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1.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 32(supl.1): 66-70, maio 2010. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-554157

RESUMO

As síndromes mielodisplásicas (SMD) constituem um grupo de doenças hematológicas caracterizadas por citopenias crônicas, associadas a uma maturação celular anormal. A melhor forma de classificação atual destas patologias é o International Prognostic Scoring System (IPSS), que se baseia no grau de citopenia, número de mieloblastos na medula óssea e alterações citogenéticas. Há quatro estágios: baixo risco, riscos intermediário-1 e 2 e alto risco. Um grupo destes pacientes pode ser curado com o transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH). Esta forma de tratamento pode ser considerada para pacientes com idade inferior a 60 anos, que possuam um doador familiar HLA-idêntico. A opção por esta modalidade terapêutica depende de alguns critérios, que incluem o IPSS, o risco de progressão de doença, o risco de infecção e o estado geral do paciente. O TCTH autólogo pode ser considerado em pacientes que alcancem uma remissão completa citogenética e que não disponham de doador HLAidêntico. Em pacientes não candidatos ao TCTH mieloablativo, uma possibilidade é o transplante com regimes de intensidade reduzida. Estudos recentes têm demonstrado resultados favoráveis com esta opção terapêutica, pois, apesar do alto rico de recaída, as taxas de mortalidade associada ao procedimento são menores. Os pacientes com SMD devem ser dispostos em ensaios clínicos que considerem as comorbidades, DECH e riscos de recaída.


The myelodysplastic syndrome (MDS) encompasses a series of hematological conditions characterized by chronic cytopenias with abnormal cellular maturation. Based on the cytopenias, number of blast cells in bone marrow and cytogenetic abnormalities, MDS may be best classified by the International Prognostic Scoring System (IPSS) in four groups: low risk, intermediate 1, intermediate 2 risks and high risk. A subset of patients can be cured following allogeneic hematopoietic stem cell transplantation (SCT). This therapy should be considered for under 60-year-old patients with an HLA-matched sibling donor. The decision in favor of this aggressive therapy depends upon a number of criteria including the IPSS score, risk of disease progression, risk of infection, and the overall health of the patient. Autologous HCT can be considered for those rare patients who are successfully induced into complete remission and do not have an HLA-matched donor. Non-myeloablative allogeneic HCT appears promising for patients with MDS who are not candidates for myeloablative allogeneic HCT. Early results are encouraging. Despite an increased relapsed rate, the treatment-related mortality is lower. Patients should be enrolled in well-designed clinical trials attempting to address the important issues of patient comorbidities, GVHD, and relapse risk.


Assuntos
Humanos , Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas , Síndromes Mielodisplásicas
3.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 24(3): 166-181, jul.-set. 2002.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-364629

RESUMO

Cerca de 40 por cento dos pacientes portadores de síndromes mielodisplásicas podem ser curados com o transplante alogênico de medula óssea. Os resultados mais favoráveis podem ser observados em pacientes portadores de anemia refratária que apresentam uma sobrevida livre de recidivas de até 65 por cento em 5 anos. As principais restrições à aplicação desta estratégia à maioria dos pacientes consistem na idade avançada ao diagnóstico e na disponibilidade de um doador compatível. O risco elevado de recidivas em pacientes com número crescente de blastos e alterações citogenéticas de alto risco principalmente identificadas nas mielodisplasias secundárias limitam ainda mais a sua utilização. Embora alguns pacientes possam ser beneficiados com a utilização de quimioterapia citoredutora pré-transplante, esta ainda não foi capaz de demonstrar um benefício claro para a maioria dos pacientes. Nenhum regime preparatório mostrou-se superior, porém a utilização crescente de regimes não mieloablativos favorece o tratamento de um maior número de indivíduos com idade superior a 60 anos. Estudos preliminares também indicam que determinados pacientes podem ser beneficiados com o transplante autogênico e estes resultados devem ser comparados com aqueles utilizando doadores não consangüíneos. Estudos recentes demonstram ainda resultados mais favoráveis com a utilização de precursores hematopoéticos de sangue periférico em pacientes com elevado risco de recidivas. A melhor definição de fatores prognósticos permitirá a seleção ideal de pacientes e o momento mais adequado para a realização do procedimento.


Assuntos
Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Transplante de Medula Óssea , Síndromes Mielodisplásicas/diagnóstico , Síndromes Mielodisplásicas/tratamento farmacológico , Síndromes Mielodisplásicas/terapia , Transplante Homólogo
4.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 24(2): 65-66, abr.-jun. 2002.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-365251
5.
Medicina (Ribeiräo Preto) ; 33(4): 390-404, out.-dez. 2000. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-296217

RESUMO

O transplante de medula óssea constitui terapêutica eficaz no tratamento da leucemia mielóide aguda. Embora utilizado, inicialmente, em pacientes em fases tardias da doença, os melhores resultados säo documentados em pacientes submetidos ao procedimento enquanto em primeira remissäo. Avanços no manuseio do paciente neutropênico permitem, hoje, a utilizaçäo, com maior segurança, de regimes quimioterápicos agressivos que resultam em uma sobrevida prolongada, semelhante àquela observada após regimes mieloablativos. Ainda existem dúvidas sobre quais os pacientes que deveriam ser submetidos às diferentes modalidades de intensificaçäo. Os estudos citogenéticos e uma melhor definiçäo das características biológicas de cada indivíduo permitiräo uma melhor seleçäo de pacientes. O melhor controle da Doença do Enxerto-contra-Hospedeiro, o melhor manuseio das complicaçöes infecciosas pós-transplante, a utilizaçäo de regimes de condicionamento menos agressivos e a maior disponibilidade de doadores näo aparentados permite antever uma maior aplicabilidade do transplante de medula óssea alogênico no tratamento da Leucemia Mielóide Aguda, inclusive em pacientes mais idosos. O papel do transplante autólogo precisa ser melhor definido. Por outro lado, o transplante de medula óssea em leucemia linfoblástica aguda constitui uma estratégia polêmica. Em adultos, os resultados do tratamento convencional säo, de um modo geral, inferiores àqueles obtidos na infância. Os estudos comparativos entre as duas modalidades de tratamento näo demonstram uma superioridade clara para os pacientes transplantados em primeira remissäo. As alteraçöes citogenéticas säo úteis na definiçäo de grupos prognósticos, porém outros fatores biológicos precisam ser definidos para uma melhor seleçäo de pacientes. Em fases mais avançadas, o transplante alogênico constitui a única alternativa terapêutica com potencial curativo. Entretanto, as recidivas permanecem como a principal limitaçäo para tal estratégia de tratamento. Os resultados com o transplante autólogo säo controvertidos e o uso de doadores näo aparentados vem adquirindo importância crescente devido à maior facilidade na identificaçäo de doadores. Na infância, os excelentes resultados obtidos com a quimioterapia tradicional determinam uma seleçäo rigorosa de pacientes de altíssimo risco que poderiam se beneficiar do transplante. Entretanto, esses grupos de pacientes precisam ser melhor definidos.


Assuntos
Humanos , Criança , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doença Enxerto-Hospedeiro , Leucemia Mieloide/tratamento farmacológico , Transplante de Medula Óssea/métodos , Doença Aguda , Ciclosporina , Citarabina , Transplante Homólogo
6.
Medicina (Ribeiräo Preto) ; 33(3): 232-40, jul.-set. 2000. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-283062

RESUMO

O transplante de medula óssea (TMO) alogênico representa a única modalidade terapêutica com potencial curativo provado para pacientes portadores de leucemia mielóide crônica (LMC). A morbidade e mortalidade associadas ao procedimento ainda limitam a sua utilizaçäo a pacientes jovens e que possuem um doador HLA-compatível. Os resultados, que começam a ser documentados na literatura, com o uso do interferon questionam a primeira afirmativa, pois, nos pacientes de baixo risco, nos primeiros anos de observaçäo, os resultados obtidos com o interferon parecem ser superpostos àqueles obtidos com TMO. O interferon näo é livre de complicaçöes, com uma tolerância reduzida principalmente em pacientes idosos, e a remissäo molecular, obtida com o transplante, ainda näo pode ser reproduzida de forma duradoura. Os resultados preliminares animadores, obtidos com os inibidores de tirosinaquinase, e os resultados muito favoráveis recentemente confirmados por vários grupos em todo o mundo, utilizando TMO com doadores näo consangüíneos, tornam a indicaçäo imediata do transplante ainda mais complexa. A possibilidade de resgatar as recidivas pós-transplante com infusöes de linfócitos do doador precisa ser valorizada, considerando-se a utilizaçäo de regimes näo mieloablativos e modificaçöes da profilaxia da doença do enxerto-contra-hospedeiro (DECH). A avaliaçäo da qualidade de vida dos pacientes submetidos às diferentes modalidades terapêuticas será fundamental para a orientaçäo da melhor estratégia a ser adotada para eles.


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Transplante de Medula Óssea , Leucemia Mielogênica Crônica BCR-ABL Positiva , Bussulfano , Interferons , Transplante de Medula Óssea/mortalidade
7.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 22(1): 55-62, jan.-abr. 2000. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-310394

RESUMO

O transplante de medula óssea constitui terapêutica eficaz no tratamento da leucemia mielóide aguda. Embora utilizado inicialmente em pacientes em fases tardias da doença, os melhores resultados säo documentados em pacientes submetidos ao procedimento enquanto em primeira remissäo. Avanços no manuseio do paciente neutropênico permitem hoje a utilizaçäo com maior segurança de regimes quimioterápicos agressivos que resultam em uma sobrevida prolongada, semelhante àquela observada pós regimes mieloablativos. Ainda existem dúvidas sobre quais os pacientes que deveriam ser submetidos às diferentes modalidades de intensificaçäo. Os estudos citogenéticos e uma melhor definiçäo das características biológicas de cada indivíduo permitiräo uma melhor seleçäo de pacientes. O melhor controle da Doença do Enxerto contra Hospedeiro, o melhor manuseio das complicaçöes infecciosas pós transplante, a utilizaçäo de regimes de condicionamento menos agressivos e a maior disponibilidade de doadores näo aparentados permite antever uma maior aplicabilidade do transplante de medula óssea alogênico no tratamento da Leucemia Mielóide Aguda, inclusive em pacientes mais idosos. O papel do transplante autólogo precisa ser melhor definido.


Assuntos
Humanos , Adulto , Masculino , Feminino , Transplante de Medula Óssea , Técnicas In Vitro , Leucemia Mieloide Aguda
8.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 22(supl.2): 326-328, 2000.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-569615

RESUMO

Neste relato são apresentadas de maneira sucinta as ações, o perfil farmacológico e os efeitos biológicos do medicamento fator estimulador de colônias de granulócitos. São apresentados dados do G-CSF sobre a cinética das neutrófilos e os seus principais efeitos homostáticos em doadores normais.


The action, pharmacological profile, andbiological elfects of granulocyte colony stimulating factor are presented in this report in an interesting way. Also, data of G-CSF in relation to the cinetic neutrophil and its principle hemostatic effects in normal donors are reported.


Assuntos
Fator Estimulador de Colônias de Granulócitos , Granulócitos
9.
Rev. bras. cancerol ; 33(2): 177-83, jun. 1987. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-67296

RESUMO

No período de agosto/86 a fevereiro/87, três pacientes foram tratados com VP-16-1800 mg/m2, em infusäo única em 26 horas no dia -6, seguida por Ciclofosfamida (EDX) 50 mg/Kg/d nos dias -5 -4 e -3. Irradiaçäo corpórea total (ICT) - 1000 cGy em 5 fracçöes de 200cGy nos dias -2, -1 e 0. O transplante de medula óssea (TMO) foi realizado no dia 0 utilizando doadores HLA compatíveis. O estudo incluiu três pacientes: um paciente portador de Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) em 1ª recaída medular; um paciente portador de Leucemia Mielóide Crônica (LMC) em 2ª fase crônica e um paciente portador de LLA em 2ª remissäo. a idade variou entre quatro e 29 anos. A principal toxicidade apresentada por este regime foi mucosite severa que ocorreu nos três pacientes. Todos os três pacientes apresentaram ulceraçöes orais e um deles apresentou diarréia hemorrágica com volume superior a dois litros. Em todos os pacientes o quadro se resolveu nas três semanas que se seguiram ao TMO Um paciente apresentou alteraçöes eletrocardiográficas significativas sem, entretanto, ocorreram manifestaçöes clínicas de cardiotoxicidade. A eficácia do regime pode ser testada no paciente em recaída que permanece em remissäo 210 dias pós-TMO. No paciente portador de LMC houve eliminaçäo do cromossomo Ph1. Concluímos que VP-16/EDX/CT é um regime eficaz e bem tolerado no tratamento de neoplasias hematológicas


Assuntos
Pré-Escolar , Adolescente , Adulto , Humanos , Protocolos de Quimioterapia Combinada Antineoplásica/uso terapêutico , Leucemia/terapia , Medula Óssea/transplante , Irradiação Corporal Total
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