Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-911509

RESUMO

Este ensaio teórico discute o assédio moral no trabalho enquanto constituição e desenvolvimento de uma forma específica de violência no trabalho, enfatizando as consequências sobre a organização da classe trabalhadora, em especial os sindicatos, a partir do materialismo histórico-dialético (MHD). O assédio moral emerge na década de 1970 como uma forma de gestão necessária do capital para enfrentar sua contestação, tão mais eficiente quão pouco explícita. É a lógica do capital que organiza determinadas estratégias de atuação que visam impedir a classe trabalhadora de se unir, de se reconhecer como indivíduos com direitos comuns, como classe. O momento de descenso das representações de classe tem impactado negativamente as formas de resistência dos/as trabalhadores/as, mas saídas existem e devem ser construídas necessariamente no coletivo. A luta sindical esbarra em limites corporativos inerentes à sua própria natureza, mas pode ser travada até o limite, forçando conquistas e organizando a classe nesse processo. Faz-se necessário que a luta contra o assédio moral seja travada como luta de classe e não como luta cidadã, posto que esta é uma das estratégias do capital para sua perpetuação


This theoretical essay is a debate on moral harassment at workplaces from the historical-dialectical materialism standpoint, which discusses the constitution and development of a specific form of violence at work by emphasizing on the consequences on the organization of the working class, particularly the trade unions. Emerging in the 1970s, moral harassment is a capital's required sort of management addressed against those who then used to contest it, becoming thus a much more efficient, but less explicit tool. It is the logic of capital that arranges certain strategies of action, which necessarily aims to prevent the working class from coming together to organize and to recognize themselves as individuals with common rights, as a class. Unfortunately, the fall time of working class representations has negatively impacted worker's means of resistance. There are ways for workers to go out of this situation, but they must necessarily be built collectively. Struggles through trade unions run into corporate boundaries, inherent in their own nature, but they can be held to their limits, by achieving and organizing the class in this process. This confrontation needs to be performed as class struggles and not as a search for citizenship since it is inscribed in capital's board of strategies of keeping its own perpetuation


Assuntos
Humanos , Comunismo , Assédio não Sexual/psicologia , Sindicatos , Violência no Trabalho
2.
Psicol. estud ; 15(4): 713-721, out.-dez. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-584024

RESUMO

Tendo surgido como resposta à chamada “crise da psicologia social”, a “Escola de São Paulo” de psicologia social colocou como leitmotiv de suas práticas a transformação social. Tal posição, hoje comum na psicologia social, nem sempre foi tão explícita e é produto e síntese de uma série de rupturas e superações. Esta revisão de literatura tem por objetivo reunir um conjunto de produções teórico-bibliográficas a respeito do surgimento e desenvolvimento da “Escola de São Paulo” de psicologia social. Para tanto, foram analisados três momentos de seu desenvolvimento: inicialmente, são caracterizadas as perspectivas norte-americana e europeia de psicologia social, que marcaram a produção da área no Brasil até o fim dos anos 70; em seguida, é apresentado o que se convencionou chamar “crise da psicologia social”; e, por fim, expõe-se a proposta de superação da “crise” que emergiu na América Latina e tem como seu representante no Brasil a chamada “Escola de São Paulo”.


As a response to the so-called “crisis of Social Psychology”, the Social Psychology School “Escola de São Paulo” makes social makeover issue emerges as a leitmotiv for its practice. However, a so clear stand was not a pattern ever since, as it can be observed in Social Psychology nowadays; it is a product and a synthesis of several breakaways and overcomes. Thus, the purpose of reviewing this literature is to assemble a set of theoretical productions about the outbreaks and the development of the Social Psychology School “Escola de São Paulo”. To do so, three moments of its development have been chosen: the North American and European approaches in Social Psychology which highlighted the Brazilian production on this realm up to the 1970’s; then, the traditional view of “crisis of Social Psychology” is introduced; at the end, a makeover proposition to such “crisis” - that emerges in Latin America - is hereby exposed, whose Brazilian wing is the Social Psychology School “Escola de São Paulo”.


Originada como respuesta a la llamada "crisis de la psicología social", la "Escola de São Paulo" de psicología social puso la transformación social como leitmotiv de sus prácticas. Tal posición es común hoy en la psicología social, pero no siempre fue tan explícita; es resultado y síntesis de una variedad de rupturas y superaciones. Esta revisión de literatura tiene el objetivo de reunir a un cuerpo de producciones teóricas acerca del surgimiento y desarrollo de la "Escola de São Paulo" de psicología social. Para ello, se conciben tres momentos de su desarrollo: inicialmente, se caracterizan las perspectivas estadounidense y europea de la psicología social, que marcaron la producción sobre la disciplina en Brasil hasta fines de los años 70; en seguida, se presenta lo que por convención se llamó "crisis de la psicología social"; y, por fin, se expone la propuesta de superación de la crisis que emergió en Latinoamérica, cuya representante en Brasil es la llamada "Escola de São Paulo".


Assuntos
Psicologia Social
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA