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Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 28(4): 556-566, out.-dez. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1142661

RESUMO

Abstract Background hemophilia is a rare coagulopathy, treated by replacing the missing blood clotting factor. Objective to assess the direct costs of hemophilia treatment from the perspective of the Unified Health System, highlighting the impact costs of new therapeutic modalities. Method partial economic assessment of the direct costs of hemophilia, in which were collected data from patient records from 2011 to 2015, at the Blood Center in the city of Juiz de Fora. Costs were assigned to consultations, exams, hospitalizations, and medications according to the price list of the National Health Surveillance Agency (in Portuguese ANVISA) and the Table of Procedures, and Medications. Results among 98 patients evaluated, 76 had hemophilia A, and 43.3% presented severe hemophilia. The number of consultations and the consumption of Clotting Factor Concentrates (CFCs) were higher in severe hemophilia. Hospitalizations were rare. Direct costs increased 286.8% from 2011 to 2015. The mean annual cost per patient was R$57,416.43, with no significant difference between hemophilia A and B. The expenditures for factor concentrates amounted to 99.46% of total costs. The actual impact cost was more than R$6,000,000.00. Conclusion the direct costs of hemophilia were high, mainly due to factor concentrates. There was an increase in costs with the incorporation of technologies, although there are some areas with potential inefficiencies.


Resumo Introdução hemofilia é uma coagulopatia rara, tratada com reposição do fator de coagulação deficiente. Objetivo avaliar custos diretos do tratamento da hemofilia pela perspectiva do Sistema Único de Saúde brasileiro, destacando o impacto nos custos das novas modalidades terapêuticas. Método análise econômica parcial dos custos diretos da hemofilia. Foram coletados dados de prontuários de pacientes do Hemocentro de Juiz de Fora de 2011-2015. Aos atendimentos, exames, hospitalizações e medicamentos, foram atribuídos custos conforme as Tabelas de Preços da Agência de Vigilância Sanitária e de Procedimentos e Medicamentos do SUS. Resultados entre 98 pacientes avaliados, 76 tinham hemofilia A e 43,3%, hemofilia grave. O número de consultas e o consumo de concentrados de fatores da coagulação foram mais altos na hemofilia grave. Hospitalizações foram raras. Os custos diretos aumentaram 286,8% entre 2011-2015. O custo anual médio por paciente foi R$57.416,43 sem diferença significativa entre hemofilia A e B. Os concentrados de fator corresponderam a 99,46% dos custos totais. O impacto nos custos foi de mais de R$6.000.000,00. Conclusão custos diretos da hemofilia são altos, principalmente devido aos concentrados de fator. O aumento nos custos com as novas tecnologias foi muito elevado embora ainda haja áreas com ineficiências no tratamento da hemofilia.

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