Underwater endoscopic mucosal resection of serrated adenomas

OBJECTIVES: Serrated polyps, which are considered to be precursors of colorectal carcinoma, include hyperplastic polyps, sessile serrated adenomas and traditional serrated adenomas. With the exception of hyperplastic polyps, all of these lesions must be removed. This study sought to examine whether underwater endoscopic mucosal resection is a safe and effective technique for treating serrated polyps. METHODS: Cases in which patients were submitted for underwater endoscopic mucosal resection and histologically diagnosed with sessile serrated adenoma were prospectively registered. RESULTS: The median patient age was 54.5 years (range, 48 to 72 years), and the patients included 4 men (28.5%) and 10 women (71.5%). One lesion (6.2%), 10 lesions (62.5%), 1 lesion (6.2%), 3 lesions (18.8%) and 1 lesion (6.2%) were found in the cecum, the ascending colon, the hepatic flexure, the transverse colon and the descending colon, respectively. The median lesion size was 20 mm (range, 10 to 35 mm). Eight lesions (50%) were removed en bloc, and the remaining eight lesions (50%) were removed using a piecemeal technique. None of the cases were complicated by perforation or delayed bleeding. CONCLUSION: Underwater resection could be a feasible, safe and effective alternative for the resection of sessile serrated adenomas.

Terapêutica endoscópica da pancreatite crônica / Endoscopic therapy of chronic pancreatitis

O mecanismo mais aceito da dor na pancreatite crônica é o aumento da pressäo do ducto pancreático secundário à obstruçäo por estenoses, cálculos intraductais e/ou por compressäo de pseudocistos. Dentre outros mecanismos citam-se a presença de hipertensäo intersticial, isquemia e neurite associada a pancreatite. O objetivo da drenagem pancreática é diminuir a pressäo intraductal, facilitando o fluxo do suco pancreático e permitindo a melhora da dor. A abordagem endoscópica no tratamento da pancreatite crônica vem-se difundindo por ser mais fácil, menos invasiva e com menores custos. No presente estudo, foram tratados 19 pacientes com pancreatite crônica; em 89,5 por cento deles conseguiu-se a remissäo da dor. Os procedimentos de drenagem endoscópica incluem: esfincterotomia pancreática, dilataçäo de estenoses, passagem de próteses pancreáticas, retirada de cálculos com ou sem auxílio da litotripsia extracorpórea e drenagem de pseudocistos. Esta abordagem poderá ser eletiva em pacientes que näo se beneficiam com o tratamento clínico, sem invalidar a possibilidade de intervençäo cirúrgica posterior.

Prevençäo da transmissäo do vírus B da hepatite durante o programa de escleroterapia endoscópica das varizes esofágicas / Prevention of transmition of hepatitis b virus during the endoscopic sclerotherapy program for esophageal varices

De setembro de 1986 a dezembro de 1989, foram estudados prospectivamente 57 pacientes (30 do sexo masculino e 27 do feminino), com idades de 19 a 65 anos (média de 43 anos), com o intuito de avaliar a contaminaçäo pelo virus B da hepatite através do equipamento endoscópico. Os enfermos estavam em programa de escleroterapia de varizes esofágicas. Esquistossomose hépato-esplênica e cirrose hepática foram as principais causas de hipertensäo portal. Quarenta pacientes eram AgHBs-negativo no início do estudo (grupo I) e 17, AgHBs-positivo (grupo II). Entre os exames, o material era submetido apenas à desinfecçäo com lavagem mecânica com água e sabäo e imersäo em soluçäo ativada de glutaraldeído a 2% durante 15 (endoscópio) e 40 minutos (cateter de injeçäo). Oito meses após, todos os pacientes do grupo I apresentaram sorologia negativa para o vírus B da hepatite, sugerindo que a desinfecçäo do equipamento (como descrito acima) é suficiente para evitar a transmissäo desse vírus