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1.
Rev. bras. educ. méd ; 46(3): e118, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1407382

RESUMO

Abstract: Introduction: The relationships between the students' performance on medical residency exams and progress tests and medical clerkship rotations are not well established. Objective: The objective of this study was to measure the correlations between grades on progress tests and clerkship rotations assessments and the medical residency exam and determine which performance had the strongest correlation with the final medical residency exam. Methods: This was a retrospective and longitudinal study with correlation analyses of grades on progress tests from the 1st to 6th year of medical school, the clerkship rotations performance coefficient (5th and 6th years of school) and the final medical residency exam in a cohort of students enrolled in a federal public medical school using factor analysis. Students who performed the progress tests from the 1st to 6th year were included. Results: Of 123 students enrolled in the first year of medical school in 2009, 114 (92.7%) performed the progress tests during the six years and were included. The average grades on the progress tests from 1 to 10 were 2.67 (1st year), 3.01 (2nd year), 4.19 (3rd year), 4.01 (4th year), 5.19 (5th year), and 6.38 (6th year). The average grades in the clerkship rotations were 8.32 (5th year) and 8.26 (6th year). The average score on the theoretical medical residency exam was 7.53 and the final result of the medical residency exam was 8.05. Factor analysis detected three domains with greater correlation strength that accounted for 76.3% of the model variance. Component 1 was identified as the coefficient of academic performance (CAP) 5th, CAP 6th and final medical residency exam grades, whereas component 2 was constituted by the grades of the 5th and 6th years progress tests and the third component comprised the progress tests of the 2nd, 3rd and 4th years. Conclusions: Grades on the progress tests, the clerkship rotations assessments and the final medical residency exam were correlated. Moreover, the performance during the medical clerkship rotations showed the strongest correlations with medical residency exam grades.


Resumo: Introdução: As relações entre o desempenho dos alunos nos exames de residência médica e testes de progresso e os estágios no internato médico não estão bem estabelecidas. Objetivo: Este estudo teve como objetivos medir as correlações entre as notas nos testes de progresso e as notas no internato e o resultado final do exame de residência médica, e determinar qual desempenho teve a maior correlação com o exame final da residência médica. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo e longitudinal com análises de correlação de notas em provas de progresso do primeiro ao sexto ano do curso de Medicina, coeficiente de desempenho de estágios do internato (quinto e sexto anos) e notas do exame final de residência médica em uma coorte de alunos matriculados em uma Faculdade de Medicina de uma instituição pública federal, usando análise fatorial. Foram incluídos os alunos que realizaram os testes de progresso do primeiro ao sexto ano. Resultado: Dos 123 alunos matriculados no primeiro ano do curso de Medicina em 2009, 114 (92,7%) realizaram os testes de progresso durante os seis anos letivos e foram incluídos. As notas médias nos testes de progresso de 1 a 10 foram 2,67 (primeiro ano), 3,01 (segundo ano), 4,19 (terceiro ano), 4,01 (quarto ano), 5,19 (quinto ano) e 6,38 (sexto ano). As notas médias nos estágios foram 8,32 (quinto ano) e 8,26 (sexto ano). A nota média no exame teórico da residência médica foi 7,53; e a média no exame final da residência, 8,5. A análise fatorial detectou três domínios com maior força de correlação que responderam por 76,3% da variância do modelo. O componente 1 foi identificado como coeficiente de rendimento acadêmico (CAP) 5º, CAP 6º e o resultado final do exame de residência médica, o componente 2 foi formado pelas notas das provas de progresso do quinto e sextos anos, e o terceiro componente compreendeu as notas do progresso do segundo, terceiro e quarto anos. Conclusão: As notas das provas de progresso, as avaliações do internato e o exame final de residência médica apresentaram correlações significantes. Além disso, o desempenho durante o internato apresentou maior correlação com as notas do exame final de residência médica.

2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 66(10): 1376-1382, Oct. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136148

RESUMO

SUMMARY OBJECTIVE: To determine whether the scores of the Progress test, the Skills and Attitude test, and the medical internship are correlated with the medical residency exam performance of students who started medical school at the Federal University of São Paulo in 2009 METHODS: The scores of 684 Progress tests from years 1-6 of medical school, 111 Skills and Attitude exams (5th year), 228 performance coefficients for the 5th and 6th years of internship, and 211 scores on the medical residency exam were analyzed longitudinally. Correlations between scores were assessed by Pearson's correlation. Factors associated with medical residency scores were analyzed by linear regression. RESULTS: Scores of Progress tests from years 1-6 and the Skills and Attitude test showed at least one moderate and significant correlation with each other. The theoretical exam and final exam scores in the medical residency had a moderate correlation with performance in the internship. The score of the theoretical medical residency exam was associated with performance in internship year 6 (β=0.833; p<0.001), and the final medical residency exam score was associated with the Skills and Attitude score (β=0.587; p<0.001), 5th-year internship score, (β=0.060; p=0.025), and 6th-year Progress test score (β=0.038; p=0.061). CONCLUSIONS: The scores of these tests showed significant correlations. The medical residency exam scores were positively associated with the student's performance in the internship and on the Skills test, with a tendency for the final medical residency exam score to be associated with the 6th-year Progress test.


RESUMO OBJETIVO: Analisar a presença de correlação e associação entre as notas dos Testes de Progresso, provas de Habilidades e Atitudes e notas de desempenho no internato em relação às notas de Residência Médica (RM) de alunos ingressantes em 2009 no curso médico da Universidade Federal de São Paulo. MÉTODOS: análise longitudinal de 684 notas de Testes de Progresso do 1º ao 6º ano, 111 de Habilidades e Atitudes (5º ano), 228 coeficientes de rendimento do 5º e 6º anos e 211 notas da Prova de Residência Médica. Analisou-se a correlação de Pearson entre as notas e os fatores associados às notas da RM por regressão linear. RESULTADOS: Os Testes de Progresso do 1º ao 6º ano e Habilidades apresentaram pelo menos uma correlacao moderada e significante entre si. As notas da prova teorica e nota final da RM tiveram correlacao moderada com as notas de desempenho no internato. A nota teorica da Prova de RM se associou ao desempenho no internato no 6º ano (β=0,833; p<0,001) e nota final da Prova de RM se associou as notas da prova de Habilidades e Atitudes (β=0,587; p<0,001), desempenho no 5º ano (β=0,060, p=0,025) e Testes de Progresso do 6º ano (β=0,038; p=0,061). CONCLUSÕES: Houve correlacao significante entre as notas das diversas provas. A nota da prova de Residencia Medica se associou positivamente ao desempenho do aluno no internato e prova de Habilidades, com tendencia de associacao do Teste de Progresso do 6º ano com o desempenho final na prova de RM.


Assuntos
Humanos , Internato e Residência , Estudantes , Competência Clínica , Avaliação Educacional
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(2): 361-370, Feb. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-984191

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é avaliar a condição nutricional de crianças com baixo peso ao nascer (BPN) e possíveis associações com variáveis independentes maternas, sexo e antecedentes neonatais Estudo transversal com 544 escolares com BPN (5 a 10 anos de idade) da região metropolitana de São Paulo. Variáveis: dados neonatais das declarações de nascidos vivos (peso ao nascer e idade gestacional), informações sobre a gestação e a condição nutricional atual das mães. A avaliação da condição nutricional dos escolares foi realizada por meio da obtenção dos dados de peso e estatura utilizados cálculo do escore z da estatura/idade (ZEI) e índice de massa corporal (ZIMC). Observou-se baixa estatura; sobrepeso e obesidade em 6,2%, 8,6% e 12,3% das crianças avaliadas, respectivamente. A presença de baixa estatura nos escolares associou-se com estatura materna < 150 cm (OR = 6,94; IC95% 2,34-20,6). O sobrepeso/obesidade nas crianças com BPN associou-se de forma independente com o sobrepeso/obesidade da mãe (OR = 2,40; IC95% 1,44-4,01) e o sexo masculino (OR = 1,77; IC95% 1,06-2,95). Um quinto dos escolares com BPN apresentaram excesso de peso, que se associou à condição nutricional materna atual e ao gênero masculino; a baixa estatura associou-se à estatura materna.


Abstract The scope of this study is to assess the nutritional status of low birth weight (LBW) children and the possible associations with independent maternal variables, gender and neonatal history. It involved a cross-sectional study with 544 LBW schoolchildren (five to ten years of age) in the metropolitan area of São Paulo. Variables: the neonatal data of liveborn infant declarations and the current weight and height of the mothers were collected. The weight and stature used to calculate the height/age z (HAZ) score and the body mass index (BMI) of children were evaluated. Among the LBW children 6.2% were of short stature, 12.3% overweight and 8.6% obese. There was an association between short stature in LBW schoolchildren and short maternal stature < 150 cm (OR = 6.94; 95 % CI 2.34-20.6). Excess weight/obesity in LBW children was independently associated with overweight/obesity of the mother (OR = 2.40; 95% CI 1.44-4.01), and the male gender (OR = 1.77; 95% CI 1.06-2.95). A fifth of schoolchildren with low birth weight were overweight, which was associated with current maternal nutritional status and the male gender and stunting was associated with maternal stature.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Criança , Adolescente , Recém-Nascido de Baixo Peso , Sobrepeso/epidemiologia , Obesidade Infantil/epidemiologia , Transtornos do Crescimento/epidemiologia , Estatura , Índice de Massa Corporal , Estado Nutricional , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Mães/estatística & dados numéricos
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(3): 691-700, Mar. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-890543

RESUMO

Resumo O objetivo do estudo foi verificar a presença e a associação entre diagnósticos prováveis de transtornos mentais em gestantes da atenção básica e condições dos recém-nascidos. Estudo longitudinal com gestantes (18 a 39 anos), no segundo e terceiro trimestres da gravidez, assistidas na atenção básica da região Metropolitana de São Paulo (fevereiro a agosto/2014). Foram aplicados: questionário sociodemográfico, instrumento para Avaliação de Transtornos Mentais na Atenção Primária e entrevista sobre informações e percepção do comportamento do recém-nascido. Das 300 gestantes entrevistadas, 76 apresentaram diagnóstico provável de transtorno mental, sendo que 46 apresentavam sintomas de depressão/distimia e 58, ansiedade/pânico. Observou-se baixo peso ao nascer e prematuridade em 14 e 19 dos recém-nascidos, respectivamente, e não foi verificada associação com diagnósticos prováveis de transtorno mental; a presença destes associou-se com a percepção materna de alterações no comportamento do recém-nascido. Gestantes em acompanhamento de pré-natal de baixo risco apresentam frequência relevante de transtornos mentais, logo, a identificação dessas alterações na gestação pode colaborar para melhor compreensão da dinâmica do binômio mãe-filho e na qualidade na assistência à família.


Abstract This study aimed to determine the presence and association of possible mental disorders diagnoses in primary care pregnant women and newborns' conditions. This is a longitudinal study with pregnant women (18-39 years), in the second and third trimesters of pregnancy, attended at primary care facilities in the metropolitan region of São Paulo (February to August/2014). The following tools were used: sociodemographic questionnaire; Mental Disorders in Primary Care Assessment tool; and an interview with information and mother´s perception of the behavior of newborns. Of the 300 pregnant women interviewed, 76 had possible diagnosis of mental disorders, 46 women had depression/dysthymia and 58 anxiety/panic symptoms. Low birth weight and prematurity was observed in 14 and 19 newborns, respectively, and there was no association with the probable diagnosis of mental disorders; the possible presence of mental disorders was associated with the mother's perception of newborns behavior. Pregnant women attended at low risk prenatal care showed relevant frequency of mental disorders; thus, the identification of these changes during pregnancy can also contribute to a better understanding of the mother-and-child dynamics and in the quality of family care.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Ansiedade/epidemiologia , Complicações na Gravidez/psicologia , Depressão/epidemiologia , Transtornos Mentais/epidemiologia , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Cuidado Pré-Natal , Atenção Primária à Saúde , Brasil/epidemiologia , Recém-Nascido de Baixo Peso , Recém-Nascido Prematuro , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Estudos Longitudinais
5.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 62(4): 347-352, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-787774

RESUMO

Summary Objective: To describe the values of non-HDL cholesterol (NHDL-c) and the frequency of a family history of early cardiovascular disease (family HCVD) in healthy prepubescent children. Analyze the association between NHDL-c and family HCVD, and possible associations with other risk factors for cardiovascular disease (CVD). Method: Cross-sectional study including 269 prepubescent (aged 6-10 years) schoolchildren with a normal body mass index (+1SD<BMI>-2SD). Data collected: Family HCVD; weight and height, waist circumference and systemic blood pressure; lipid profile (total cholesterol TC, HDL-c, triglycerides and LDL-c), NHDL-c calculation (CT-HDL-c, cut-off = 145 mg/dL) and insulin resistance (HOMA-IR). Results: High levels were found for NHDL-c in 10 (3.7%) of these schoolchildren, and family early HCVD was found in 46 (17.1%) of them. There was a weak association between family HCVD and NHDL-c (Cramer’s-V-test = 0.120; p=0.050). Among the children with NHDL-c≥145 mg/dL, 4 (40%) have family HCVD. The presence of family HCVD was not associated with the variables being studied. The variables independently associated with NHDL-c ≥ 145 mg/dL were: HOMA-IR (OR=1.7; 95CI 1.1-2.6) and diastolic blood pressure (OR=1.1; 95CI 1.02-1.2). Conclusion: NHDL-c values were associated with blood pressure and insulin resistance. Family HCVD was not associated with other classic risk factors for CVD, even though the frequency found was five times higher than that of high NHDL-c.


Resumo Objetivos: descrever os valores do colesterol não HDL (NHDL-c) e a frequência de história cardiovascular familiar precoce (HDCV familiar) em crianças eutróficas e pré-púberes. Analisar a associação entre o NHDL-c e o HDCV familiar e possíveis associações com outros fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV). Método: estudo transversal com 269 escolares (6-10 anos) pré-púberes e com índice de massa corporal normal (+1DP<IMC>-2DP). Dados coletados: HDCV familiar; peso e estatura, circunferência abdominal e pressão arterial sistêmica; perfil lipídico (colesterol total – CT, HDL-c, triglicérides e LDL-c), cálculo do NHDL-c (CT-HDL-c, ponto de corte 145 mg/dL) e resistência à insulina (HOMA-IR). Resultados: observaram-se valores elevados de NHDL-c em 10 (3,7%) e presença de HDCV familiar precoce em 46 (17,1%) crianças. Houve fraca associação entre HDCV familiar e NHDL-c (Cramer’s-V-test = 0,120; p=0,050). Entre as crianças com NHDL-c ≥145 mg/dL, quatro (40%) tinham HDCV familiar. A presença de HDCV familiar não se associou com as variáveis estudadas. As variáveis que se associaram de forma independente com o NHDL-c ≥145 mg/dL foram HOMA-IR (OR=1,7; IC95% 1,1-2,6) e pressão arterial diastólica (OR=1,1; IC95% 1,02-1,2). Conclusão: os valores de NHDL-c se associaram com pressão arterial e resistência insulínica. HDCV familiar não se associou com outros fatores de risco clássicos para DCV, embora a frequência encontrada tenha sido quase cinco vezes superior à de NHDL-c elevado.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Doenças Cardiovasculares/genética , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Dislipidemias/genética , Dislipidemias/prevenção & controle , HDL-Colesterol/genética , Doenças Cardiovasculares/sangue , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Dislipidemias/sangue , Circunferência da Cintura , HDL-Colesterol/sangue
6.
Rev. paul. pediatr ; 33(4): 387-393, Oct.-Dec. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-770139

RESUMO

Objective: To evaluate the clinical evolution and the association between nutritional status and severity of asthma in children and adolescents enrolled in Primary Health Care. Methods: A retrospective cohort study of 219 asthmatic patients (3-17 years old) enrolled in Primary Care Services (PCSs) in Embu das Artes (SP), from 2007 to 2011. Secondary data: gender, age, diagnosis of asthma severity, other atopic diseases, family history of atopy, and body mass index. To evaluate the clinical outcome of asthma, data were collected on number of asthma exacerbations, number of emergency room consultations and doses of inhaled corticosteroids at follow-up visits in the 6th and 12th months. The statistical analysis included chi-square and Kappa agreement index, with 5% set as the significance level. Results: 50.5% of patients started wheezing before the age of 2 years, 99.5% had allergic rhinitis and 65.2% had a positive family history of atopy. Regarding severity, intermittent asthma was more frequent (51.6%) and, in relation to nutritional status, 65.8% of patients had normal weight. There was no association between nutritional status and asthma severity (p=0.409). After 1 year of follow-up, 25.2% of patients showed reduction in exacerbations and emergency room consultations, and 16.2% reduced the amount of inhaled corticosteroids. Conclusions: The monitoring of asthmatic patients in Primary Care Services showed improvement in clinical outcome, with a decreased number of exacerbations, emergency room consultations and doses of inhaled corticosteroids. No association between nutritional status and asthma severity was observed in this study.


Objetivo: Avaliar a evolução clínica e a associação entre o estado nutricional e a gravidade da asma em crianças e adolescentes matriculados em Unidades Básicas de Saúde (UBS). Métodos: Estudo de coorte retrospectiva com 219 pacientes asmáticos (3-17 anos), matriculados em UBS do município de Embu das Artes (SP), de 2007 a 2011. Dados secundários: sexo, idade, diagnóstico de gravidade da asma, outras atopias, antecedentes familiares de atopia, índice de massa corporal. Para avaliar a evolução da asma foram coletados número de crises de asma, número de atendimentos de urgência e doses de corticoide inalatório no 6° e 12° mês de acompanhamento. A análise estatística incluiu testes de qui-quadrado e índice de concordância Kappa, com nível de significância de 5%. Resultados: Dos pacientes, 50,5% iniciaram a sibilância antes dos dois anos; 99,5% apresentaram rinite alérgica e 65,2% antecedente familiar para atopia positivo. Quanto à gravidade, a asma intermitente foi mais frequente (51,6%); em relação ao estado nutricional, 65,8% dos pacientes eram eutróficos. Não houve associação entre o estado nutricional e a gravidade da asma (p=0,409). Após um ano de acompanhamento, 25,2% dos pacientes reduziram as exacerbações e os atendimentos nas urgências e 16,2% reduziram a quantidade de corticoide inalatório. Conclusões: O acompanhamento dos pacientes asmáticos em UBS demonstrou melhoria da evolução com redução do número de exacerbações, dos atendimentos nas urgências e das doses de corticoide inalatório. Não houve associação entre o estado nutricional e gravidade da asma.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Asma , Atenção Primária à Saúde , Estado Nutricional , Evolução Clínica
7.
Acta paul. enferm ; 25(2): 231-237, 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-622384

RESUMO

OBJETIVO: comparar as frequências dos fatores de risco em crianças matriculadas em unidades básicas de saúde (UBS) em dois períodos (1988-1989 e 2005-2006) e analisar a associação desses fatores com desnutrição, internação e óbito. MÉTODOS:Estudo de abordagem quantitativa, tipo coorte retrospectiva com amostra probabilística (n=414) de crianças menores de um ano matriculadas em duas UBSs do Embu (SP), em 2005-2006. Variáveis independentes: alto risco e presença de fatores de risco. Desfechos: evolução ponderal desfavorável, déficit nutricional, internação, óbito. Estatística: Qui-Quadrado e Odds Ratio. RESULTADOS: em 2005-2006, verificou-se: maior frequência de intercorrências neonatais e mães adolescentes; menor freqüência de desnutrição ou óbito de irmão < 5 anos; evolução ponderal desfavorável (1,6%); deficit nutricional (2,9%); IMC > 2z (17,9%); internações (21,8%); nenhum óbito. Baixo peso ao nascer associou-se à internação (OR=4,04;IC95%:1,35-12,04). CONCLUSÕES: Baixo peso ao nascer permanece, como importante fator de risco e a proporção de sobrepeso/obesidade indica necessidade de redirecionamento das ações de saúde da criança.


OBJECTIVE:To compare the frequency of risk factors in children attending basic health units (UBS) in two periods (1988-1989 and 2005-2006) and to analyze the association of these factors with malnutrition, hospitalization and death. METHODS: A retrospective study using a quantitative approach with a random cohort sample (n = 414) of children under one year of age, enrolled in two UBS of Embu (SP) in 2005-2006. Independent variables: high risk and presence of risk factors. Outcomes: unfavorable weight gain, malnutrition, hospitalization and death. Statistics: Chi-square and Odds Ratio. RESULTS: In 2005-2006, we found: a higher frequency of neonatal complications and adolescent mothers; lower rates of malnutrition or death of a sibling <5 years; unfavorable weight gain (1.6%); nutritional deficit (2.9%); BMI > 2z (17.9%); hospitalizations (21.8%); no deaths. Low birth weight was associated with hospitalization (OR = 4.04, 95% : 1,35-12, 04). CONCLUSIONS: Low birth weight remains an important risk factor and the proportion of overweight / obesity indicates a need for redirection of child health activities.


OBJETIVO: comparar las frecuencias de los factores de riesgo en niños matriculados en unidades básicas de salud (UBS) en dos períodos (1988-1989 y 2005-2006) y analizar la asociación de esos factores con desnutrición, internamiento y óbito. MÉTODOS: Estudio de abordaje cuantitativo, tipo cohorte retrospectivo con muestra probabilística (n=414) de niños menores de un año matriculados en dos UBSs de Embu (SP), en 2005-2006. Las variables independientes: alto riesgo y presencia de factores de riesgo. Desenlace: evolución ponderal desfavorable, déficit nutricional, internamiento, óbito. Estadística: Chi-Cuadrado y Odds Ratio. RESULTADOS: en 2005-2006, se verificó: mayor frecuencia de variaciones neonatales y madres adolescentes; menor frecuencia de desnutrición u óbito de hermano < 5 años; evolución ponderal desfavorable (1,6%); déficit nutricional (2,9%); IMC > 2z (17,9%); internamientos (21,8%); ningún óbito. Bajo peso al nacer se asoció al internamiento (OR=4,04;IC95%:1,35-12,04). CONCLUSIONES: Bajo peso al nacer permanece, como un importante factor de riesgo y la proporción de sobrepeso/obesidad indica la necesidad de redireccionamiento de las acciones de salud del niño.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Saúde da Criança , Morte , Centros de Saúde , Hospitalização , Desnutrição , Atenção Primária à Saúde , Estudos de Avaliação como Assunto , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco
8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 16(11): 4465-4472, nov. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-606567

RESUMO

O objetivo foi determinar a prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares e a associação com baixo peso ao nascer e antecedentes familiares para doença cardiovascular. Estudo transversal que utilizou amostra probabilística de 929 escolares com idades de 6 a 10 anos. Variáveis: Índice de Massa Corpórea (IMC), peso ao nascer e antecedentes familiares para doença cardiovascular. Análise estatística: teste qui-quadrado (Pearson) e odds ratio como medidas de associação. 14,4 por cento e 13,3 por cento dos escolares (54,6 por cento do sexo feminino) apresentaram sobrepeso e obesidade, respectivamente. Baixo peso ao nascer foi referido em 9,4 por cento das crianças e a presença de antecedentes familiares para doença cardiovascular em 35,2 por cento. Sobrepeso ou obesidade (IMC maior ou igual a P85) associaram-se à presença de antecedentes familiares para doença cardiovascular (OR=1,66; IC95 por cento 1,23-2,23) e ao sexo masculino (OR=1,37; IC 95 por cento 1,02-1,83); não houve associação com o peso ao nascer. Os resultados indicam a necessidade de ações preventivas direcionadas às crianças com antecedentes familiares para doença cardiovascular.


The aim was to determine the prevalence of overweight and obesity in schoolchildren and the association with birth weight and family antecedents of cardiovascular disease. This cross-sectional study used a probabilistic sample of 929 schoolchildren aged 6 to 10 years. The variables were: body mass index (BMI), birth weight and family antecedents of cardiovascular disease. The statistical analysis consisted of the chi-square test (Pearson) and odds ratio, as association measurements. Of the schoolchildren (54.6 percent of which were female), 14.4 percent and 13.3 percent were overweight and obese, respectively. Low birth weight was reported among 9.4 percent and family antecedents of cardiovascular disease among 35.2 percent. Overweight or obesity (BMI e" P85) was associated with the presence of family antecedents of cardiovascular disease (OR = 1.66; 95 percent CI 1.23-2.23) and male sex (OR = 1.37; 95 percentCI 1.02-1.83); there was no association with birth weight. The results indicate the need for preventive actions for children with family antecedents of cardiovascular disease.


Assuntos
Criança , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Saúde da Família , Sobrepeso/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Recém-Nascido de Baixo Peso , Obesidade/epidemiologia , Prevalência , Saúde da População Urbana
9.
São Paulo med. j ; 126(2): 96-101, Mar. 2008. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-484516

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Iron deficiency anemia is an important public health problem in Brazil. In the municipality of Embu, a population study in 1996 found anemia prevalence of 68.5 percent among children aged one to two years. From these data, prescription of prophylactic ferrous sulfate was instituted in 1998 for children under two years old followed up within the children's healthcare program. After five years of intervention, the prevalence of anemia and associated factors were investigated among children aged 12 to 18 months to whom guidance for prophylactic ferrous sulfate use had been given. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study covering October 2003 to June 2004 at a primary healthcare unit in Embu. METHODS: A randomized sample of children aged 12 to 18 months to whom guidance for prophylactic ferrous sulfate use had been given was obtained. Hemoglobin was measured in capillary blood, using HemoCue® apparatus. Hemoglobin < 11 g/100 dl was taken to indicate anemia. RESULTS: The sample comprised 118 children and anemia was found in 41.5 percent. There was no statistically significant association between anemia presence and the variables of sex, birth weight, neonatal intercurrences, chronic diseases, breastfeeding or iron supplementation use. There was a statistically significant association (p = 0.03) between anemia presence and per capita income, such that the higher the income was, the lower the prevalence of anemia was. CONCLUSION: The prophylaxis program against iron deficiency anemia did not achieve the expected results. New strategies must be considered in the light of the magnitude of the problem.


CONTEXTO E OBJETIVO: A anemia ferropriva é um importante problema de saúde pública no Brasil. No município de Embu, estudo populacional realizado em 1996 verificou prevalência de anemia de 68,5 por cento em crianças de um a dois anos. A partir desses resultados, o uso de sulfato ferroso profilático foi introduzido em 1998 no Programa de Saúde da Criança para as crianças a partir do desmame até os dois anos de idade. Após cinco anos de intervenção, avaliou-se a prevalência de anemia e os fatores associados, em crianças de 12 a 18 meses de idade que receberam orientação para uso profilático de sulfato ferroso. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal analítico realizado no período de 10/2003 a 06/2004 em Unidade Básica de Saúde, Embu. MÉTODO: Amostra aleatória de crianças entre 12 a 18 meses que receberam orientação do uso de ferro profilático. Mensuração de hemoglobina em sangue capilar através do aparelho portátil HemoCue®. Hemoglobina < 11 g/100 dl foi considerada anemia. RESULTADOS: A amostra foi composta por 118 crianças. A prevalência de anemia foi de 41,5 por cento. Não foi observada associação estatisticamente significativa entre a anemia e as variáveis: sexo, peso ao nascer, intercorrências neonatais, doenças crônicas, internação anterior, aleitamento materno, uso de suplementação de ferro, estado nutricional. Verificou-se associação estatisticamente significante (p = 0,03) entre a presença de anemia e renda per capita, em que a maior renda associou-se a menor prevalência de anemia. CONCLUSÃO: O programa de profilaxia da anemia ferropriva não alcançou os resultados esperados. Novas estratégias devem ser consideradas frente à magnitude do problema.


Assuntos
Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Anemia Ferropriva/tratamento farmacológico , Anemia Ferropriva/epidemiologia , Compostos Ferrosos/uso terapêutico , Hematínicos/uso terapêutico , Peso ao Nascer , Estatura , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Seguimentos , Hemoglobinas/análise , Adesão à Medicação , Prevalência , Atenção Primária à Saúde , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
10.
São Paulo med. j ; 123(3): 128-133, May 2005. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-419863

RESUMO

CONTEXTO E OBJETIVO: Baixa estatura é definida como uma altura abaixo de dois desvios-padrão da média para uma determinada idade e sexo numa população de referência. O objetivo do estudo foi descrever o acompanhamento de crianças e adolescentes com baixa estatura. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo descritivo, no Ambulatório Crescer, Departamento de Pediatria, Universidade Federal de São Paulo. MÉTODOS: Foram incluídos 152 pacientes com idade de 2 a 15 anos e estatura para idade menor que o percentil 5, segundo a curva do National Center for Health Statistics (NCHS). As crianças passaram por avaliação nutricional e diversas variáveis relacionadas com altura e velocidade de crescimento foram calculadas para estabelecimento de diagnóstico etiológico. A idade óssea foi avaliada por raio-x. RESULTADOS: A maioria (63,2%) era do sexo masculino. Em 77,8%, a estatura observada encontrava-se dentro do canal familiar. Dentre os 99 pacientes com período de seguimento superior a seis meses, 17,2% apresentaram velocidade de crescimento inadequada. O diagnóstico etiológico preponderante da baixa estatura foi familiar/constitucional em 58,6% dos casos. 27 pacientes (34,2%) com velocidade adequada, apresentaram raios-X de osso alterados. Mesmo com velocidade inadequada de crescimento, em 75% dos pacientes com teste de estímulo de GH, o resultado foi normal. Próximo de 90% dos pacientes com diagnóstico de baixa estatura de origem familiar/constitucional e restrição do crescimento intra-uterino, demonstraram velocidade de crescimento adequada. A etiologia genética caracterizou significantemente, pacientes com velocidade inadequada de crescimento. CONCLUSÃO: A velocidade de crescimento deve fazer parte da investigação e do acompanhamento da baixa estatura, porém, sua utilização e validade deveriam fazer parte da análise de uma visão global de cada paciente.


Assuntos
Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Humanos , Masculino , Feminino , Determinação da Idade pelo Esqueleto , Transtornos do Crescimento/etiologia , Estado Nutricional , Seguimentos , Transtornos do Crescimento/diagnóstico , Equipe de Assistência ao Paciente
11.
Cad. saúde pública ; 19(2): 421-428, mar.-abr. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-337347

RESUMO

O presente trabalho teve como objetivo descrever o perfil nutricional de crianças residentes no Município de Embu, São Paulo, Brasil, em 1996-1997, visando a identificar segmentos populacionais mais vulneráveis que demandassem atuaçäo específica dos serviços de saúde. A amostra consistiu em 320 crianças de zero a cinco anos, distribuídas em quatro estratos de condições de vida. Considerou-se os índices expressos em z escores: P/I, E/I e P/E, para avaliaçäo antropométrica e a curva NCHS como referência. Em todos os estratos e em todas as faixas de idade, o índice E/I foi o mais freqüentemente comprometido e o P/E apresentou menores freqüências de déficits. Näo se observaram diferenças estatisticamente significantes entre os quatro estratos e entre as faixas de idade. As crianças nascidas com baixo peso apresentaram maiores prevalências de déficits, considerando-se todos os índices. As freqüências de déficits para o município foram: P/I < 2z: 2,9 por cento, E/I < 2z: 7,1 por cento e P/E < 2z : 0,2 por cento. O déficit estatural pode servir como alerta, considerando que perdas ao longo dos anos têm reflexos no futuro


Assuntos
Pré-Escolar , Distúrbios Nutricionais , Lactente , Prevalência
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