga hídrica e toxinas urêmicas circulantes. Tendo como decorrência a redução da capacidade ao exercício em cerca de 50% a 60% menores do que em indivíduos saudáveis, o que favorece a existência de comorbidades como o diabetes mellitus e disfunções cardiovasculares que contribuem ainda mais para o sedentarismo e restrição de atividades de vida diária. O exercício físico exerce um importante papel no tratamento não farmacológico da DRC, reduzindo o declínio funcional, risco de morte e minimizando os efeitos colaterais da HD. Objetivo: Avaliar os impactos da fisioterapia intradialítica em doentes renais crônicos. Métodos: Trata-se de uma revisão da literatura científica. A pesquisa catalogou referências dos últimos cinco anos. Os artigos selecionados estão indexados nas principais bases de dados disponíveis para leitura integral: PubMed, Lilacs e Scielo. Os descritores pré-selecionados na língua inglesa e seus respectivos termos em português, foram utilizados para refinar a busca e cruzados para melhores achados. Resultados: Um total de 58 artigos foram identificados quando cruzados os descritores, dos quais dois foram excluídos por duplicidade, ao fim da busca cinco artigos foram elegíveis para a elaboração do presente estudo. Devido ao pequeno número de artigos e suas características heterogêneas, seus resultados foram apresentados de forma descritiva. Conclusão: O presente estudo demonstrou que a realização de programas de exercícios aeróbicos e resistidos intradialítico são capazes de promover melhoras da capacidade física, tolerância ao exercício e índices de qualidade de vida.

2.
Acta fisiátrica ; 29(2): 81-91, jun. 2022.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1372882

RESUMO

A Estimulação Auditiva Rítmica (EAR) tem despertado interesse pelos efeitos positivos durante o envelhecimento sobre os declínios da mobilidade. Objetivo: Avaliar os efeitos de um treinamento com estimulação auditiva rítmica associada à fisioterapia sobre mobilidade funcional em idosos sedentários. Métodos: Neste ensaio clínico randomizado, controlado, simples cego os idosos foram alocados em três grupos: controle (GC), estimulação auditiva rítmica associada à fisioterapia (EAR+FT) e fisioterapia (FT). Os grupos FT e EAR+FT foram submetidos a 12 sessões com o protocolo da fisioterapia (três vezes por semana, 40 min/sessão). Ao grupo EAR+FT eram acrescidos a estimulação auditiva rítmica com música (10-20 min/sessão), fornecidos pelo aplicativo ParkinSONS®. Para a análise dos dados, foi utilizada a ANOVA two-way com medidas repetidas para comparação entre os grupos e o tempo, com o post hoc de Tukey. O tamanho do efeito das intervenções também foi calculado. O nível de significância estabelecido foi de p<0.05. Resultados: Não foi encontrada diferença significativa entre os grupos. Na análise pareada, foi observado que o grupo EAR+FT apresentou resultados significativos e tamanho do efeito benéfico com aumento da velocidade (p= 0.0001), redução do tempo (p= 0.001) e do número de passos (p= 0.0007), redução nos valores do TUG (p= 0.0001), aumento do deslocamento no TAF (p= 0.0001), melhora dos escores no TUG-ABS (p= 0.003) e PAP (p= 0.0001). Conclusão: Verificou-se um efeito positivo do uso da EAR associada à fisioterapia sobre mobilidade funcional de idosos sedentários, repercutindo sobre os parâmetros espaços-temporais, o risco de quedas e a execução de atividades funcionais.


Rhythmic auditory stimulation (RAS) has aroused interest in the positive effects of aging on mobility declines. Objective: Evaluate the effects of training with rhythmic auditory stimulation associated with physiotherapy on functional mobility in sedentary elderly. Method: In this randomized, controlled, simple-blind clinical trial, the elderly were divided into three groups: control (CG), rhythmic auditory stimulation associated with physiotherapy (RAS+FT) and physiotherapy (FT). The FT and RAS+FT groups were submitted to 12 sessions with the physiotherapy protocol (three times a week, 40 min/session). Rhythmic auditory stimulation with music (10-20 min/session), provided by the ParkinSONS® app, was added to the RAS+FT group. For data analysis, two-way ANOVA with repeated measures was used for comparison between groups and time, with Tukey's post hoc. The effect size of interventions was also calculated. The level of significance established was p<0.05. Results: No significant differences were found between groups. In the paired analysis, it was observed that the RAS+FT group presented significant results and size of the beneficial effects with increased speed (p= 0.0001), reduction in time (p= 0.001), number of steps (p= 0.0007), reduction in TUG values (p= 0.0001), increase in displacement in TAF (p= 0.0001), improvement in scores in TUG-ABS (p= 0.003) and PAP (p= 0.0001). Conclusions: There was a positive effect of the use of RAS associated with physiotherapy on the functional mobility of sedentary elderly, reflecting on the spatiotemporal parameters, the risk of falls and the performance of functional activities.

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