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1.
Femina ; 47(12): 898-901, 31 dez. 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1048436

RESUMO

Em 1992, a Organização Mundial da Saúde (OMS) propôs a seguinte definição: Sepse puerperal é uma infecção do trato genital ocorrendo, em qualquer momento, entre a ruptura das membranas ou o trabalho e o 42º dia após o parto, no qual estão presentes dois ou mais dos seguintes eventos: • Dor pélvica; • Febre (temperatura oral de 38,5 °C ou superior em qualquer ocasião); • Corrimento vaginal anormal, por exemplo, presença de pus; • Cheiro anormal/mau cheiro do corrimento vaginal; • Atraso na redução do tamanho do útero (<2 cm/dia durante os primeiros oito dias). 1. O conceito de infecção puerperal deve ser complementado com o de morbidade febril puerperal, pela dificuldade de caracterizar a infecção que ocorre logo após o parto. 2. Outras definições que se fazem necessárias são: • Bacteremia: presença de bactérias na corrente sanguínea; • Sepse: síndrome clínica caracterizada pela resposta da hospedeira a um processo infeccioso, acompanhada de uma resposta inflamatória sistêmica; • Sepse grave: sepse associada à disfunção de um ou mais órgãos (sistema nervoso central, renal, pulmonar, hepática, cardíaca, coagulopatia, acidose metabólica); • Choque séptico: sepse com hipotensão refratária à ressuscitação volêmica. 3. A OMS incluiu o termo "infecção puerperal", pois hoje estão morrendo mulheres com infecções de outros locais do corpo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Infecção Puerperal/prevenção & controle , Pneumonia , Choque Séptico , Pele/fisiopatologia , Doenças Urológicas , Fatores de Risco , Bacteriemia , Dor Pélvica , Infecções dos Tecidos Moles/fisiopatologia , Sepse/fisiopatologia , Mastite/fisiopatologia
2.
Acta méd. (Porto Alegre) ; 39(1): 199-212, 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-910652

RESUMO

Introdução: A videolaparoscopia (VLP) tem sido cada vez mais empregada na prática clínica uma vez que auxilia, tanto no diagnóstico, quanto no manejo de diversas condições ginecológicas. Essa revisão tem como objetivo esclarecer a importância da VLP nas principais emergências ginecológicas. Métodos: Foi realizada uma revisão da literatura no mês de maio de 2018 nos bancos de dados Pubmed, Medline e Portal Periódico Capes. Foram incluídos no estudo os artigos que abordavam o uso de VLP no manejo de emergências e foram excluídos os relatos de caso. Resultados: A VLP é importante na medida em que permite a visualização direta das condições que constituem emergências ginecológicas, contribuindo dessa forma para o seu diagnóstico definitivo e precoce. A abordagem VLP frequentemente está relacionada a uma menor morbidade nesses casos. Na torção ovariana a VLP é útil tanto para identificar a viabilidade do ovário acometido quanto para desfazer a torção. No abscesso tubo ovariano, entretanto, estudos indicam que não há superioridade da técnica laparoscópica em relação à laparotomia no manejo cirúrgico desses pacientes. Na rotura de cisto ovariano, a VLP é o método preferencial nas patologias benignas, enquanto a laparotomia é o método de escolha na suspeita de lesões malignas. Na gestação ectópica, a VLP pode ser empregada nos casos de instabilidade hemodinâmica, gravidez tubária rota e quando há ascensão dos títulos de ß-hCG nas dosagens séricas associada à massa de 5 cm. Conclusão: A combinação entre o conhecimento adequado das patologias ginecológicas, a correta indicação do método VLP e a habilidade do cirurgião são fatores determinantes no sucesso terapêutico desse método.


Introduction: Video-laparoscopy (VLP) has been increasingly used in clinical practice since it assists in the diagnosis and management of various gynecological conditions. This review aims to clarify the importance of VLP in major gynecological emergencies. Methods: A literature review was performed in the month of May, 2018 in Pubmed, Medline and Capes Periodical Portal databases. The articles that addressed the use of VLP in emergency management were included in the study and the case reports were excluded. Results: VLP is important because it allows direct visualization of conditions that constitute gynecological emergencies, thus contributing to its definitive and early diagnosis. The VLP approach is often related to lower morbidity in these cases. In ovarian torsion the VLP is useful both to identify the viability of the affected ovary and to undo the torsion. In the ovarian tube abscess, however, studies indicate that there is no superiority of the laparoscopic technique in relation to laparotomy in the surgical management of these patients. In ruptured ovarian cyst, VLP is the preferred method in benign pathologies, while laparotomy is the method of choice in the suspicion of malignant lesions. In ectopic pregnancy, VLP may be used in cases of hemodynamic instability, tubal rupture, and when there is a rise in ß-hCG serum levelst associated with a 5 cm mass. Conclusion: The combination of adequate knowledge of the gynecological pathologies, the correct indication of VLP and the surgeon's ability are determining factors in the therapeutic success of this method. Keywords: videolaparoscopy,


Assuntos
Laparoscopia , Doenças dos Genitais Femininos/cirurgia , Doenças dos Genitais Femininos/diagnóstico por imagem , Procedimentos Cirúrgicos em Ginecologia , Emergências
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; Rev. bras. ginecol. obstet;39(5): 235-248, May 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-898859

RESUMO

Abstract From the discovery of the Zika virus (ZIKV) in 1947 in Uganda (Africa), until its arrival in South America, it was not known that it would affect human reproductive life so severely. Today, damagetothe central nervous system is known to be multiple, and microcephaly is considered the tip of the iceberg. Microcephaly actually represents the epilogue of this infection's devastating process on the central nervous system of embryos and fetuses. As a result of central nervous system aggression by the ZIKV, this infection brings the possibility of arthrogryposis, dysphagia, deafness and visual impairment. All of these changes of varying severity directly or indirectly compromise the future life of these children, and are already considered a congenital syndrome linked to the ZIKV. Diagnosis is one of the main difficulties in the approach of this infection. Considering the clinical part, it has manifestations common to infections by the dengue virus and the chikungunya fever, varying only in subjective intensities. The most frequent clinical variables are rash, febrile state, non-purulent conjunctivitis and arthralgia, among others. In terms of laboratory resources, there are also limitations to the subsidiary diagnosis. Molecular biology tests are based on polymerase chain reaction (PCR)with reverse transcriptase (RT) action, since the ZIKV is a ribonucleic acid (RNA) virus. The RT-PCR shows serum or plasma positivity for a short period of time, no more than five days after the onset of the signs and symptoms. The ZIKVurine test is positive for a longer period, up to 14 days. There are still no reliable techniques for the serological diagnosis of this infection. If there are no complications (meningoencephalitis or Guillain-Barré syndrome), further examination is unnecessary to assess systemic impairment. However, evidence is needed to rule out other infections that also cause rashes, such as dengue, chikungunya, syphilis, toxoplasmosis, cytomegalovirus, rubella, and herpes. There is no specific antiviral therapy against ZIKV, and the therapeutic approach to infected pregnant women is limited to the use of antipyretics and analgesics. Anti-inflammatory drugs should be avoided until the diagnosis of dengue is discarded. There is no need to modify the schedule of prenatal visits for pregnant women infected by ZIKV, but it is necessary to guarantee three ultrasound examinations during pregnancy for low-risk pregnancies, and monthly for pregnant women with confirmed ZIKV infection. Vaginal delivery and natural breastfeeding are advised.


Resumo Desde a descoberta do vírus Zika (VZIK) em 1947 em Uganda, na África, até sua chegada na América do Sul, não se tinha notícia de que ele seria capaz de comprometer a vida reprodutiva emhumanos de forma tão severa.Hoje, sabe-se que os danos sobre o sistema nervoso central são múltiplos, e a microcefalia é considerada a ponta do iceberg, visto que na realidade ela representa o epílogo de um processo devastador desta infecção sobre o sistema nervoso central do embrião e do feto. Em decorrência da agressão do sistema nervoso central pelo VZIK, esta infecção pode provocar artrogripose, disfagia, surdez e comprometimento visual. Todas estas alterações, de gravidade variável, direta ou indiretamente comprometem a vida futura dessas crianças, já sendo considerada uma síndrome congênita ligada aoVZIK. Uma das principais dificuldades na abordagemdessa infecção é relativa ao diagnóstico. Considerando a parte clínica, observa-se que ela apresenta manifestações comuns às infecções pelos vírus da dengue e da febre chikungunya, variando apenasemsuas intensidades subjetivas. As variáveis clínicas mais frequentes são o exantema, febrícula, conjuntivite não purulenta e artralgia. No tocante aos recursos laboratoriais, também existem limitações ao diagnóstico subsidiário. As provas de biologia molecular se fundamentam na reação em cadeia da polimerase (RCP) com ação da transcriptase reversa (TT), visto que o VZIK é umvírus ácido ribonucleico (ARN). ATRRCP apresenta positividade sérica ou plasmática por um período curto de tempo, não ultrapassando cinco dias após início dos sinais e sintomas. Esta pesquisa do VZIK na urina fica positiva por período mais prolongado, chegando a 14 dias. Ainda não existem técnicas seguras para diagnóstico sorológico dessa infecção. Não havendo complicações (meningoencefalite ou síndrome de Guillain-Barré), dificilmente são necessários mais exames complementares para avaliar o comprometimento sistêmico.No entanto, são necessáriasprovaspara descartar as outras infecções que causam exantema, como dengue, chikungunya, sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus, rubéola e herpes. Sabe-se que não existe terapia antiviral específica contra o VZIK, e a abordagem terapêutica de gestantes portadoras da infecção limita-se ao uso de antitérmicos e analgésicos. Orienta-se evitar anti-inflamatórios até que o diagnóstico de dengue seja descartado. Sobre a condução do pré-natal, não há necessidade de modificar o cronograma de consultas pré-natais para gestantes que foram infectadas pelo VZIK, mas é necessária a garantia de três exames ecográficos durante a gravidez para gestantes de baixo risco, emensais para a gestante cominfecção confirmada pelo VZIK. Avia de parto é vaginal, e está liberado o aleitamento natural.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Complicações Infecciosas na Gravidez/diagnóstico , Complicações Infecciosas na Gravidez/terapia , Infecção por Zika virus/diagnóstico , Infecção por Zika virus/terapia , Infecção por Zika virus/transmissão , Microcefalia/virologia , Cuidado Pré-Natal , Microcefalia/diagnóstico , Microcefalia/embriologia , Microcefalia/terapia
4.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-882868

RESUMO

O objetivo deste artigo é a revisão bibliográfica sobre trabalho de parto prematuro. Através de uma abordagem dos seus fatores de risco diagnóstico, manejo e prevenção.


The purpose of this paper is a literature review over preterm labor. That is made thru the analysis of its risk factors, diagnosis, management and prevention.


Assuntos
Trabalho de Parto Prematuro/diagnóstico , Trabalho de Parto Prematuro/prevenção & controle , Obstetrícia
5.
Acta méd. (Porto Alegre) ; 33(1): [5], 21 dez. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-882358

RESUMO

Neste artigo, os autores fazem uma revisão bibliográfica sobre gestação ectópica, abordando suas manifestações clínicas, diagnóstico e manejo específico.


In this paper, the authors review ectopic pregnancy, presenting their specific clinical manifestations, diagnosis and management.


Assuntos
Gravidez , Gravidez Ectópica
6.
Acta méd. (Porto Alegre) ; 27: 521-527, 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-445162

RESUMO

Nas últimas décadas, médicos, mulheres e seus familiares observaram um aumento na incidência de manifestações sintomáticas durante o período pré-menstrual. este período engloba alterações tanto no aspecto físico quanto no psíquico das pacientes que apresentam a síndrome de tensão pré-menstrual e o transtorno disfórico pré-menstrual. é reconhecido que algumas mulheres tornam-se mais agressivas durante o “paramenstrum” e atitudes mais violentas são relatadas. este artigo propõe uma revisão da relação entre a fase pré-menstrual e as atitudes agressivas em seus aspectos fisiológicos e manifestações clínicas, as repercussões no dia-a-dia das pacientes, o diagnósticos e o tratamento.


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Agressão/psicologia , Saúde Mental , Síndrome Pré-Menstrual/diagnóstico , Síndrome Pré-Menstrual/fisiopatologia , Transtorno da Conduta/psicologia , Saúde da Mulher
7.
Acta méd. (Porto Alegre) ; 27: 560-572, 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-445166

RESUMO

A avaliação mais precisa da vitalidade fetal vem estimulando a busca por métodos diagnósticos seguros e confiáveis. nesta revisão será abordada a ecografia com uso da análise doppler que objetiva correlacionar o fluxo sanguíneo nas circulações fetal, placentária e materna com o bem-estar do feto e com situações que interferem em sua homeostase hemodinâmica.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Viabilidade Fetal , Feto , Fluxometria por Laser-Doppler , Ultrassonografia Doppler , Ultrassonografia Pré-Natal
8.
Botucatu; s.n; 2005. 83 p. tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-516071

RESUMO

Esta tese é composta por três artigos. O primeiro é uma revisão da literatura sobre espessura placentária (EP). São discutidos aspectos anatômicos e morfológicos da placenta e os aspectos ultra-sonográficos. Revisando os primeiros trabalhos sobre as medidas da EP, a forma de aferição e sua utilização mais consagrada na alfa-talassemia homozigótica do tipo 1, fica o desafio de normatizar o modo como é feita a medida da EP. No segundo trabalho, estudou-se a EP em dois grupos de gestantes. Um de pacientes com diabetes melito gestacional (89) e outro de gestantes normais (31) para fins de comparação. Obteve-se a média glicêmica gestacional que possibilitou separar as pacientes diabéticas em controladas e não controladas. Observou-se que o crescimento da espessura placentária é linear até o final da gestação e não apresenta diferença significativa entre o grupo das pacientes com Diabetes Melito gestacional controlada e o grupo sem patologia, permanecendo a hipótese que haja diferença com as diabéticas não controladas. Os dados sugerem que a espessura placentária seja utilizada para controle do crescimento fetal em pacientes com diabetes melito gestacional. No terceiro trabalho, acrescentou-se um parâmetro bem mais conhecido no controle do crescimento fetal e realizou-se sua comparação com a espessura placentária. A circunferência abdominal apresentou igual crescimento linear da espessura placentária, não havendo diferença estatisticamente significativa entre os grupos das diabéticas controladas e do grupo sem patologia, ficando a mesma idéia de que as diabéticas não controladas se comportam de forma diferente. O pequeno número do grupo das gestantes diabéticas não controladas impede conclusões definitivas sobre o tema


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Diabetes Gestacional/diagnóstico , Desenvolvimento Embrionário e Fetal , Placenta/anatomia & histologia , Placenta , Ultrassonografia Pré-Natal
9.
Femina ; 32(8): 695-699, set. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-404855

RESUMO

A aferição seriada da espessura placentária ao ultrasom já comprovou ser bom parâmetro para diagnóstico de x-talassemia 1 homozigótica.Os diagnósticos de outras doenças poderão ser beneficiados com este estudo rotineiro.Não existe consenso sobre o melhor método embora todos concordem que o transdutor abdominal deve incidir em plano perpendicular ao da placenta e a maioria dos autores oriente que a medida seja realizada perto da área central da placenta.Entre os trabalhos revisados,um autor usou a média de quatro cortes na área do cordão,dois realizaram corte longitudinal único na área de maior espessura da placenta,outro realizou medida única na área do cordão umbilical e quatro usaram a mesma área do cordão para estabelecer a média de um corte transverso e de um corte longitudinal.A placenta cresce linearmente até o termo,parecendo diminuir seu ritmo a partir da 36 semana.Medidas maiores que a 5,0 cm ou menores que 3,0 cm significam alerta por estarem com espessura aumentada ou diminuída,respectivamente


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Placenta , Ultrassonografia Pré-Natal , Idade Gestacional
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