RESUMO
Através do presente estudo faz-se a ordenaçäo das causas básicas de morte conforme três critérios: magnitude, transcendência e vulnerabilidade, para o Estado de Santa Catarina, no período de 1979 a 1981. Procura-se com esta metodologia criar subsídios para a prioritizaçäo de problemas. As causas de morte que lideram as ordenaçöes pelos diferentes critérios säo as Doenças Cárdio e Cérebro-Vasculares (magnitude), as Mal Definidas (transcendência), as Doenças de Veiculaçäo Hídrica (vulnerabilidade) e novamente as Mal Definidas quando os três critérios säo analisados em conjunto. Os autores concluem que as informaçöes sobre mortalidade säo a mais fidedigna fonte de conhecimento sobre o estado de saúde da populaçäo brasileira, muito embora o grupo dos Sinais, Sintomas e Afecçöes Mal Definidas estejam liderando diversos tipos de ordenaçäo de causas de óbito. A ordenaçäo das causas definidas colocam a situaçäo da mortalidade no Estado de Santa Catarina em um padräo de transiçäo, surgindo doenças crônicas degenerativas alterando em importância com doenças infantis
Assuntos
Humanos , Mortalidade , Brasil , Nível de Saúde , Morbidade , Fatores SocioeconômicosRESUMO
Foram analisados atestados de óbito segundo a causa básica. Da totalidade dos óbitos ocorridos em hospital infantil de Florianópolis, SC (Brasil), durante o ano de 1982, 161 foram considerados válidos para o estudo. Através das informaçöes encontradas nos prontuários, os atestados de óbito foram refeitos e, posteriormente, comparados com os originais. Observou-se uma concordância de 60,2% entre atestado original e atestado refeito, sendo que as anomalias congênitas perfizeram o maior percentual de concordância (92,0%). Na distribuiçäo por grupo de causa do atestado original, o percentual mais elevado foi o das doenças infecciosas e parasitárias, com 21,6% do total, com a gastroenterite representando 43,2% deste grupo