Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 94(3): 320-324, May-June 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-954617

RESUMO

Abstract Objectives To evaluate if there are differences regarding disease location and mortality of necrotizing enterocolitis, according to the gestational age at birth, in newborns submitted to surgery due to enterocolite. Methods A historical cohort study of 198 newborns submitted to surgery due to necrotizing enterecolitis in a tertiary hospital, from November 1991 to December 2012. The newborns were divided into different categories according to gestational age (<30 weeks, 30-33 weeks and 6 days, 34-36 weeks and 6 days, and ≥37 weeks), and were followed for 60 days after surgery. The inclusion criterion was the presence of histological findings of necrotizing enterocolitis in the pathology. Patients with single intestinal perforation were excluded. Results The jejunum was the most commonly affected site in extremely premature infants (p = 0.01), whereas the ileum was the most commonly affected site in premature infants (p = 0.002), and the colon in infants born at term (p < 0.001). With the increasing gestational age, it was observed that intestinal involvement decreased for the ileum and the jejunum (decreasing from 45% to 0% and from 5% to 0%, respectively), with a progressive increase in colon involvement (0% to 84%). Total mortality rate was 45.5%, and no statistical difference was observed in the mortality at different gestational ages (p = 0.287). Conclusions In newborns submitted to surgery due to necrotizing enterocolitis, the disease in extremely preterm infants was more common in the jejunum, whereas in preterm infants, the most affected site was the ileum, and in newborns born close to term, it was the colon. No difference in mortality was observed according to the gestational age at birth.


Resumo Objetivos Avaliar se há diferença de localização e de mortalidade da enterocolite necrosante de acordo com a idade gestacional ao nascimento, em neonatos operados por enterocolite. Métodos Coorte histórica de 198 neonatos operados por enterocolite necrosante em hospital terciário, de novembro de 1991 a dezembro de 2012. Os recém-nascidos operados foram divididos em diferentes categorias de acordo com a idade gestacional (< 30 semanas, 30 a 33 semanas e seis dias, 34 a 36 semanas e seis dias e ≥ 37 semanas) e foram seguidos por 60 dias depois da cirurgia. O critério de inclusão foi a presença de achados histológicos de enterocolite necrosante no anatomopatológico e o de exclusão foi a presença de perfuração intestinal única. Resultados O jejuno foi mais acometido pela ECN nos prematuros extremos (p = 0,01); o íleo mais afetado nos recém-nascidos prematuros (p = 0,002) e o cólon nos recém-nascidos a termo ou próximos ao termo (p < 0,001). Com o aumento da idade gestacional, observam-se redução do acometimento do jejuno e do íleo (regrediu de 45% para 0% e de 5% para 0%, respectivamente) e aumento progressivo do acometimento do cólon (0% para 84%). A mortalidade total das crianças operadas por ECN foi de 45,5%; não existiu diferença estatística na mortalidade nas diferentes idades gestacionais (p = 0,287). Conclusões Em recém-nascidos operados por enterocolite necrosante, a doença no jejuno foi mais comum no prematuro extremo, no íleo no prematuro, e a doença no cólon nos recém-nascidos próximos ao termo. Não foi observada diferença de mortalidade de acordo com a idade gestacional ao nascimento.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Recém-Nascido Prematuro , Idade Gestacional , Enterocolite Necrosante/patologia , Intestino Grosso/patologia , Intestino Delgado/patologia , Estudos de Coortes , Enterocolite Necrosante/cirurgia , Enterocolite Necrosante/mortalidade , Laparotomia
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 85(2): 97-103, mar.-abr. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-511345

RESUMO

OBJETIVO: Apresentar revisão atualizada sobre a traqueostomia na idade pediátrica, com ênfase nas indicações, técnica cirúrgica, complicações e manejo da traqueostomia a nível hospitalar e domiciliar. FONTES DOS DADOS: Foram selecionados pelo site de busca médica (MEDLINE e PubMed) artigos originais e de revisão sobre traqueostomia na criança, utilizando as seguintes palavras-chave: tracheostomy, tracheotomy, children, newborn. SíNTESE DOS DADOS: A indicação de traqueostomia vem mudando progressivamente. No momento, ela é mais indicada na criança em ventilação mecânica prolongada. A faixa etária mais comum do procedimento também mudou, sendo atualmente mais comumente realizada em crianças menores de 1 ano de idade. Exceto em situações de emergência, a traqueostomia deve ser realizada em unidade cirúrgica, com a criança entubada. É preconizada a incisão transversa da pele e abertura longitudinal da traqueia, sem ressecção da mesma. Embora as complicações da traqueostomia na criança não sejam incomuns, elas, na maioria das vezes, não necessitam de tratamentos sofisticados ou mesmo de intervenção cirúrgica. Embora a mortalidade possa ocorrer em até 40% das crianças traqueostomizadas, ela é diretamente relacionada à traqueostomia em apenas 0 a 6% das crianças. CONCLUSÕES: A decisão de realizar traqueostomia na criança continua complexa e dependente de vários fatores. O procedimento é seguro e com menores complicações quando realizado em hospital terciário de referência e por equipe treinada e experiente.


OBJECTIVE: To provide an up-to-date review of pediatric tracheostomy, primarily focusing on indications, surgical technique, complications and hospital and home care. SOURCES: MEDLINE and PubMed databases were searched using the following keywords: tracheostomy, tracheotomy, children, newborn. SUMMARY OF THE FINDINGS: Indications for tracheostomy in children are changing. Today the most common indication is prolonged ventilation. The age at the time of the procedure has also changed, with a peak incidence of tracheostomy in patients less than 1 year old. Except under emergency conditions, pediatric tracheostomy should be performed in the operating room with the child intubated. A horizontal skin incision with vertical tracheal incision and no tracheal resection is recommended. Although post-tracheostomy complications are not uncommon, they usually do not need special treatment or surgical procedures. Tracheostomy mortality can occur in up to 40% of pediatric cases, however the tracheostomy-related mortality rate is only 0 to 6%. CONCLUSIONS: The decision to perform a tracheostomy remains complex, and depends on several factors. The procedure is safe and with a low number of complications if carried out at a tertiary hospital by a trained and experienced team.


Assuntos
Criança , Humanos , Obstrução das Vias Respiratórias/cirurgia , Traqueostomia/métodos , Obstrução das Vias Respiratórias/etiologia , Traqueostomia/efeitos adversos , Traqueostomia/instrumentação
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA