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Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 58(2): 168-177, mar.-abr. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-625054

RESUMO

OBJETIVO: Estimar a associação entre trabalho noturno e alto risco cardiovascular. MÉTODOS: Estudo transversal desenvolvido com 211 trabalhadores de ambos os sexos, idades entre 30 e 64 anos, do campus saúde de uma universidade pública do estado de Minas Gerais. O trabalho noturno foi definido como período laboral entre 19h e 7h, e o alto risco cardiovascular foi baseado no escore de Framingham. A associação entre trabalho noturno e alto risco cardiovascular foi estimada pela razão de prevalência (RP) e seu intervalo de confiança de 95% (IC 95%), ajustada por potenciais fatores de confusão e calculada por meio da regressão de Poisson. RESULTADOS: O trabalho noturno era exercido por 38,4%, e o alto risco cardiovascular foi diagnosticado em 28% da amostra. A hipertensão foi mais prevalente nos trabalhadores noturnos em comparação aos diurnos (p < 0,05). Na análise bivariada, trabalho noturno, categorias passivo e alta exigência da escala de demanda-controle do trabalho, tempo no trabalho > 120 meses, escolaridade > 9 anos, renda familiar > 6 salários-mínimos, obesidade abdominal nível 2 e níveis de triglicérides > 150 mg/dL se associaram ao alto risco cardiovascular (p < 0,05). Após a análise multivariada, o trabalho noturno se manteve associado independentemente ao alto risco cardiovascular (RP = 1,67; IC 95% = 1,10-2,54). CONCLUSÃO: A prevalência do elevado risco cardiovascular foi 67% maior entre os trabalhadores noturnos. Essa associação deve ser considerada nas discussões sobre promoção da saúde do trabalhador com relação às modificações no processo de trabalho.


OBJECTIVE: To estimate the association between night-shift work and high cardiovascular risk. METHODS: Cross-sectional study carried out with 211 workers of both genders, aged between 30 and 64 years, working on the health campus of a public university in the state of Minas Gerais, Brazil. Night-shift work was defined as a work shift between 7 pm and 7 am, and high cardiovascular risk was calculated based on the Framingham score. The association between night-shift work and high cardiovascular risk was estimated by the prevalence ratio (PR) and its 95% confidence interval (95% CI) after adjusting for potential confounding factors, calculated by Poisson regression. RESULTS: Night-shift work was performed by 38.4% of the individuals, and high cardiovascular risk was diagnosed in 28% of the sample. Hypertension was more prevalent among night-shift compared with day-shift workers (p < 0.05). In the bivariate analysis, night-shift work, passive and high job strain categories at the demand-control scale, work time > 120 months, schooling > 9 years, family income > 6 minimum wages, level 2 abdominal obesity, and triglyceride levels > 150 mg/dL were associated with high cardiovascular risk (p < 0.05). After multivariate analysis, night-shift work remained independently associated with high cardiovascular risk (PR = 1.67; 95% CI = 1.10-2.54). CONCLUSION: The prevalence of high cardiovascular risk was 67% higher among night-shift workers. This association should be considered when discussing the promotion of workers' health regarding changes in the work process.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Universidades/estatística & dados numéricos , Tolerância ao Trabalho Programado/fisiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Ritmo Circadiano/fisiologia , Hipertensão/epidemiologia , Prevalência , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários , Universidades
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