RESUMO
O atendimento a paciente em crise epilética envolve discernimento clínico e alguns procedimentos imediatos que mantenham os sinais vitais, promovam o bem-estar do paciente e impeçam a iatrogenia. A história clínica, os dados de exame físico e dos exames complementares norteiam a conduta a ser tomada e contribuem para o esclarecimento da origem da crise se epilética ou não (orgânica ou psicogênica). As causas mais temidas são as que podem evoluir para o estado de mal epilético - EME (convulsivo ou não, focal ou generalizado) e para a morte, especialmente no idoso e na criança. No caso de EME, a rotina de procedimentos que se recomenda é baseada no Working Group on Status Epilepticus of the epilepsy Foundation of America.
Assuntos
Serviços Médicos de Emergência , EpilepsiaRESUMO
Esta revisão levanta questões sobre hormônios, epilepsia e gravidez. A relação entre crises generalizadas ou parciais e hormônios é considerada, e também, o vínculo entre hormônios sexuais e crises como as catameniais. A redução da libido pode estar relacionada às drogas antiepiléticas (DAE) e distúrbios hormonais. As DAE podem induzir malformações congênitas e redução da eficácia de contraceptivos orais. A orientação sobre o cuidado da mulher epilética em idade procriativa pela Liga International contra a Epilepsia é apresentada.