Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
1.
Arq. bras. cardiol ; 96(4): 272-276, abr. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-585902

RESUMO

FUNDAMENTO: A síndrome metabólica (SM) é uma entidade pró-aterogênica. Autoanticorpos tais como β2-glicoproteína I (β2-gpI) podem influenciar o aparecimento de ateromas. Estudos anteriores confirmaram uma associação entre anticorpos IgA anti-β2-gpI e isquemia cerebral, infarto do miocárdio, doença arterial periférica e doença da carótida. OBJETIVO: O objetivo desse estudo de caso-controle foi avaliar uma possível associação entre anticorpos anti-β2-gpI e anticardiolipina (aCL) com SM não-complicada. MÉTODOS: Pacientes com SM sem histórico de eventos vasculares e indivíduos-controle, consistindo em pacientes da Enfermaria de Ortopedia admitidos devido a doenças musculoesqueléticas foram incluídos no estudo. Idade, sexo, etnia, histórico de hipertensão, tabagismo, hipercolesterolemia e diabetes mellitus foram avaliados como fatores de risco em ambos os grupos. Anticorpos IgG, IgM, e IgA anti-β2-gpI e aCL foram detectados através de imunoensaios enzimáticos. RESULTADOS: Um total de 68 pacientes com SM e 82 controles foram estudados. Os pacientes com SM tinham média de idade superior à dos controles (P = 0,001), enquanto homens (P = 0,003; OR 0,31; IC95 por cento: 0,15-0,16) e etnia caucasiana (P = 0,004; OR 0,25; IC95 por cento:0,10-0,60) eram predominantes nos controles. Histórico de hipertensão, hipercolesterolemia e diabetes mellitus foi mais prevalente nos pacientes com SM do que nos controles (P < 0.05). A frequência de anticorpos aCL (todos os isotipos) e do IgG e IgM anti-β2 gpI não diferiu de forma significante nos pacientes com SM e controles. Anticorpos IgA anti-β2-gpI foram significantemente mais frequentes nos pacientes com SM (42,2 por cento) do que nos controles (10,9 por cento) (P < 0,001). O OR ajustado para anticorpos IgA anti-β2-gpI foi 3,60 (IC95 por cento: 1,55-8,37; P = 0,003). CONCLUSÃO: O presente estudo mostra que níveis elevados de autoanticorpos IgA para β2-gpI podem estar independentemente associados com SM.


BACKGROUND: The metabolic syndrome (MetS) is a proatherogenic entity. Autoantibodies to phospholipid cofactors such as beta2-glycoprotein I (beta2-gpI) can influence atheroma appearance. Previous studies confirmed an association of IgA anti-beta2-gpI antibodies with cerebral ischemia, myocardial infarction, peripheral artery disease and carotid disease. OBJECTIVE: This case-control study evaluates a possible association of anti-beta2-gpI and anticardiolipin (aCL) antibodies with non-complicated MetS. METHODS: Cases comprised patients with MetS without history of vascular events; controls included individuals from the Orthopedic Infirmary admitted due to musculoskeletal disorders. Age, sex, race, history of hypertension, smoking, hypercholesterolemia and diabetes mellitus were evaluated as risk factors in both groups. IgG, IgM, and IgA anti-beta2-gpI and aCL antibodies were detected by enzymatic immunoassay. RESULTS: Sixty-eight patients with MetS and 82 controls were studied. Patients with MetS showed mean age higher than controls (P = 0.001), while males (P = 0.003; OR 0.31; 95 percentCI 0.15-0.16) and Caucasian ethnicity (P = 0.004; OR 0.25; 95 percentCI 0.10-0.60) predominated in controls. History of hypertension, hypercholesterolemia and diabetes mellitus were more prevalent in cases than in controls (P < 0.05). The frequency of aCL antibodies (all isotypes) and of IgG and IgM anti-beta2 gpI did not significantly differ in cases and controls. IgA anti-beta2-gpI antibodies were significantly more frequent in MetS patients (42.2 percent) than controls (10.9 percent) (P < 0.001). The adjusted OR for IgA anti-beta2-gpI antibodies was 3.60 (95 percentCI 1.55-8.37; P = 0.003). CONCLUSION: The current study shows that elevated levels of IgA autoantibodies to β2-gpI might be independently associated to MetS.


FUNDAMENTO: El síndrome metabólico (SM) es una entidad pro-aterogénica. Autoanticuerpos tales como β2-glicoproteína I (β2-GPI) pueden influir en la aparición de ateromas. Estudios previos han confirmado una asociación entre anticuerpos IgA anti-β2-GPI y la isquemia cerebral, infarto de miocardio, enfermedad arterial periférica y enfermedad carotidea. OBJETIVO: El objetivo de este estudio de caso-control fue evaluar una posible asociación entre los anticuerpos anti-β2-GPI y anticardiolipina (aCL) con SM complicada. MÉTODOS: Se incluyeron en el estudio a los pacientes con SM sin antecedentes de eventos vasculares y los sujetos control, que consiste en pacientes de la Internación de Ortopedia ingresados debido a enfermedades musculoesqueléticas. Edad, sexo, origen étnico caucásico, antecedentes de hipertensión, tabaquismo, hipercolesterolemia y diabetes mellitus fueron evaluados como factores de riesgo en ambos grupos. Anticuerpos IgG, IgM, e IgA anti-β2-GPI y aCL se detectaron a través de inmunoensayos enzimáticos. RESULTADOS: Un total de 68 pacientes con SM y 82 controles se estudiaron. Los pacientes con SM tenían un promedio de edad superior de los controles (p = 0,001), mientras que los hombres (p = 0,003; OR 0,31; IC95 por ciento: 0,15-0,16) y origen étnico caucásica (p = 0,004; OR 0,25; IC95 por ciento:0,10-0,60) eran predominantes en los controles. Historia de hipertensión, hipercolesterolemia y diabetes mellitus fue más prevalente en los pacientes con SM que en los controles (p < 0,05). La frecuencia de anticuerpos aCL (todos los isotipos) y del IgG e IgM anti-β2 gpI no se distinguió de forma significante en los pacientes con SM y controles. Anticuerpos IgA anti-β2-gpI fueron significantemente más frecuentes en los pacientes con SM (42,2 por ciento) que en los controles (10,9 por ciento) (p < 0,001). El OR ajustado para anticuerpos IgA anti-β2-gpI fue 3,60 (IC95 por ciento: 1,55 a 8,37, p = 0,003). CONCLUSIÓN: El presente estudio muestra que los niveles elevados de autoanticuerpos IgA para β2-gpI pueden estar independientemente asociados con la SM.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Anticorpos Anticardiolipina/análise , Autoanticorpos/análise , Síndrome Metabólica/imunologia , /imunologia , Anticorpos Anticardiolipina/imunologia , Aterosclerose/imunologia , Autoanticorpos/imunologia , Estudos de Casos e Controles , Imunoglobulina A/análise , Imunoglobulina G/análise , Imunoglobulina M/análise , Modelos Logísticos , Razão de Chances , Fatores de Risco , Fatores Sexuais
2.
Sci. med ; 17(3): 168-170, 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-490571

RESUMO

O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma afecção multissistêmica, com diversas formas de apresentação clínica. Diversos estudos nacionais e internacionais recentes descreveram o perfil de pacientes oriundos de ambulatórios especializados . Na maioria dessas casuísticas, é notória a variabilidade das manifestações clínicas e o predomínio do acometimento cutâneo-mucoso-articular. O Serviço de Reumatologia do Hospital do Hospital São Lucas da PUCRS é um dos centros de referência do Estado do Rio Grande do Sul para atendimento de doenças reumatológicas. Neste serviço, o atendimento de pacientes lúpicos vem sendo , desde o início de 2006, centralizado em ambulatório específico, visando melhor assistência à população e maior espaço de pesquisa e ensino médico.


Assuntos
Lúpus Eritematoso Sistêmico , Técnicas de Laboratório Clínico
3.
Sci. med ; 17(4): 212-217, 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-492466

RESUMO

Objetivos: revisar dados de literatura concernentes aos fatores que conferem sustibilidade à patogenia auto-imune do diabetes mellitus tipo 1. Fonte de dados: revisão de artigos especializados no assunto publicados em banco de dados nacionais internacionais (scielo, lilacs e pubmed). Síntese de dados: a etiopatogenia do diabetes mellitus tipo 1 está associada a fatores inflamatórios, genéticos e ambientais. Nesta revisão, abordamos o papel da auto-imunidade humoral e celular que culmina com a disfunção das células-beta produtoras de insulina e anti-ácido glutâmico descarboxilase é uma característica importante nesta patologia. Os diversos fatores genéticos associados ao deflagramento do diabetes de mellitus tipo 1, sobretudo os associados ao sistema de antígenos leucocitários humanos, acabam por potencializar a apresentação de antígenos das ilhotas para o sistema imune. Por fim, fatores ambientais como exposição viral também contribuem para a quebra de tolerância imunológica observada nesses pacientes. Conclusões: o diabetes mellitus tipo 1 é uma entidade de etiopatogenia altamente complexa. Diversos fatores genéticos e ambientais potencializam os mecanismos de auto-imunidade humoral e celular que levam à insulite. O risco de hipoglicemia severa observada com o tratamento insulinico e as e as complicações crônicas do diabetes mellitus tipo 1 justificam pesquisas contínuas em relação à etiopatogenia desta entidade, o que contribuirá para abordagens terapêuticas mais eficazes.


Assuntos
Diabetes Mellitus/etiologia , Diabetes Mellitus/imunologia , Fatores de Risco
4.
Sci. med ; 14(2): 140-149, 2004.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-445324

RESUMO

Os objetivos deste artigo foram abordar aspectos grais da osteoporose e revisar a literatura acerca do tratamento desta afecção; apresentar dados atuais sobre os efeitos biológicos do paratormônio (PTH) no metabolismo ósseo e discutir o papel do teriparatide (rPTH 1-34, forma recombinante do PTH humano) no moderno tratamento da osteoporose. O método utilizado foi à revisão, através de biblioteca virtual, dos dados atuais acerca dos efeitos osteometabólicos do PTH e revisão, a partir do Méd-line, dos artigos disponíveis envolvendo o uso clínico do rPTH em pacientes com osteoporose . O rPTH, quando usado de forma intermitente, induz formação óssea em modelos animais e em pacientes com osteoporose. Carcinogênese em murinos tratados com doses altas de PTH foi eventualmente descrita. O número de estudos clínicos controlados envolvendo o fármaco é ainda pequeno. O rPTH diminui o índice de fraturas, particularmente em ossos trabeculados. O uso combinado de bifosfonatos parece diminuir o efeito anabólico do rPTH. O rPTH, ao estimular a atividade osteoblástica, funciona como agente anabólico em pacientes com osteoporose. O alto custo e a reconhecida eficácia das drogas anti-reabsortivas limitam a indicação clínica do RPTH nestes pacientes. Entretanto, em situações específicas o fármaco pode se constituir em estratégias útil.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Doenças Ósseas , Hormônio Paratireóideo , Osteoporose/tratamento farmacológico
5.
Rev. bras. reumatol ; 40(4): 196-201, jul.-ago. 2000.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-308808

RESUMO

Os interferons, citocinas de baixo peso molecular sintetizadas a partir de vários indutores biológicos, desempenham atividades antivirais, imunomoduladores e antiproliferativas. Enquanto os subtipos alfa e beta são primordialmentne antivirais, o gama-interferon está associado à expansão da resposta imune celular. O uso terapêutico dos interferons tem-se estendido a doenças como hepatites B e C e neoplasias. Diversos estudos são atualmente direcionados aos efeitos dos interferons nas doenças auto-imunes. Os autores revisam aspectos gerais, mecanismo de ação e farmacocinética dos interferons. Em especial, abordam o papel dessas citocinas, tanto em modelos animais, como em humanos, na terapia do lúpus eritematoso sistêmico, da artrite reumatóide e da esclerose sistêmica


Assuntos
Humanos , Doenças Autoimunes , Interferons
6.
Rev. bras. reumatol ; 33(3): 119-22, maio-jun. 1993. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-169321

RESUMO

Os autores descrevem o caso de um paciente com artromialgias, neuropatia periférica, nefropatia, trombose venosa e hipereosinofilia. O diagnóstico de síndrome hipereosinofílica idiopática, mesmo na ausência de endomiocardiopatia, pôde ser confirmado. Em uma inusitada associaçao, o paciente evoluiu com nocardiose linfocutânea. O papel dos eosinófilos em diversas situaçoes clínicas e o diagnóstico de síndrome hipereosinofílica idiopática sao discutidos


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Síndrome Hipereosinofílica , Nocardiose
7.
Pesqui. méd. (Porto Alegre) ; 27(1): 52-5, 1993. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-161059

RESUMO

A bursa anserina tem sido apontada como um freqüente sítio de inflamaçäo. Paradoxalmente, há evidências de que a presença da bursite anserina é muitas vezes näo identificada. Isto ocorre, por um lado, devido ao desconhecimento desta síndrome por parte de muitos médicos e, por outro, devido ao fato de que a dor no joelho pode ser facilmente atribuída à artrose, uma doença freqüentemente encontrada na mesma faixa etária em que a bursite anserina apresenta sua maior prevalência. O tratamento específico proporciona alívio imediato de sintomas, em vários casos, presentes por meses ou até mesmo anos. Aborda-se nesta revisäo os aspectos etiológicos, clínicos, diagnósticos e terapêuticos, objetivando um maior entendimento desta síndrome.


Assuntos
Humanos , Articulação do Joelho/patologia , Bursite , Bursite/diagnóstico , Bursite/etiologia , Bursite/terapia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA