RESUMO
Objetivo: Apresentar novo tipo de implante orbitário, com formato original, o modo de utilização e os resultados clínicos preliminares. Métodos: Os autores descrevem a técnica cirúrgica utilizada para a inserção do novo implante em 22 pacientes, como implante primário ou secundário. Os pacientes foram avaliados de forma prospectiva quanto aos seguintes aspectos: cosmético (grau de sulco suprapalpebral e enoftalmia), mobilidade, centragem e volume do implante. O tempo de seguimento variou de 3 a 15 meses (média 1 ano). resultados: observou-se resultado cosmético satisfatório, sem caso de enoftalmia ou de sulco suprapalpebral importante, bem como boa mobilidade das próteses adaptadas sobre o novo implante. Não houve casos de infecção, migração ou extrusão do implante. Conclusão: Os resultados pós-operatórios com o novo implante são comparáveis aos implantes com pinos externos. Contudo um estudo multicêntrico, com maior tempo de controle pós-operatório é necessário, para avaliação mais acurada das complicações potenciais.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Órbita/cirurgia , Implantes Orbitários , Idoso de 80 Anos ou mais , Enucleação Ocular/métodos , Exenteração Orbitária/métodosRESUMO
Os autores estudaram reaçäo dos tecidos oculares produzida pela aplicaçäo da cola tecidual colagel (Cirumédica), com o intuito de avaliar a possibilidade da sua utilizaçäo na cirurgia de exerese do pterígeo com a técnica do transplante de conjuntiva. Doze coelhas foram submetidas a peritomia de base límbica com aplicaçäo de colagel sobre a esclera que foi recoberta pela conjuntiva. Três coelhas näo operadas compuseram o grupo controle. O sacrifício dos animais foi feito 3, 7, 15 e 30 dias após a cirurgia, procedendo-se a exenteraçäo orbitária e preparo do material para exame histológico. Após a inoculaçäo do adesivo, como intra-ocular, com predomínio de células polimorfonucleares. Com a evoluçäo, houve melhora aparente da inflamaçäo, com limitaçäo da reaçäo ao local da inoculaçäo; porém, a inflamaçäo de estruturas intra-oculares (irite, vitreite, coroidite) continuou, havendo necrose e perfuraçäo ocular próximo ao local da inoculaçäo em alguns animais. Pode-se concluir que a colagel näo se presta para o uso como adesivo tecidual nas cirurgias da conjuntiva