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1.
Acta fisiátrica ; 30(4): 267-270, dez. 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1531074

RESUMO

A Imaginação Motora (IM) é a representação mental de um ato motor sem a execução real do movimento, e ativa as mesmas áreas cerebrais do movimento real, mesmo na presença de paralisia, perda de membro ou visão, podendo ser utilizado no processo de conservação e estimulação de engramas cerebrais no processo de recuperação motora de um membro paralisado. Método: Homem, 34 anos, hemiplegia direita pós Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico. Realizou exercícios com profissional de Educação Física, duas vezes/semana, 50 minutos/sessão, durante 19 semanas, além do programa convencional de reabilitação multidisciplinar. A intervenção baseou-se na IM para flexão e extensão do joelho do lado paralisado, seguida da tentativa do mesmo movimento ativo. Resultados: Amplitude de movimento ativa (ADM_A) dos flexores do joelho direito iniciou em 217° com carga mínima do equipamento (5 kg). Em seguida, o profissional solicitava ao paciente que imaginasse que estava realizando o movimento e depois tentasse realizá-lo. Após 19 semanas, a ADM_A foi de 112°. Conclusão: Ganhos em ADM_A de 8,48° para a flexão de joelho do hemicorpo paralisado representa uma diferença mínima clinicamente importante em pacientes pós-AVC. A IM aumenta a demanda cognitiva nas áreas motoras cerebrais, aumentando a plasticidade, resultando em ganhos motores que impactam no prognóstico de capacidade e funcionalidade, justificando seu uso como método de treinamento na recuperação pós-AVC. A IM associada ao treinamento de força na reabilitação contribui para a recuperação de sequelas pós-AVC.


Motor Imagination (MI) is the mental representation of a motor act without the actual execution of the movement. It activates the same brain areas as real movement, even in the presence of paralysis, missing limb or vision, and can be used in the process of conserving and stimulating brain engrams in the process of motor recovery of a paralyzed limb. Method: We report a 34-year-old patient with right hemiplegia due to ischemic stroke. He performed exercises with a Physical Educator professional, twice a week, 50 minutes/session, for 19 weeks, in addition to the conventional multidisciplinary rehabilitation program. The intervention was based on MI for flexion and extension of the knee on the paralyzed side, followed by the attempt of the same active movement. Results: Active range of motion (ROM_A) of the right knee flexors started at 217° with the minimum equipment load (11 lbs). Then, the professional asked the patient to imagine that he was performing the movement and then try to perform it. After 19 weeks, ROM_A was 112° Conclusion: The ROM_A gain of 8.48° for knee flexion of the paralyzed hemibody represents a clinically important minimal difference in post-stroke patients. MI increases the cognitive demand on the brain's motor networks, increasing plasticity, resulting in motor gains that impact the prognosis of capacity and functionality, justifying its use as a training method in post-stroke recovery. MI associated with strength training in rehabilitation contributes to the recovery of post stroke sequelae.

2.
Acta fisiátrica ; 28(1): 1-6, mar. 2021.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1342294

RESUMO

Objective: To quantify attitudes toward disabilities, perceived by persons with disabilities (PWDs) treated at a university hospital in Brazil, as well as to determine whether PWD-perceived attitudinal barriers correlate with various factors. Methods This was a cross-sectional, observational study of PWDs who completed the Attitudes to Disability Scale for persons with physical disabilities (ADS-D), which quantifies the perceived attitudinal barrier, the Hospital Anxiety and Depression Scale and the Functional Independence Measure (FIM). The data were correlated with sex, income, depression, FIM score, type of disability and time since the onset of disability. Results: We evaluated 68 patients - 50.0% with a spinal cord injury, 38.2% with one or more amputated limbs and 11.8% with hemiplegia - of whom 66.2% were male, with a mean age of 39.33 ± 12.89 years, a mean of 10.95 ± 4.25 years of schooling, a median time since the onset of disability of 20.5 months (range, 10.5­33.5 months) and a median FIM score of 110.5 (range, 94­116.5). Of the 68 patients, 55.9% perceived their income to be below the national average, and depression was observed in 11.76%. The mean ADS-D total score (61.29 ± 8.75) did not correlate with sex, functionality, type of disability or time since the onset of disability. The perceived magnitude of the attitudinal barrier correlated with income (ß-coefficient: −3.91; p = 0.001) and depression (ß = −1.74; p < 0.0001). Conclusion: Attitudinal barriers are influenced by income as a facilitator of inclusion and by depression as a barrier to inclusion.


Objetivo: Quantificar as atitudes frente a incapacidades, percebidas pelas pessoas com deficiências (PCDs) atendidas em hospital universitário no Brasil, assim como determinar se as barreiras atitudinais percebidas se correlacionam com outros fatores. Métodos: Este é um estudo observacional transversal, onde a amostra de PCDs completou a Escala de Atitudes Frente a Incapacidades para Pessoas com Incapacidades Físicas (ADS-D), que quantifica a barreira atitudinal percebida, a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão e a Medida de Independência Funcional (MIF). Os dados foram correlacionados com sexo, renda, depressão, valor da MIF, tipo de deficiência e tempo de deficiência. Resultados: Foram avaliados 68 pacientes ­ 50,0% com lesão medular, 38,2% com amputações e 11,8% com hemiplegia ­ dos quais 66,2% eram do sexo masculino, com média de idade de 39,33 (±12,89) anos, média de 10,95 (±4,25) anos de estudo, mediana de 20,5 meses (intervalo de 10,5-33,5 meses) de tempo de deficiência, mediana de valor da MIF de 110,5 (intervalo de 94-116,5). Dos 68 pacientes, 55,9% declararam renda abaixo da média nacional e depressão foi observada em 11,76%. A média da ADS-D total (61,29 ± 8,75) não foi associada ao sexo, nível funcional, tipo ou tempo de deficiência. Renda (ß-coefficient: -3,91; p: 0,001) e sintomas depressivos (ß = -1,74; p < 0,0001) se correlacionaram com a magnitude da barreira atitudinal percebida. Conclusão: As barreiras atitudinais são influenciadas pela renda, como facilitador de inclusão, e pela depressão, como entrave à inclusão.

3.
Acta fisiátrica ; 25(3)set. 2018.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-999702

RESUMO

Objetivo: Conhecer o processo de inclusão social no mercado de trabalho, do paciente amputado, e identificar alterações socioeconômicas, após o processo de reabilitação, além de contribuir para o levantamento de dados socioeconômicos acerca da pessoa com deficiência. Método: Pesquisa retrospectiva, quantitativa e qualitativa, sob a perspectiva dialética. Os dados foram obtidos por meio do Protocolo de Avaliação Social Institucional e relatórios sociais dos pacientes amputados, que passaram pelo ambulatório, após alta do processo em um Centro de Reabilitação no município de São Paulo, no período de abril a setembro de 2016. Resultados: Os sujeitos da pesquisa (23) foram, em sua maioria do gênero masculino (20), em idade ativa (média simples de 39,5 anos), com nível de escolaridade no ensino médio (9). A maioria (21) absteve das atividades laborais. Após a instalação da deficiência, houve queda na renda familiar. Inicialmente, (17) usufruem de benefícios previdenciários, (1) benefício assistencial, e (4) estão em processo de solicitação de benefício. Durante o tratamento reabilitativo, houve redução dos benefícios previdenciários (de 17 para 15), aumento nos benefícios assistenciais (3), (1) aguarda concessão de benefício, e 3 obtiveram alta do INSS. Conclusão: Os resultados apontam que os pacientes amputados sofrem alterações socioeconômicas, após a instalação da deficiência, decorrentes à abstenção as atividades laborais e rebaixamento na renda, apontando para a importância da proteção previdenciária e assistencial. Fatores como idade, escolaridade e quantidade de internações favoreceram o retorno dos pacientes amputados no mercado de trabalho.


Assuntos
Readaptação ao Emprego , Pessoas com Deficiência , Mercado de Trabalho , Amputação Cirúrgica , Estudos Retrospectivos , Pesquisa Qualitativa
4.
Acta fisiátrica ; 15(4): 236-240, dez. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-514981

RESUMO

A espondilite anquilosante (EA) é uma doença inflamatória crônica que acarreta seqüelas osteomusculares, déficit funcional e dor. Apesar do crescente número de pacientes buscando acupuntura como opção terapêutica para analgesia, há poucos trabalhos verificando sua eficácia em ensaios controlados. O objetivo deste estudo é avaliar a eficácia da acupuntura para alívio da dor espinhal em pacientes com EA. Estudo piloto randomizado duplo-cego, placebo-controlado na Divisão de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Dez portadores de dor espinhal secundária à EA foram estudados para se verificar o efeito de dez sessões de acupuntura clássica, duas vezes por semana, contra eletroacupuntura placebo. A avaliação da intervenção antes e após incluiu medida da dor espinhal, mobilidade espinhal (teste de Schober, distância dedos-chão, distância occipício-parede e expansibilidade torácica), inflamação (BASDAI, proteínas de fase aguda), avaliação subjetiva do paciente e função (BASFI). Acupuntura clássica não foi melhor que placebo nas medidas de saída. Contudo, o Effect Size para alívio da dor foi 2,04 para acupuntura e 1,09 para placebo, ambos considerados comparáveis aos tratamentos padrão para EA. Pelo teste do Sinal, ambas as intervenções mostraram resultado significante. Acupuntura não é melhor que placebo para o alívio da dor em pacientes com EA. A resposta relevante no grupo placebo fornece evidência do efeito benéfico da relação médico-paciente no alívio da dor em pacientes com EA. O estudo está registrado com o número ISRCTN02971192 em http://isrctn.org.


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Acupuntura , Coluna Vertebral , Espondilite Anquilosante , Coluna Vertebral/fisiopatologia
5.
Acta fisiátrica ; 11(2): 82-86, ago. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-418964

RESUMO

A hemipelvectomia traumática constitui um evento raro, catastófico, cujos mecanismos de lesão e prognóstico são bem descritos na literatura. O crescente número de acidentes motociclísticos têm elevado a prevalência desta amputação, definindo o grupo de vítimas como jovens do sexo masculino sem comorbidade. Acarreta múltiplas sequelas físicas, psicológicas e sociais. Através da reabilitação, o paciente poderá recuperar independência funcional. A protetização é de grande valia, uma vez que os pacientes são jovens com prognóstico de marcha. Neste relato é apresentado o caso de uma vítima de hemipelvectomia traumática do sexo feminino, que se tornou independente para as atividades da vida diária após processo de reabilitação, que incluiu prótese, com melhora da qualidade de vida observada sob diversos aspectos. A protetização adequada não devolveu à paciente todas as finções perdidas, mas se constituiu em um instrumento capaz de melhorar-lhe a qualidade de vida.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Membros Artificiais , Hemipelvectomia , Hemipelvectomia/reabilitação , Próteses e Implantes , Qualidade de Vida
6.
Acta fisiátrica ; 11(1): 34-38, abr. 2004. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-418957

RESUMO

Segundo o modelo do National Center for Medical Rehabilitation Research, a doença crônica (como traumatismo cranioencefálico) deve ser observada por meio de 5 eixos - a fisiopatologia, a deficiência observável (a hemiparesia), a limitação funcional (incapacidade para tarefa específica), incapacidade para a realização de atividades de vida diária, e limitação social. Levando em conta que tais aspectos sejam inter-relacionados, a abordagem interdisciplinar é o método de escolha da prática da Medicina de Reabilitação. O objetivo do presente relato é confirmar a interferência da dor na reabilitação do trumatismo cranioencefálico (TCE), cuja importância muitas vezes é minimizada, apesar de crescentes estudos acerca da etiopatogenia e tratamento da dor no TCE. Foi realizado acompanhamento de uma paciente vítima de TCE na Divisão de Medicina Física do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 2002, para quem diversas modalidades analgésicas foram propostas, além da aplicação de questionário funcional e sobre a qualidade de vida, com melhora observada em todas as medidas. É necessária análise crítica dos instrumentos de medida de saúde, na medida em que neles se observa alta capacidade para detecção de habilidades motoras e baixa eficiência em detectar melhora da funcionalidade devido aos ganhos nos campos psicoafetivos e sociais, que são diretamente relacionados à experiência dolorosa.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Lesões Encefálicas Traumáticas , Dor/etiologia , Qualidade de Vida , Lesões Encefálicas Traumáticas/reabilitação , Lesões Encefálicas Traumáticas/terapia , Acupuntura , Lesões Encefálicas Traumáticas/complicações
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