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Rev. patol. trop ; 40(4): 304-314, out.-dez. 2011. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-612973

RESUMO

A elevada prevalência de parasitos intestinais nos países subdesenvolvidos se deve, principalmente, às precárias condições de saneamento básico e ao baixo nível de escolaridade da população. Este trabalho avaliou a associação entre frequência dos parasitos intestinais e estado nutricional e também o perfil socioeconômico dos alunos da primeira à quarta série de uma escola municipal do bairro Jardim Valéria, subúrbio de Salvador, Bahia, Brasil. A análise parasitológica foi realizada em 200 estudantes pelo método de Hoffman-Pons-Janer. O estado nutricional foi avaliado segundo a classificação de Waterlow, utilizando-se a curva padrão adotada pelo National Center of Health Statistic. Os resultados demonstraram uma prevalência de 94por cento (188/200) de infecção porenteroparasitos, sendo a faixa etária mais atingida a de 6 a 9 anos. Os parasitos com frequência mais elevada foram: Entamoeba coli (43,5por cento), Ascaris lumbricoides (25por cento), Endolimax nana (22por cento) eEntamoeba histolytica/E. dispar (21,5por cento). Em relação à diversidade de parasitos, 39por cento das crianças infectadas apresentavam monoparasitismo; 33por cento, biparasitismo e 22por cento, multiparasitismo. A análise do estado nutricional de 147 alunos na faixa etária de 6 a 10 anos mostrou que 15por cento tinham déficit nutricional. No entanto, não foi demonstrada uma correlação positiva entre crianças parasitadas edéficit nutricional, em razão da elevada frequência de crianças parasitadas (78,9por cento) classificadas como eutróficas. Os dados deste estudo confirmam a elevada prevalência de parasitos intestinais e má nutrição entre os escolares de populações de baixa renda. Em consequência, destaca-se aimportância de programas de educação em saúde para prevenção de infecções parasitárias e da adoção de medidas que melhorem o estado nutricional das crianças.


Assuntos
Humanos , Criança , Doenças Parasitárias/epidemiologia , Ensino Fundamental e Médio , Estado Nutricional , Estudantes , Brasil/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos
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