RESUMO
Sinusite fúngica é uma entidade que vem recebendo especial atenção nos dias de hoje, entre as diversas modalidades de afecções do trato respiratório, devido ao aumento de sua incidência. Para fins de classificação, essa patologia se divide em duas formas: não invasiva (sinusite fúngica alérgica, "bola fúngica" ou micetoma) e invasiva (sinusite fúngica invasiva fulminante, sinusite fúngica indolente ou lentamente invasiva). Sua apresentação clínica é inespecífica, não existindo sinais e sintomas definitivos de seu diagnóstico. Este necessita da comprovação microbiológica, histopatológica, radiológica e endoscópica associadas às observações clínicas. O presente estudo tem como objetivo um relato desses principais achados numa população de 26 pacientes estudados prospectivamente.
Assuntos
Humanos , Feminino , Masculino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Micoses/microbiologia , Sinusite/etiologia , Doença Crônica , Seio Maxilar , Seio Maxilar/microbiologia , Estudos Retrospectivos , Sinusite , Sinusite/cirurgia , Tomografia Computadorizada por Raios XRESUMO
Neste artigo abordam-se os mecanismos etiopatogênicos implicdos nos pacientes com tosse crônica, sendo assim considerados aqueles cujos sintomas tenham duração superior a três semanas. Discutem-se os mais recentes avanços que permitiram chegar ao conceito de tríade patogênica da tosse crônica e que estão relacionados ao emprego da tomografia computadorizada de seios paranasais, à monitorização prolongada do pH intraesofagiano e ao teste de broncoprovocação com agentes químicos. O uso do termo tríade patogênica da tosse crônica deve-se à análise de vários estudos na literatura internacional confirmados definitivamente pelo grupo do Pavilhão Pereira Filho, segundo os quais na maioria das vezes ocorre a presença simultânea de duas ou três das seguintes causas: síndrome do gotejamento pós-nasal, hiper-reatividade brônquica e refluxo gastroesofágico. Especulam-se os mecanismos pelos quais os componentes desta tríade estão associados