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1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 62(7): 635-640, Oct. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-829521

RESUMO

Summary Introduction: Digital palpation and manometry are methods that can provide information regarding maximum voluntary contraction (MVC) and endurance of the pelvic floor muscles (PFM), and a strong correlation between these variables can be expected. Objective: To investigate the correlation between MVC and endurance, measured by digital palpation and manometry. Method: Forty-two women, with mean age of 58.1 years (±10.2), and predominant symptoms of stress urinary incontinence (SUI), were included. Examination was firstly conducted by digital palpation and subsequently using a Peritron manometer. MVC was measured using a 0-5 score, based on the Oxford Grading Scale. Endurance was assessed based on the PERFECT scheme. Results: We found a significant positive correlation between the MVC measured by digital palpation and the peak manometric pressure (r=0.579, p<0.001), and between the measurements of the endurance by Peritron manometer and the PERFECT assessment scheme (r=0.559, P<0.001). Conclusion: Our results revealed a positive and significant correlation between the capacity and maintenance of PFM contraction using digital and manometer evaluations in women with predominant symptoms of SUI.


Resumo Introdução: a palpação digital e a manometria são métodos capazes de fornecer informações sobre contração voluntária máxima (CVM) e endurance da musculatura do assoalho pélvico (MAP), e pode-se esperar uma forte correlação entre essas variáveis. Objetivo: investigar a correlação entre CVM e endurance, avaliados por palpação digital e manometria. Método: incluíram-se 42 mulheres, com idade média de 58,1 anos (±10,2) e sintomas predominantes de incontinência urinária de esforço (IUE). Realizou-se primeiramente o exame digital, seguido pela manometria (Peritron®). Mensuraram-se a CVM de acordo com a escala de Oxford (0-5 pontos) e o endurance pelo esquema PERFECT. Resultados: encontrou-se correlação positiva entre CVM mensurada por palpação digital e pressão manométrica de pico (r=0,579; p<0,001), e entre as medições do endurance avaliado pelo Peritron e o esquema PERFECT (r=0,559; p<0,001). Conclusão: os resultados revelaram correlação positiva e significativa entre a capacidade e a manutenção de contração dos MAP por meio das avaliações digital e manométrica em mulheres com IUE.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Palpação/métodos , Incontinência Urinária por Estresse/fisiopatologia , Diafragma da Pelve/fisiopatologia , Diafragma da Pelve/inervação , Manometria/métodos , Contração Muscular/fisiologia , Resistência Física/fisiologia , Pressão , Valores de Referência , Vagina/fisiologia , Pessoa de Meia-Idade
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 34(11): 505-510, nov. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-660889

RESUMO

OBJETIVO: Verificar o efeito da adição do biofeedback (BF) ao treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) para o tratamento da incontinência urinária de esforço (IUE). MÉTODOS: Estudo piloto prospectivo, randomizado e controlado, com mulheres com IUE sem deficiência esfincteriana detectada ao estudo urodinâmico e que realizavam a correta contração dos MAP. Foram excluídas mulheres com doenças neuromusculares e com prolapso genital graus III e IV. Foram randomizadas 40 mulheres em Grupo Controle e Grupo BF. O protocolo de TMAP com equipamento de BF foi constituído de três séries de dez contrações lentas (tônicas), com tempo de manutenção de seis a oito segundos em cada contração, seguido de um período de repouso de mesmo valor. Após cada contração sustentada, eram realizadas de três a quatro contrações rápidas (fásicas) em decúbito dorsal e ortostatismo, duas vezes na semana, totalizando 12 sessões. Avaliou-se o efeito da adição do BF ao TMAP na qualidade de vida pelo King's Health Questionnaire (KHQ), nos sintomas urinários pelo diário miccional e na função dos músculos do assoalho pélvico (MAP) pela palpação digital. A avaliação foi realizada inicialmente e após as 12 sessões de tratamento. O resultado foi descrito em médias e desvios padrão. Para análise de homogeneidade e verificação das diferenças entre os grupos utilizou-se o teste de Mann-Whitney, e para diferenças entre os momentos de observação, o teste de Wilcoxon, com nível de significância de 0,05. RESULTADOS: Diminuição significativa nos escores dos domínios avaliados pelo KHQ na comparação entre os grupos, exceto para o domínio saúde geral (Grupo BF 32,8±26,9 versus Grupo Controle 48,4±29,5; p<0,13). Em concordância, observou-se melhora da função dos MAP após o tratamento no grupo BF, na power (4,3±0,8; p=0,001), endurance (6,0±2,2; p<0,001) e fast (9,3±1,9; p=0,001). Quando comparados os grupos, o Grupo BF destacou-se positivamente em relação ao power (Grupo BF 4,3±0,8 versus Grupo Controle 2,5±0,9; p<0,001), endurance (Grupo BF 6,0±2,2 versus Grupo Controle 2,7±1,9; p<0,001) e fast (Grupo BF 9,3±1,9 versus Grupo Controle 4,6±3,2; p<0,001). Redução da frequência urinária noturna (1,2±1,2 versus 0,7±0,9; p=0,02) e da perda de urina nos esforços (1,5±1,4 versus 0,6±0,8; p=0,001) foi observada no Grupo BF. CONCLUSÃO: A adição do BF ao TMAP para o tratamento da IUE, aplicado de acordo com o protocolo descrito, contribui para melhora da função dos MAP, redução dos sintomas urinários e melhora da qualidade de vida.


PURPOSE: To investigate the effect of adding biofeedback (BF) to the training of pelvic floor muscles (PFMT) for the treatment of stress urinary incontinence (SUI). METHODS: A prospective pilot study, randomized and controlled with women with SUI without sphincter deficiency, detected by urodynamic study and who performed the correct PFM contraction. Women with neuromuscular disorders and grade III and IV genital prolapse were excluded. Forty women were randomized into a Control Group and BF Group. The PFMT protocol with BF equipment consisted of three sets of ten slow contractions (tonic), with a holding time of six to eight seconds at each contraction followed by a rest period of equal duration. After each sustained contraction, they performed three to four fast contractions (phasic) in the supine and standing position twice a week, for a total of 12 sessions. We evaluated the effect of adding BF to PFMT on quality of life using King's Health Questionnaire (KHQ) regarding urinary symptoms based on a voiding diary and regarding the function of pelvic floor muscles by digital palpation. The evaluation was performed initially and after 12 treatment sessions. Data are reported as mean and standard deviation. The Mann-Whitney test was used for the analysis of homogeneity and to determine differences between groups, and the Wilcoxon test was used to determine possible differences between the times of observation, with the level of significance set at 0.05. RESULTS: A significant decrease in the scores of the domains assessed by the KHQ was observed in the comparison between groups, except for the general health domain (BF Group: 32.8±26.9 versus Control Group: 48.4±29.5, p<0.13). Accordingly, there was improvement in PFM function after treatment in the BF Group, regarding power (4.3±0.8, p= 0.001), endurance (6.0±2.2, p<0.001) and fast (9.3±1.9, p=0.001). When comparing the groups, the BF Group showed a positive result regarding power (BF Group 4.3±0.8 versus Control Group 2.5±0.9, p<0.001), endurance (6.0±2.2 BF Group versus Control Group 2.7±1.9, p<0.001) and fast (BF Group 9.3±1.9 versus Control Group 4.6 ± 3.2, p<0.001). Reduction of nocturnal urinary frequency (1.2±1.2 versus 0.7±0.9, p=0.02) and of effort urine loss (1.5±1.4 versus 0.6±0.8, p=0.001) was observed in the BF Group. CONCLUSION: The addition of BF to the PFMT for the treatment of SUI, applied according to the protocol described, improved PFM function, reduced urinary symptoms, and improved of the quality of life.


Assuntos
Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Biorretroalimentação Psicológica , Diafragma da Pelve , Incontinência Urinária por Estresse/terapia , Projetos Piloto , Estudos Prospectivos
3.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 58(2): 155-159, mar.-abr. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-625052

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o impacto do treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) na qualidade de vida (QV) em mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). MÉTODOS: Ensaio clínico prospectivo com 36 mulheres com diagnóstico médico de IUE conrmado no estudo urodinâmico. Não foram incluídas mulheres com doenças neuromusculares, com uso de reposição hormonal e com prolapso grau III e IV. O protocolo de exercícios para os músculos do assoalho pélvico foi constituído de contrações lentas (bras tônicas), seguidas de contrações rápidas (bras fásicas), realizadas nas posições de decúbito dorsal, sentada e ortostática, três vezes na semana, por um período de três meses. Avaliou-se o impacto do TMAP na QV por meio do King's Health Questionnaire (KHQ), diário miccional e palpação digital para avaliar a função dos músculos do assoalho pélvico, durante a avaliação inicial e após os três meses de tratamento. O resultado foi descrito em médias e desvios-padrões. Utilizou-se o teste de Wilcoxon para comparação dos escores referentes ao KHQ para amostras pareadas, e adotou-se como nível de signicância o valor de 0,05. RESULTADOS: Observou-se diminuição signicativa das médias dos escores dos domínios avaliados pelos KHQ. Esses domínios consistem na percepção da saúde, impacto da incontinência, limitações das atividades diárias, limitações físicas, limitações sociais, relações pessoais, emoções, sono/disposição e também medidas de gravidade. Em concordância com esses resultados, foram observados diminuição signicativa na frequência urinária noturna e na perda urinária, bem como aumento signicativo na força e endurance muscular. CONCLUSÃO: O treinamento muscular do assoalho pélvico proporcionou melhora signicativa na QV de mulheres com IUE.


OBJECTIVE: To evaluate the impact of pelvic floor muscle (PFM) training on the quality of life (QOL) in women with stress urinary incontinence (SUI). METHODS: Prospective clinical trial with 36 women with a diagnosis of SUI confirmed by urodynamic study. Women with neuromuscular diseases, using hormone replacement therapy, and with prolapse stage III and IV were not included. The exercise protocol for the PFM consisted of slow contractions (tonic fibers), followed by rapid contractions (phasic fibers) practiced in the supine, sitting, and standing positions, three times a week for a period of three months. We evaluated the impact of PFM on QOL using the King's Health Questionnaire (KHQ), a voiding diary, and digital palpation to assess the function of the PFMs during the initial evaluation and after three months of treatment. The result was described as means and standard deviations. We used the Wilcoxon test for comparison of the KHQ scores for paired samples, and the significance level was set at 0.05. RESULTS: There was a significant decrease in the mean scores of the domains assessed by the KHQ regarding the perception of health, impact of the incontinence, limitations of daily activities, physical limitations, social limitations, personal relationships, emotions, sleep/disposition, and measures of severity. In agreement with these results, significant decrease in nocturnal urinary frequency and urinary incontinence, as well as significant increase in muscle strength and endurance were observed. CONCLUSION: PFM training resulted in significant improvement in the QOL of women with SUI.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Terapia por Exercício/métodos , Contração Muscular/fisiologia , Qualidade de Vida/psicologia , Incontinência Urinária por Estresse/psicologia , Estudos Prospectivos , Inquéritos e Questionários , Resultado do Tratamento
4.
São Paulo med. j ; 130(1): 5-9, 2012. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-614933

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Previous studies have shown that women with pelvic floor dysfunctions present decreased cross-sectional area (CSA) of the levator ani muscle. One way to assess the effects of training programs is to measure the CSA of the muscle, using ultrasonography. The aim here was to evaluate the efficacy of pelvic floor muscle training and hypopressive exercises for increasing the CSA of the levator ani muscle in women with pelvic organ prolapse. DESIGN AND SETTING: Prospective randomized controlled trial at the Urogynecology outpatient clinic of Universidade Federal de São Paulo. METHODS: Fifty-eight women with stage II pelvic organ prolapse were divided into three groups for physiotherapy: a pelvic floor muscle training group (GI); a hypopressive exercise group (GII); and a control group (GIII). The patients underwent transperineal ultrasonographic evaluation using a transducer of frequency 4-9 MHz. The (CSA) of the levator ani muscle was measured before physiotherapy and after 12 weeks of treatment. RESULTS: The groups were homogeneous regarding age, number of pregnancies, number of vaginal deliveries, body mass index and hormonal status. Statistically significant differences in CSA were found in GI and GII from before to after the treatment (P < 0.001), but not in relation to GIII (P = 0.816). CONCLUSIONS: The CSA of the levator ani muscle increased significantly with physiotherapy among the women with pelvic organ prolapse. Pelvic floor muscle training and hypopressive exercises produced similar improvements in the CSA of the levator ani muscle.


CONTEXTO E OBJETIVO: Estudos anteriores mostraram que mulheres com disfunção do assoalho pélvico possuem diminuição da área de secção transversal (AST) do músculo levantador do ânus. Uma forma de avaliar os efeitos de um programa de treinamento é mensurar a AST do músculo por ultrassonografia. O objetivo foi avaliar a eficácia do treinamento da musculatura do assoalho pélvico e de exercícios hipopressivos no aumento da AST do músculo levantador do ânus em mulheres com prolapso de órgãos pélvicos. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo prospectivo, randomizado e controlado realizado no Ambulatório de Uroginecologia da Universidade Federal de São Paulo. MÉTODOS: Cinquenta e oito mulheres com prolapso de órgãos pélvicos estádio II foram divididas em três grupos para tratamento fisioterapêutico: (GI) grupo de treinamento dos músculos do assoalho pélvico, (GII) grupo de exercícios hipopressivos e (GIII) grupo controle. As pacientes se submeteram a avaliação ultrassonográfica transperineal com transdutor de frequência 4-9 MHz. Foi mensurada a AST do músculo levantador do ânus antes e após 12 semanas de tratamento fisioterapêutico. RESULTADOS: Os grupos foram homogêneos no que se refere a idade, número de gestações, número de partos vaginais, índice de massa corpórea e estado hormonal. Diferença significante foi observada na AST de GI e GII antes e após o tratamento (P < 0,001) e isso não ocorreu com o GIII (P = 0,816). CONCLUSÕES: A AST do músculo levantador do ânus aumentou significativamente com tratamento fisioterapêutico em mulheres com prolapso de órgãos pélvicos. Treinamento dos músculos do assoalho pélvico e exercícios hipopressivos são semelhantes no que se refere ao aumento da AST do músculo levantador do ânus.


Assuntos
Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Terapia por Exercício/métodos , Contração Muscular/fisiologia , Músculo Esquelético/fisiologia , Diafragma da Pelve/fisiologia , Prolapso de Órgão Pélvico/terapia , Métodos Epidemiológicos , Diafragma da Pelve
5.
Fisioter. Bras ; 12(6): 463-466, Nov.-Dez.2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-785446

RESUMO

Apesar de a cinesioterapia para o assoalho pélvico fazer parte dopadrão áureo para o tratamento das disfunções do assoalho pélvico,um terço das mulheres apresenta dificuldade de identificação daquelamusculatura o que tolhe o início do tratamento. A ginásticahipopressiva é técnica recente que promete contração reflexa damusculatura do assoalho pélvico, mas é parca a evidência a este respeito.Métodos: Organização da evidência, especialmente por examesde imagem e eletromiografia, publicada até o momento. Resultados:A ginástica hipopressiva provoca momento cranial das vísceras, oque pode ser observado por ultrassonografia, ressonância magnéticae observação direta via espéculo. A eletromiografia durante a manobrasugere ativação reflexa da musculatura do assoalho pélvico.Conclusão: A ginástica hipopressiva age no assoalho pélvico, e podeser utilizada como técnica adjuvante para o despertar proprioceptivoda musculatura local...


Although pelvic floor kinesiotherapy is, today, part of the goldstandard for the treatment of pelvic floor dysfunction, one-thirdof women have local proprioceptive difficulty, what hinders theinitiation of treatment. The hipopressive gymnastic is a new techniquethat promises reflex contraction of the pelvic floor muscles,but the evidence is sparse. Methods: Organizing the evidence, especiallyfor imaging and electromyography, published so far. Results:Hipopressive gymnastics causes cranial momentum of the pelvicorgans, which can be seen by ultrasound, magnetic resonance anddirect observation by speculum. Electromyography suggests reflexactivation of the pelvic floor muscles. Conclusion: Hipopressivegymnastics acts on the pelvic floor, and can be used as an adjuvanttechnique for the proprioceptive awakening of pelvic floor muscle...


Assuntos
Humanos , Diafragma da Pelve , Especialidade de Fisioterapia , Propriocepção
6.
Fisioter. Bras ; 12(5): 365-369, set.-out. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-785331

RESUMO

Introdução: Está amplamente descrito na literatura que as mulheres com e sem disfunção do assoalho pélvico apresentam grande dificuldade em realizar a contração adequada dos músculos perineais.A Ginástica Hipopressiva poderia facilitar o entendimento da correta contração uma vez que supostamente promove contração reflexa dos músculos do assoalho pélvico (MAP) durante sua realização.Objetivo: Avaliar a função dos MAP antes e após protocolo de exercícios hipopressivos para melhora da propriocepção perineal em mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). Métodos:Foram incluídas 14 mulheres com IUE que se submeteram a protocolo de três sessões individuais, com conteúdo padronizado,que incluiu o aprendizado dos exercícios hipopressivos em etapas.Após este período de aprendizado, as pacientes se submeteram a12 semanas de exercícios domiciliares, com sessões mensais com o fisioterapeuta. A cada sessão, as pacientes apresentavam diário de exercícios preenchido para mensuração da aderência ao tratamento.A função dos MAP foi mensurada antes e após o tratamento por meio de palpação bidigital, utilizando-se a escada de Oxford, o endurance muscular e o número de contrações rápidas. Resultados:Houve melhora em todos os parâmetros de função muscular avaliados:Oxford (p = 0,0005); endurance (p = 0,0001) e número de contrações rápidas (p < 0,0001). Conclusão: Houve aumento da função muscular do assoalho pélvico após prática de exercícios hipopressivos para melhora da propriocepção perineal.


Introduction: It is widely reported in the literature that womenwith and without pelvic floor dysfunction have great difficulty inperforming adequate contraction of the perineal muscles. Hypopressive Gymnastics could facilitate the correct understanding ofcontraction since that supposedly promotes reflex contraction of thepelvic floor muscles (PFM) during its implementation. Objective: Toevaluate the function of PFM before and after hypopressive exercise protocol to improve perineal proprioception in women with stress urinary incontinence (SUI). Methods: Were included 14 women with SUI who underwent a protocol of 3 individual sessions with standardized content, which included learning of the hypopressive exercises in stages. After this learning period, patients underwent12 weeks of home exercise, with monthly sessions with the physiotherapist.At each session, the patients presented daily exercisesjournal to measure adherence. The role of PFM was measuredbefore and after treatment by bidigital palpation, using the Oxfordscale, muscular endurance and the number of rapid contractions. Results: Was observed improvement in all evaluated parameters of muscle function: Oxford (p = 0.0005), endurance (p = 0.0001)and number of rapid contractions (p < 0.0001). Conclusion: Wasobserved increased pelvic floor muscle function after hypopressive exercise for improving perineal proprioception.


Assuntos
Humanos , Propriocepção , Incontinência Urinária por Estresse
7.
Femina ; 39(8): 387-393, ago. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-613330

RESUMO

O câncer de colo uterino se apresenta como a segunda neoplasia maligna mais comum entre as mulheres no mundo. Seu tratamento consiste principalmente por histerectomia radical e dissecção dos linfonodos pélvicos, associada à quimioterapia e radioterapia nos estágios mais avançados da doença. Em consequência deste tratamento, podem aparecer as disfunções dos músculos do assoalho pélvico, principalmente por lesão nervosa. Contudo, objetivou-se, nesta revisão, identificar as disfunções do assoalho pélvico após o tratamento do câncer de colo uterino. Realizou-se revisão bibliográfica de estudos publicados de 2000 a 2010 nas bases de dados Medline, PubMed, PEDro, SciELO e Lilacs. Observou-se que sintomas urinários, intestinais e sexuais estão presentes após o tratamento do câncer de colo uterino. Dentre os sintomas urinários, estão presentes a incontinência urinária de esforço, a incontinência urinária mista, sintomas relacionados à hiperatividade da bexiga, ocorrendo a urgeincontinência, o aumento da frequência urinária, a noctúria e a urgência miccional. No que tange aos sintomas sexuais, pode-se observar que dispareunia, vaginismo, diminuição e/ou falta da lubrificação vaginal, excitação e orgasmo também ocorrem após o tratamento do câncer de colo uterino. Como sintomas intestinais, ocorreram a diarreia, a constipação e a incontinência anal. A fisioterapia sabidamente trata essas disfunções, fora do contexto do câncer de colo uterino, com elevadas taxas de sucesso e, por isso, o fisioterapeuta poderia auxiliar na reabilitação após o tratamento do câncer de colo uterino, se fosse inserido na equipe. Assim, torna-se cada vez mais importante a inclusão deste profissional nas equipes multidisciplinares


The cervical cancer appears as the second most common neoplasm malignancy among women worldwide. Its treatment consists mainly on radical hysterectomy and pelvic lymph node dissection, associated with chemotherapy and radiotherapy in advanced stages of the disease. As a result of this treatment, dysfunctions of the pelvic floor muscles, mainly for nerve injury, may appear. However, the purpose was to identify the pelvic floor dysfunctions after treatment of cervical cancer. We conducted a literature review of studies published from 2000 to 2010 in Medline, PubMed, PEDro, SciELO, and Lilacs. It was observed that urinary, bowel, and sexual symptoms are present after treatment of the cervical cancer. Among the urinary symptoms, the following are present: stress urinary incontinence, mixed urinary incontinence, symptoms of overactive bladder, urge-incontinence, increased urinary frequency, nocturia, and urgency. With respect to sexual symptoms, dyspareunia, vaginismus, reduced and/or lack of vaginal lubrication, arousal and orgasm also occur after treatment of cervical cancer. As intestinal symptoms, there were diarrhea, constipation, and anal incontinence. Physical therapy successfully treats these disorders, outside the context of the cervical cancer, with high success rates, and, therefore, the therapist could help in the rehabilitation after treatment of the cervical cancer, if he/she was inserted in the team. Thus, it becomes increasingly important to include this professional in multidisciplinary teams


Assuntos
Humanos , Feminino , Disfunções Sexuais Fisiológicas/etiologia , Disfunções Sexuais Fisiológicas/reabilitação , Distúrbios do Assoalho Pélvico/etiologia , Distúrbios do Assoalho Pélvico/reabilitação , Neoplasias do Colo do Útero/complicações , Modalidades de Fisioterapia , Prolapso de Órgão Pélvico/etiologia , Prolapso de Órgão Pélvico/reabilitação , Terapia por Exercício/métodos , Diafragma da Pelve/fisiopatologia , Incontinência Fecal/etiologia , Incontinência Urinária/etiologia
8.
Fisioter. Bras ; 12(3): 178-182, Maio-Jun.2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-780322

RESUMO

Prolapso genital é defi nido como deslocamento dasvísceras pélvicas em sentido caudal. Trata-se de afecção comum,especialmente em mulheres menopausadas e, não obstante, podeestar associado à incontinência urinária de esforço (IUE). Estudosmostram que mulheres com prolapso genital possuem funçãomuscular do assoalho pélvico diminuída. Objetivo: Verifi car se hádiferença entre a função dos músculos do assoalho pélvico (MAP)de mulheres incontinentes com ou sem prolapso genital. Métodos:Participaram dessa pesquisa 24 voluntárias divididas em dois grupos,a saber: Grupo I composto por 12 mulheres com IUE associada aoprolapso genital; e Grupo II, composto por 12 mulheres com IUEe sem prolapso genital associado. Avaliou-se a função dos MAP pormeio de palpação bidigital, utilizando-se as escalas de AvaliaçãoFuncional do Assoalho Pélvico (AFA) e Oxford, teste de tempomáximo de contração (endurance) e exame com perineômetro. Paraa análise estatística, utilizou-se o test t de Student, para comparar asmédias obtidas e o nível de signifi cância. Resultados: as mulheres comprolapso genital associado apresentaram menor AFA (p = 0,043),Oxford (p = 0,043) e tempo de sustentação da contração mensuradopelo perineômetro (p = 0,044). Conclusão: mulheres incontinentescom prolapso genital apresentam menor função muscular e menortempo de sustentação da contração...


Pelvic organ prolapse is defi ned as pelvic viscera displacementin caudal direction. In menopausal women is particularlycommon and it can be associated with stress urinary incontinence(SIU). Studies show that in women with pelvic organ prolapse,the pelvic fl oor muscle (PFM) function loses strength. Aim: Toverify if there is any diff erence between the function of the pelvicfl oor muscles (PFM) of incontinent women with or without pelvicorgan prolapse. Methods: Twenty four patients were divided intotwo groups: Group I with 12 women with SUI and Group II, with12 women with SUI associated with pelvic organ prolapse. Th efunction of PFM was evaluated using bidigital palpation, measuredby Functional Pelvic Floor Evaluation (AFA) and Oxford scales,maximum time of contraction test (endurance) and perineometerexam. Regarding the statistical analysis, the student test t was usedto compare the means and signifi cance level. Results: Women withpelvic organ prolapse associated showed lower AFA (p = 0,043),Oxford (p = 0,043) and holding contraction time measured byperineometer (p = 0,044). Conclusion: Incontinent women withpelvic organ prolapse showed lower PFM function and decrease ofmuscular endurance...


Assuntos
Humanos , Diafragma da Pelve , Prolapso de Órgão Pélvico , Incontinência Urinária por Estresse
9.
Femina ; 38(2)fev. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-545684

RESUMO

O prolapso genital é condição comum e importante indicação de cirurgia ginecológica nos dias atuais. A quantificação do prolapso é realizada por meio do POP-Q, uma classificação internacionalmente reconhecida e preconizada pela Sociedade Internacional de Continência (ICS). O suporte dos órgãos pélvicos se dá por um sistema de suspensão, constituído de ligamentos, e outro de sustentação, constituído por fáscias e músculos, especialmente o levantador do ânus, que deve estar íntegro para que possa manter perfeito suporte dos órgãos e o hiato genital fechado. A fraqueza ou defeitos nesse músculo podem levar ao aparecimento de prolapso genital. O tratamento conservador tem ganhado espaço, especialmente em estágios menos avançados do prolapso. Consiste em mudanças nos hábitos de vida diária, tais como redução de peso, diminuição das atividades que aumentam a pressão abdominal, tratamento da constipação intestinal, e intervenções físicas, como o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico. Este estudo constitui um levantamento das evidências científicas acerca do tratamento conservador do prolapso genital, visando proporcionar uma visão mais atual do problema


The pelvic organ prolapse is a common condition and the main cause of gynecologic surgery nowadays. The quantification of genital prolapse is performed by means of POP-Q, an international classification recognized and indicated by the International Continence Society (ICS). The support of the pelvic organs relies on a suspension system, made of ligaments, and a sustentation system, made of fascies or muscles, especially the levator ani, that should be intact in order to give a perfect support for the organs and for close genital gap. The weakness or damages in this muscle can cause genital prolapse. The nonsurgical treatment has been used more frequently, especially in early stages of the prolapse. It consists of changing daily habits, such as reducing weight, decreasing activities that raise abdominal pressure, treating intestinal constipation, and other physical interventions, such as the strengthening of the pelvic floor musculature. This study is a bibliographic evidence-based research about the conservative treatment of the genital prolapse


Assuntos
Feminino , Educação de Pacientes como Assunto , Prolapso Uterino/cirurgia , Prolapso Uterino/patologia , Prolapso Uterino/terapia , Diafragma da Pelve/cirurgia , Diafragma da Pelve/fisiopatologia , Terapia por Exercício/métodos , Redução de Peso , Qualidade de Vida
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