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1.
Trends psychiatry psychother. (Impr.) ; 39(4): 239-246, Oct.-Dec. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-904597

RESUMO

Abstract Background This study examined drug use patterns and psychiatric symptoms of anxiety and depression among young Brazilian sexual minority ecstasy and LSD users and compared findings with those reported for their heterosexual peers. Method This cross-sectional study employed targeted sampling and ethnographic mapping approaches via face-to-face interviews conducted at bars and electronic music festivals using an adapted, semi-structured version of the Global Appraisal of Individual Needs questionnaire. The sample comprised 240 male and female young adults who had used ecstasy and/or LSD in the 90 days prior to the interview and who were not on treatment for alcohol and drug abuse. Results Of the 240 subjects enrolled (mean age: 22.9±4.5 years), 28.7% were gay or bisexuals. Multivariate regression analysis showed that the prevalence of depression symptoms in the past 12 months in the sexual minority group was 37% higher than among heterosexuals (prevalence ratio [PR]=1.79; 95% confidence interval [95%CI] 1.03-3.11; p=0.037). Conclusion Strategies should be developed to assess and address individual needs and treatment approaches should be tailored to address depressive symptoms in young, sexual minority club drug users.


Resumo Introdução Este estudo examinou os padrões de uso de drogas e os sintomas psiquiátricos de ansiedade e depressão entre brasileiros não heterossexuais usuários de ecstasy e/ou LSD e comparou os achados com aqueles relatados por seus pares heterossexuais. Método Este estudo transversal empregou amostragens direcionadas e abordagens de mapeamento etnográfico através de entrevistas presenciais realizadas em bares e festivais de música eletrônica usando uma versão adaptada e semiestruturada do questionário de Avaliação Global de Necessidades Individuais. A amostra incluiu 240 adultos jovens do sexo masculino e feminino que haviam usado ecstasy e/ou LSD nos 90 dias anteriores à entrevista e que não estavam em tratamento para abuso de álcool e drogas. Resultados Dos 240 sujeitos incluídos (idade média: 22,9±4,5 anos), 28,7% eram homossexuais ou bissexuais. A análise de regressão multivariada mostrou que a prevalência de sintomas de depressão nos últimos 12 meses no grupo não heterossexual foi 37% superior à dos heterossexuais [razão de prevalência (RP) = 1,79; intervalo de confiança de 95% (IC95%) 1.03-3.11; p=0,037]. Conclusão Estratégias devem ser desenvolvidas para avaliar e abordar as necessidades individuais, e as abordagens de tratamento devem ser adaptadas para sintomas depressivos em usuários de drogas jovens e não heterossexuais.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto Jovem , Ansiedade/etnologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/etnologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/psicologia , Depressão/etnologia , Minorias Sexuais e de Gênero/psicologia , Psicotrópicos/administração & dosagem , Brasil , Estudos Transversais , Análise Multivariada , Inquéritos e Questionários , N-Metil-3,4-Metilenodioxianfetamina/administração & dosagem , Heterossexualidade/psicologia , Dietilamida do Ácido Lisérgico/administração & dosagem
2.
Clinics ; 68(11): 1384-1391, 1jan. 2013. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-690618

RESUMO

OBJECTIVES: To assess the demographic characteristics, psychiatric symptoms, substance use patterns, and sexual risk behaviors in a sample of club drug users to identify factors associated with unprotected sex during the 12 months prior to the interview. METHODS: This cross-sectional study employed the targeted sampling and ethnographic mapping approaches via face-to-face interviews conducted at bars and electronic music festivals using an adapted, semi-structured version of the Global Appraisal of Individual Needs questionnaire. The sample comprised 240 male and female young adults who had used ecstasy and/or LSD in the 90 days prior to the interview and who were not receiving treatment for alcohol or drug abuse. RESULTS: Of the 240 subjects selected (mean age: 22.9±4.5 years), 57.9% were men; of the male subjects, 52.5% reported having had unprotected sex in the previous 12 months. Of the total sample, 63.33% reported having had unprotected sex. Multivariate regression analysis showed that anal sex (PR = 1.26; 95% confidence interval (CI): 1.044-1.543; p = 0.017) and the use of alcohol/drugs to make sex last longer (PR = 1.430; 95% CI: 1.181-1.732; p<0.001) are associated with unprotected sex. CONCLUSIONS: The implementation of intervention strategies aimed at reducing sexually risky behaviors should take into consideration the specific characteristics of drug users and should include the development of safer sex negotiation skills. .


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Usuários de Drogas/estatística & dados numéricos , Assunção de Riscos , Sexo sem Proteção/estatística & dados numéricos , Brasil , Estudos Transversais , Usuários de Drogas/psicologia , Análise Multivariada , Medição de Risco , Fatores de Risco , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários , Sexo sem Proteção/psicologia
3.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 29(3): 233-240, set. 2007. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-461510

RESUMO

OBJECTIVES: To compare changes in AIDS knowledge and risk behaviors among Brazilian cocaine users in an intervention trial. METHOD: 119 participants were randomly assigned to either a standard or a standard plus "thought mapping" intervention, and re-interviewed 2 and 8 weeks after intake using standardized data collection instruments. Intervention effects were examined using generalized estimated equation model. RESULTS: Significant increases in AIDS knowledge and condom use were observed in the experimental group, as well as significant changes in the subscores for sexual and drug risks. The experimental intervention was less successful in decreasing mean days of cocaine use when compared to the standard. CONCLUSION: Although not robust, the findings nevertheless suggest that components of the experimental thought-mapping model might be useful in combination with other approaches.


OBJETIVOS: Comparar as mudanças em conhecimento sobre AIDS e comportamentos de risco em usuários de cocaína brasileiros submetidos a uma intervenção experimental. MÉTODO: 119 sujeitos foram aleatoriamente designados para uma intervenção padrão ou uma intervenção padrão adicionada a um "mapa cognitivo", e re-entrevistados duas e oito semanas após admissão no estudo, utilizando-se instrumentos de coleta padronizados. Os efeitos da intervenção foram examinados utilizando modelo de equações de estimação generalizadas. RESULTADOS: Foram observados aumentos significativos no conhecimento sobre AIDS e uso de preservativos no grupo experimental, bem como modificações significativas nos subescores para risco sexual e uso de drogas. A intervenção experimental teve menos sucesso em diminuir dias de uso de cocaína quando comparada com a intervenção padrão. CONCLUSÃO: Apesar de não serem robustos, os achados sugerem que os componentes do modelo de mapa cognitivo experimentados poderiam ser úteis em combinação com outras abordagens.


Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Transtornos Relacionados ao Uso de Cocaína/epidemiologia , Cocaína Crack , Infecções por HIV/prevenção & controle , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Assunção de Riscos , Comportamento Sexual , Abuso de Substâncias por Via Intravenosa/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Transtornos Relacionados ao Uso de Cocaína/psicologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Cocaína/terapia , Redes Comunitárias , Preservativos , Infecções por HIV/transmissão , Educação Sexual , Parceiros Sexuais , Fatores Socioeconômicos , Abuso de Substâncias por Via Intravenosa/psicologia , Abuso de Substâncias por Via Intravenosa/terapia
4.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 29(1): 39-42, mar. 2007. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-448549

RESUMO

OBJECTIVE: There is no information in the literature on the impact of crack smoking using crushed aluminum cans as makeshift pipes, a common form of crack use in Brazil. Since aluminum intake is associated with neurological damage, we measured serum aluminum levels in crack smokers. The objective of this study was to ascertain the levels of aluminum in crack users who smoke on makeshift aluminum pipes. METHOD: 71 female crack smokers, their mean age being 28.0 (± 7.7), provided information about their drug use, and had blood samples tested for serum aluminum level. RESULTS: 56 (79 percent) subjects smoked crack from crushed can pipes, while 15 (21 percent) smoked from other containers. Fifty-two (73.2 percent) out of the 71 subjects presented a serum aluminum level of 2 æg/l and 13 (18.3 percent) had a serum aluminum level of 6 æg/l cut-off point, which is above the reference value. When compared to non-drug users matched by their mean age and gender, they had similar median values and interquartile ranges for serum aluminum level [3 (2-4.6) for crack smokers; 2.9 (1.6-4.1) for controls], but with different means and standard deviations (4.7 ± 4.9 and 2.9 ± 1.7, respectively). DISCUSSION: Crack smokers have high serum aluminum level, but we are unsure of its complete association with aluminum cans. Further studies are needed. If such association is proven true in future research, further issues will be raised in dealing with this important disorder, including proper planning and evaluation of public health policies in this area.


OBJETIVO: Não há informação na literatura sobre o impacto do uso de crack fumado em latas de alumínio utilizadas como cachimbos improvisados, uma forma comum de uso de crack no Brasil. Uma vez que a ingestão de alumínio está associada a dano neurológico, nós medimos alumínio sérico em usuários de crack. O objetivo deste estudo foi avaliar os níveis de alumínio em usuários de crack que fumam em cachimbos improvisados de lata de alumínio. MÉTODO: Setententa e uma usuárias de crack, com média de idade de 28,0 anos (± 7,7), forneceram informação sobre seu uso de drogas e tiveram amostras de seu sangue testadas para níveis séricos de alumínio. RESULTADOS: Cinqüenta e seis (79 por cento) sujeitos fumaram crack usando cachimbos de lata e 15 (21 por cento) fumaram em outros formatos. Cinqüenta e dois (73,2 por cento) dos 71 sujeitos apresentaram níveis de alumínio sérico de 2 æg/l e 13 (18,3 por cento) tinham níveis no ponto de corte 6 æg/l, o que está acima dos valores de referência. Quando comparados com não-usuários pareados por média de idade e do mesmo gênero, os sujeitos tiveram valores medianos e intervalos inter-quartil para níveis séricos similares [3 (2-4,6) para usuários de crack; 2,9 (1,6-4,1) para os controles], porém com médias e desvios-padrão diferentes (4,7 ± 4,9 e 2,9 ± 1,7, respectivamente). DISCUSSÃO: Usuários de crack apresentam altos níveis de alumínio sérico, mas não temos certeza disto estar associado completamente com as latas de alumínio. Mais estudos são necessários. Se tal associação se mostrar verdadeira em pesquisa no futuro, questões terão que ser debatidas a respeito deste problema, incluindo planejamento apropriado e avaliação das políticas públicas nesta área.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Alumínio/sangue , Transtornos Relacionados ao Uso de Cocaína/sangue , Cocaína Crack , Doença de Alzheimer/induzido quimicamente , Disponibilidade Biológica , Brasil , Estatísticas não Paramétricas
5.
Rev. panam. salud pública ; 18(4/5): 249-255, oct.-nov. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-422737

RESUMO

OBJETIVO: Descrever o uso de substâncias, a soroprevalência e a presença de situações de risco para infecção por HIV em indivíduos que buscaram testagem sorológica em um centro municipal e em um centro estadual de testagem e aconselhamento na Cidade de Porto Alegre (RS), Brasil. MÉTODO: Através de um delineamento transversal, foi obtida uma amostra de conveniência de 1 026 homens e mulheres com idade entre 15 e 60 anos. Foram incluídos todos os indivíduos que, após uma triagem inicial, descreviam qualquer uso de droga ou qualquer comportamento ou situação de risco para a transmissão do HIV. Para avaliar a exposição a situações de risco, utilizou-se o questionário de comportamento de risco para AIDS, uma versão do risk assessment battery (RAB) traduzida para o português brasileiro. As amostras de sangue foram testadas para anticorpos anti-HIV usando o método imunoenzimático (ELISA). Antes do exame, cada indivíduo participava de uma sessão de aconselhamento em grupo (máximo de 20 participantes) sobre HIV e AIDS, de acordo com os critérios do Ministério da Saúde do Brasil. RESULTADOS: A taxa de soropositividade para a amostra em geral foi alta, de 15,1 por cento. O uso de substâncias não explicou toda a exposição ao risco; o uso de drogas injetáveis ao longo da vida, apesar de apresentar uma razão de chances (OR) de 7,6 (IC95 por cento = 4,4 a 13,0) para soropositividade, esteve presente em apenas 10,3 por cento das respostas. Gênero masculino (OR = 1,8; IC95 por cento = 1,1 a 2,8), renda familiar inferior a 3 salários mínimos por mês (OR = 2,1; IC95 por cento = 1,3 a 3,5), idade acima de 25 anos (OR = 1,7; IC95 por cento = 1,1 a 2,7) e ter tido relação sexual com possível indivíduo soropositivo (OR = 1,8; IC95 por cento = 1,1 a 3,2) estiveram associados com soropositividade. CONCLUSÕES: Mesmo o uso não regular ou sistemático de substâncias, em especial sob forma endovenosa, aumenta as chances de soropositividade. A transmissão sexual teve um papel importante na soropositividade nesta amostra, indicando que a diminuição do senso crítico pelo uso de drogas pode comprometer a avaliação de situações de risco e contribuir para a transmissão do HIV.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Sorodiagnóstico da AIDS , Soroprevalência de HIV , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco
6.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 32(1): 5-9, 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-415214

RESUMO

INTRODUÇAO: No Brasil, aproximadamente 19 mil pessoas adquiriram o vírus HIV por meio do uso de drogas injetáveis desde o início da epidemia, com a soroprevalência em amostras destes usuários variando entre 25 por cento e 65 por cento. O objetivo deste estudo é comparar os comportamentos de risco para infecção por HIV entre amostras de usuários de cocaína injetável do Rio de Janeiro e de Porto Alegre. MÉTODOS: Comparação entre dados de estudos transversais conduzidos em Porto Alegre e no Rio de Janeiro. Um grupo de 250 indivíduos que haviam utilizado cocaína injetável nos seis meses prévios à coleta respondeu ao RBA (Risk Behaviour Assessement) e realizou testagem anti-HIV em ambos os centros. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os dados demográficos, exceto entre as médias de idade (31 anos no Rio de Janeiro e 28 anos em Porto Alegre). Em Porto Alegre, houve maior uso de cocaína injetável e maior número de comportamentos de risco relacionados a este uso. No Rio de Janeiro, houve mais comportamentos sexuais de risco e uso mais freqüente de cocaína aspirada e álcool. DISCUSSAO: Os usuários de cocaína injetável das duas regiões estudadas apresentavam freqüências diferentes nos comportamentos de risco para HIV, e estes comportamentos parecem estar relacionados com o tipo, a via e a freqüência das drogas utilizadas. Os dados foram coletados entre 1994 e 1997, quando o uso de crack era menor nestas cidades, o que pode ter alterado o padrão atual de comportamentos de risco para HIV em usuários de cocaína.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Infecções por HIV/diagnóstico , Transtornos Relacionados ao Uso de Cocaína/complicações , Fatores de Risco
7.
Cad. saúde pública ; 20(6): 1651-1660, nov.-dez. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-390854

RESUMO

Em um estudo transversal com uma amostra de 420 usuários de drogas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, foram avaliados demografia, uso de drogas e situações de risco para contaminação pelo HIV por meio da versão brasileira do questionário Comportamentos de Risco para AIDS. A prevalência de HIV positivos foi de 22,6 por cento; 39,3 por cento tinham 30 anos ou mais e 69,5 por cento eram homens. Nos trinta dias prévios à coleta, 56,8 por cento tinham usado maconha, 43,6 por cento cocaína inalada, 17,6 por cento cocaína injetada e 42,4 por cento álcool freqüentemente. As variáveis que se mantiveram associadas com infecção por HIV após regressão logística foram idade superior a trinta anos (RC: 2,89; IC95 por cento: 1,17-7,12), ter menos de sete anos de estudo (RC: 2,10; IC95 por cento: 1,02-4,36), renda de menos de um salário mínimo (RC: 2,89; IC95 por cento: 1,32-6,32) e ter usado droga injetável (DI) (RC: 5,18; IC95 por cento: 2,89-9,28). A taxa de infecção pelo HIV encontrada foi alta, considerando que 70,0 por cento nunca haviam usado DI. As variáveis associadas com contaminação por HIV estão de acordo com as literaturas nacional e internacional e com o modelo teórico de exposição a risco proposto pelo primeiro autor.


Assuntos
Uso Comum de Agulhas e Seringas , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/transmissão , Drogas Ilícitas , Fatores de Risco
8.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 22(4): 164-71, dez. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-296494

RESUMO

Introdução: O estudo descreve uma amostra de usuáriosde droga injetável (UDI) que buscam atendimento na cidade de Porto Alegre, a fim de conhecer melhor os métodos de exposição ao vírus HIV, gerando hipóteses para estudos futuros e diretrizes para programas preventivos. Métodos: Foram entrevistados 142 UDI, utilizando uma entrevista estruturada para levantamento de fatores de risco. Foram entrevistaos 142 UDI, utilizando-se como desfechos de interesse o status sorológico e as características do uo de drogas, tais como frequência e tipo de droga utilizada. Resultados: 97 por cento dos indivíduos havia injetado cocaína (8,6 dias do mês, 9,3 vezes por dia) e usado álcool e maconha no mês prévio à entrevista; apenas 44 apresentavam testes HIV (54,5 por cento soropositivos). Quase 90 por cento haviam recebido aconselhamento ara HIV, porém a mudança de condutas aconteceu somente numa parcela dos casos, sem informação adequada sobre limpeza de seringas; 53 por cento dos indivíduos relataram compartilhamento de equipamento prévio à coleta de dados, utilizando 16,2 vezes a mesma seringa. Os entrevistados eram sexualmente ativos e predominantemnte heterossexuais, com uma média de sete relações por mês; 44 por cento não usou camisinha nas relações sexuais e 48 por cento afirmou ter utilizado pelo menos álcool antes ou durante as relações. Conclusões: Os achados sugerem que o aconselhamento é importante para modificar hábitos dos UDI mas não contempla necessidades de usuários recreacionais. A limpeza de seringas é infrequente, talvez produto de pouca informação sobre práticas de risco. Os UDI são sexualmente ativos, heterossexuais e na maioria têm poucos parceiros, o que pode justificar o baixo uso de preservativos nessa amostra. É possível que o uso frequente de drogas antes ou durante as relações contribua para tal fato.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , HIV , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias
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