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2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 25(2): 99-105, abr.-jun. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-681988

RESUMO

OBJETIVO: Descrever dados epidemiológicos de eventos de instabilidade clínica em pacientes atendidos pelo time de resposta rápida e identificar fatores prognósticos. MÉTODOS: Estudo longitudinal, realizado de janeiro a junho de 2010, com população adulta internada em ambiente hospitalar. Os dados coletados sobre o atendimento do código amarelo foram critérios de instabilidade clínica, terapia medicamentosa e não medicamentosa, orientações e procedimentos. Os desfechos avaliados foram necessidade de admissão em unidade de terapia intensiva e mortalidade hospitalar. O nível de significância utilizado foi de p=0,05. RESULTADOS: Foram avaliados 150 códigos amarelos que ocorreram com 104 pacientes. Os motivos mais frequentes estiveram relacionados à insuficiência respiratória aguda, apresentando hipóxia ou alteração da frequência respiratória, e preocupação da equipe com o estado clínico do paciente. Houve necessidade de solicitação de transferência para unidade de terapia intensiva em 80/150 (53,3%) ocasiões. Foi necessária a realização de 42 procedimentos, sendo os mais frequentes a intubação orotraqueal e a inserção de cateter venoso central. Os pacientes graves que aguardavam leito de unidade de terapia intensiva apresentaram maior chance de morte, comparados aos demais pacientes (hazard ratio: 3,12; IC95%: 1,80-5,40; p<0,001). CONCLUSÃO: Existem pacientes graves que necessitam de tratamento intensivo especializado nos leitos comuns de enfermarias dos hospitais. Os eventos que mais levaram ao acionamento do código amarelo estiveram relacionados a suporte respiratório e hemodinâmico. As intervenções realizadas caracterizam a necessidade do médico na equipe. A situação de demanda reprimida está associada à maior mortalidade.


OBJECTIVE: To describe the epidemiological data of the clinical instability events in patients attended to by the rapid response team and to identify prognostic factors. METHODS: This was a longitudinal study, performed from January to July 2010, with an adult inpatient population in a hospital environment. The data collected regarding the code yellow service included the criteria of the clinical instability, the drug and non-drug therapies administered and the activities and procedures performed. The outcomes evaluated were the need for intensive care unit admission and the hospital mortality rates. A level of p=0.05 was considered to be significant. RESULTS: A total of 150 code yellow events that occurred in 104 patients were evaluated. The most common causes were related to acute respiratory insufficiency with hypoxia or a change in the respiratory rate and a concern of the team about the patient's clinical condition. It was necessary to request a transfer to the intensive care unit in 80 of the 150 cases (53.3%). It was necessary to perform 42 procedures. The most frequent procedures were orotracheal intubation and the insertion of a central venous catheter. The patients who were in critical condition and had to wait for an intensive care unit bed had a higher risk of death compared to the other patients (hazard ratio: 3.12; 95% CI: 1.80-5.40; p<0.001). CONCLUSIONS: There are patients in critical condition that require expert intensive care in the regular ward unit hospital beds. The events that most frequently led to the code yellow activation were related to hemodynamic and respiratory support. The interventions performed indicate the need for a physician on the team. The situation of pent-up demand is associated with a higher mortality rate.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Equipe de Respostas Rápidas de Hospitais/organização & administração , Unidades de Terapia Intensiva/organização & administração , Cuidados Críticos/organização & administração , Estado Terminal/epidemiologia , Estado Terminal/terapia , Mortalidade Hospitalar , Hospitais Universitários , Estudos Longitudinais , Admissão do Paciente , Prognóstico , Estudos Prospectivos
3.
Sci. med ; 22(3): 138-141, jul.-set. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-661312

RESUMO

Objetivos: Verificar os fatores determinantes de prognóstico nos pacientes com sepse grave e insuficiência renal aguda.Métodos: Foram incluídos todos os pacientes maiores que 18 anos internados na unidade de cuidados intensivos do Hospital Universitário de Londrina (estado do Paraná) entre maio de 2007 e junho de 2008 com diagnóstico de sepse grave ou choque séptico.Resultados: Foram analisados 67 pacientes, cuja média de idade foi de 61±18 anos, sendo que 47 (70,1%) apresentaram insuficiência renal aguda e 18 (26,9%) necessitaram diálise. A mortalidade foi maior nos pacientes com insuficiência renal aguda (85,1%) quando comparada com a dos pacientes sem insuficiência renal aguda (35,0%; p<0,001). Houve necessidade de ventilação mecânica em 53 (79,1%) pacientes e de drogas vasoativas em 51 (76,1%) pacientes. Os fatores de risco que se associaram com maior mortalidade pela análise bivariada foram o escore APACHE II (p=0,02), SOFA (p=0,03), uso de drogas vasoativas (p<0,01) e uso de ventilação mecânica (p=0,01). Na análise multivariada o uso de drogas vasoativas manteve a significância, com OR de 25,33 (IC 95% 3,21-199,69; p=0,002).Conclusões: A insuficiência renal aguda foi ocorrência comum nos pacientes com sepse, fazendo parte de um quadro de disfunção de múltiplos órgãos e sistemas, particularmente nos pacientes com diagnóstico de choque séptico, estando associada a aumento da probabilidade de morte nesses pacientes graves. O uso de drogas vasoativas foi o único fator de risco para mortalidade em pacientes com sepse e insuficiência renal aguda que se manteve na análise multivariada. Estes resultados apontam para a importância do tratamento precoce dos quadros de sepse grave a tempo de prevenir a evolução para choque séptico e para insuficiência renal.


Aims: To investigate the determinants of prognosis in patients with severe sepsis and acute renal failure. Methods: We included all patients older than 18 years admitted to the intensive care unit of University Hospital of Londrina (Paraná state) between May 2007 and June 2008 with a diagnosis of severe sepsis or septic shock. Results: We analyzed 67 patients, whose average age was 61±18 years; 47 (70.1%) had acute renal failure and 18 (26.9%) required dialysis. Mortality was higher in patients with acute renal failure (85.1%) compared with patients without acute renal failure (35.0%, p<0.001). There was need for mechanical ventilation in 53 (79.1%) patients and vasoactive drugs in 51 (76.1%) patients. Risk factors that were associated with higher mortality in the bivariate analysis were the APACHE II score (p=0.02), SOFA (p=0.03), vasoactive drugs (p<0.01) and mechanical ventilation (p=0.01). In multivariate analysis, vasoactive drugs remained significant, with OR of 25.33 (95% CI 3.21-199.69, p=0.002). Conclusions: Acute renal failure was a common occurrence in patients with sepsis, as part of a framework of multiple organ systems and, particularly in patients with septic shock. Acute renal failure was associated with increased likelihood of death in these severely ill patients. Use of vasoactive drugs was the only risk factor for mortality in patients with sepsis and acute renal failure which remained in the multivariate analysis. These results point to the importance of early treatment of severe sepsis in time to prevent progression to septic shock and renal failure.


Assuntos
Fatores de Risco , Insuficiência Renal , Mortalidade , Sepse
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